Deus é Fiel

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terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Subsídio para as aulas da EBD – Escatologia, o estudo das últimas coisas


Subsídio para as aulas da EBD – Escatologia, o estudo das últimas coisas
O texto áureo é categórico em descrever que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhos, ou seja, será um perigo marcado com muitas dificuldades. Já a verdade prática sintetiza o estudo escatológico a uma doação de esperança para os salvos.
Portanto, o estudo a respeito dos últimos acontecimentos, traz para os salvos a esperança e muito regozijo. Já para os ímpios a ocorrência das últimas coisas trará desolação, dor e desespero.
I – O ESTUDO DA ESCATOLOGIA
Escatologia é o estudo sistemático das últimas coisas.
Lima de maneira didática divide o estudo da escatologia em duas partes: escatologia geral e escatologia individual (p. 9).
A escatologia geral abrange os seguintes estudos:
O fim dos tempos, o arrebatamento da igreja, a grande tribulação, a vinda de Cristo, o milênio, o juízo final e o perfeito estado eterno.
Já a escatologia individual corresponde com os seguintes temas:
O estado intermediário, a ressurreição dos mortos e o destino final.
Sobre a temática, escatologia, Horton assim descreve:
O que a Bíblia diz a respeito dos últimos eventos da vida e da história não é mera reflexão. O Gênesis demonstra que Deus criou de conformidade com um plano que incluía sequência, equilíbrio, correspondência e clímax. Todas as coisas não acontecem por acaso. Depois, de Adão e Eva haverem pecado, Deus lhes fez a promessa de que o descendente da mulher esmagaria a cabeça da serpente (Gn 3.15; cf. Ap 12.9). A partir daí a Bíblia desdobra paulatinamente um plano de redenção com promessas feitas a Abraão (Gn 12.3), a Davi (2 Sm 7.11,16) e aos profetas do Antigo Testamento. Promessas estas que preveem a vinda de Jesus e seu triunfo final. O Evangelho garante-nos ainda que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo (Fp 1.6). Isto é: a Bíblia inteira focaliza o futuro. Um futuro assegurado pela própria natureza de Deus (p.609).
Logo, para Horton fica notável que a escatologia não é mera reflexão e que a mesma é importante para o cristão, porque corresponde ao futuro. Futuro que se caracteriza em ser tido como a esperança dos crentes, principalmente por se tratar da ressurreição dos que já morreram e também por se trata a respeito do arrebatamento da Igreja.
Sobre a esperança assim Ralph Riggs (Apud, Horton) descreve:
A ressurreição e translação dos santos possui uma extensão de glória que não conseguimos compreender... Virá o tempo em que o Espírito Santo nos envolverá no seu poder, transformará o nosso corpo pela sua força, e nos transportará para a glória... Essa será a manifestação dos filhos de Deus, a gloriosa liberdade dos filhos de Deus... O clímax triunfante da obra do Espírito Santo (p. 615).
II – A PREOCUPAÇÃO COM FINS DOS TEMPOS
Sobre a data referente à vinda do Senhor Jesus, muitos já se manifestaram com o objetivo, marcar data específica, porém concernente aquele dia e hora não cabe ao homem buscar discernir. O necessário é estar preparado para o momento exato e tão esperado por todos os cristãos de todos os tempos, isto é, o momento do arrebatamento da Igreja.
O inaceitável é que líderes cristãos tomem posse de tamanha baboseira e marquem a data para o retorno de Jesus.
III – INTERPRETAÇÕES ESCATOLÓGICAS
Há termos em destaque no estudo da Doutrina das Últimas Coisas que são fundamentais para conhecimento dos estudantes da Bíblia Sagrada.
Os pré-tribulacionistas são os que defendem o retorno de Jesus anterior aos sete anos de tribulação sobre a terra. Logo, o propósito da Grande Tribulação não é para a Igreja, mas para os israelitas.
Os pré-milenistas defendem que o retorno de Jesus será anterior ao milênio.
Os pré-milenistas  entendem as profecias do AT, bem como as de Jesus e do NT, de modo tão literal como seus contextos admitem. Reconhecem que o modo mais simples de interpretar essas profecias é colocar a Segunda Vinda de Cristo, a ressurreição dos crentes e o tribunal de Cristo antes ao Milênio, depois quais haverá uma soltura temporária de Satanás, seguida por sua derrota final. Então virá o julgamento do Grande Trono Branco do restante dos mortos, e finalmente, o reino eterno dos novos céus e nova terra (HORTON, p.631).
Também é importante saber sobre os pré-milenistas.
Dentro do pé-milenialismo, em geral, existe uma variedade de pontos de vista acerca do arrebatamento da Igreja, os quais incluem o pré-milenialismo pré-tribulacional e pós-tribulacional. Em outras palavras os pré-tribulacionistas estão divididos quanto as suas opiniões de quando o arrebatamento ocorrerá em relação à Tribulação e ao Milênio (LAHAYE, p.348).
Já os midi-tribulacionistas acreditam e defendem que a igreja passará pela metade da Grande Tribulação.
Os pós-tribulacionistas ensinam que a Igreja passará pela Grande Tribulação.
Há também os pós-milenistas que ensinam ser o Milênio uma extensão da Era da Igreja.
Por fim, os amilenista ensinam que não haverá milênio. Estes e muitos pós-mileninstas são considerados preteristas, ou seja, defendem que muitos dos temas escatológicos já aconteceram.
Referência Bibliográfica
HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática, uma perspectiva pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.
LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
LIMA, Elinaldo Renovato de. O Final de todas as coisas, esperança e glória para os salvos. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.

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