Deus é Fiel

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segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Subsídio para a Escola Bíblica Dominical – A Manifestação da Graça da Salvação

Subsídio para a Escola Bíblica Dominical – A Manifestação da Graça da Salvação
A verdade prática, assim está escrita: A Graça de Deus emanou do seu coração amoroso para salvar o homem perdido, por meio do sacrifício vicário de Cristo Jesus.
O termo vicário, latim vicarius, significa o que faz às vezes de outro, ou seja, o substituto. Logo, a morte de Cristo é uma morte substitutiva, isto é, Jesus morreu em nosso lugar. O ser humano por causa do pecado original estava morto em seus delitos, portanto, necessário seria que alguém morresse para salvar os seres humanos, porém, a pessoa que oferece para tal obra deveria ser, um ser humano e ao mesmo tempo ser perfeito. Por isso, a narrativa Bíblica se centraliza na encarnação do Verbo. Jesus se fez homem com o objetivo, morrer pela e para salvar a humanidade.
O termo graça faz referência ao favor imerecido outorgado por Deus ao ser humano. Por meio da graça Deus predestina, chama, justifica, glorifica (Rm 8.30) e capacita por meio da fé. O objetivo da graça se resume na ação de Deus salvar o homem do poder e da condenação do pecado.
I – A MANIFESTAÇÃO DA GRAÇA DE DEUS
1. A Graça. Biblicamente, a graça conforme a sua abrangência poderá ser comum, no que corresponde aos favores de Deus para toda a humanidade, com propósito manter a vida e os recursos básicos para a manutenção da vida do ser humano. Há também na Bíblia a narrativa da graça especial que é obtida mediante a fé na obra vicária de Cristo na cruz, pela qual, Deus salva e outorga aos cristãos o direito de filhos de adoção.
Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens (Tt 2.11), neste versículo três aspectos da graça são expostos:
 O primeiro aspecto, a graça de Deus, isto indica que a graça pertence a Deus que é Santo, Fiel e Justo.
Segundo, a graça se há manifestado, que corresponde a manifestação de Jesus Cristo, logo o que era preparação na antiga aliança, torna se visível na nova aliança, pois o verbo se fez carne (Jo 1.14) a manifestação do verbo é a manifestação da graça outorgando paz (Jo 16. 33), vida em abundância (Jo 10.10) e principalmente o direito a vida eterna (Jo 17.3).
E em terceiro, trazendo salvação a todos os homens, o que tornou possível graça a manifestação do Senhor Jesus.
A graça se há manifestado, “epifania”, termo grego utilizado para descrever a aparição do sol ao amanhecer. Isto é, epifania corresponde à aparição de alguém ou de alguma coisa que estava invisível.
Nos versículos seguintes o apóstolo Paulo trata se dos meios da graça. São recursos da graça especifica; os ensinos das Escrituras Sagradas, as ordenanças (batismo e santa ceia), o serviço cristão, a oração, a comunhão, o batismo no Espírito Santo, os dons espirituais (profecia, interpretação, variedades de línguas, cura, fé, operação de maravilhas, discernimento de espíritos, palavra de sabedoria e palavra da ciência) e por fim a esperança da vinda do Senhor Jesus Cristo no dia do arrebatamento da igreja.
A graça ensina ao cristão guardar com viva esperança a vinda da glória de Deus e ter como memorial a obra da salvação realizada por Cristo na cruz.
2. Santificação. A santificação é um dos três aspectos da salvação que estão interligados entre si, os outros são a justificação e a glorificação.
No que corresponde ao tempo:
A justificação ocorreu quando o cristão estava no mundo, isto é, no passado.
A santificação ocorre enquanto o cristão palmilha em direção ao céu, isto é, no presente.
A glorificação ocorrerá quando o cristão chegar ao céu, isto é, futuro.
No que corresponde à definição:
A justificação é um ato da graça.
A santificação é o crescer na graça.
A glorificação é o desfrutar da graça.
No que corresponde à abrangência:
A justificação é momentânea.
A santificação se prolonga por toda a vida.
A glorificação se estende pela eternidade.
Por fim, a justificação liberta o indivíduo da penalidade do pecado. A santificação liberta-o do poder do pecado. Enquanto, a glorificação liberta-o da presença do pecado.
II – A CONDUTA DO SALVO EM JESUS
Os cristãos têm como obrigação pagar seus impostos e no tempo das eleições participarem ativamente da votação. Porém, as obrigações não estão limitadas com as descrições acima, também é dever dos cristãos a submissão ao governo (Lc 20.25; Rm 23.1; 2 Pe 2.17), entretanto tal submissão só será possível enquanto o Estado não for contrário aos princípios bíblicos, pois se o Estado se mostrar contrário aos princípios da Bíblia Sagrada, o cristão deverá Temer a Deus e confiar no agir Divino em prol da Igreja.
Como igreja é de responsabilidade de cada cristão orar pelas autoridades que estão em eminência (1 Tm 2.1,2).
A ética cristã exige dos cristãos:
Não infamar, isto é, não caluniar. Ao contrário deverá fazer o bem.
Não ser contencioso, isto é, não brigar ou não causar conflitos.
Ser modesto, isto é, ser simples, ser prudente, ou seja, ser ovelha.
Mostrar mansidão, isto é, ser humilde e manso para com todos.
O homem carnal é caracterizado:
Pela loucura. O melhor exemplo de tal loucura foi expresso pelo Senhor Jesus ao tratar do homem que construiu a casa sobre a areia (Mt 7.26).
Pela desobediência. As consequências da desobediência de Adão são notáveis nos dias atuais.
Pelo extravio. Isto é, pelo abandono das coisas de Deus.
Pela concupiscência. Isto é, pelo desejo exagerado.
Pela malícia e inveja. Para Calvino a inveja corresponde com o tipo de pessoa que se ofende com a excelência de outrem.
Pelo ódio. Pelo não gostar do próximo. Fato que poderá levar a atos maiores, como por exemplo, o assassinato.
III – AS BOAS OBRAS E O TRATO COM OS HEREGES
As obras tem poder para definir a salvação de alguém? Não. O que as obras demonstram é que tal pessoa possui um desejo ardente em ajudar o próximo. E conforme o líder Tiago, o cristão que assim faz demonstra a salvação, pois a fé sem as obras é morta, logo a fé com as obras é viva.
Os hereges são grupos de indivíduos que destroem a unidade da igreja, e para isto, utilizam da palavra de Deus com ensinamentos errôneos. Para tais pessoas vale o lema apologético: “texto sem contexto, torna-se pretexto para o surgimento de heresias”.

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