Deus é Fiel

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terça-feira, 22 de setembro de 2015

Em todo o tempo ama o amigo


Em todo o tempo ama o amigo
Texto: Em todo o tempo ama o amigo; e na angústia nasce o irmão (Provérbio 17.17).
O livro de Provérbios é uma obra tida como uma coleção de adágios e exortações.
O livro de Provérbios possui duas partes básicas:
Sendo a primeira, narrada nos capítulos 1-9, tem como temática central a sabedoria;
E, a segunda, se encontra nos capítulos 10-31, onde a temática se estende a provérbios curtos, outorgando advertência a respeito da loucura, língua, preguiça, adultério, amizade e embriaguez.
Sobre a amizade no texto em análise percebe-se que o amor ao amigo deverá ser desenvolvido em todo o tempo, e na angústia, nascerá o irmão.
Amigo é aquele que quer bem ao outro
A primeira verdade a se observar é que o amigo quer o melhor para o outro.
Verdade ratificada nas palavras de Jó:
“Ao que está aflito devia o amigo mostrar compaixão, ainda ao que deixasse o temor do Todo Poderoso” (Jó 6.14).
Pois, para Jó amigo é aquele que mostra compaixão até mesmo quando o amigo se afasta da presença de Deus.
Também confirmada por Salomão:
“O homem que tem muitos amigos pode congratular-se, mas há amigo mais chegado do que um irmão” (Pv 18.24).
Porque, para Salomão o amigo é mais chegado do que um irmão, porém, outra verdade presente neste versículo, é a importância do aumento numérico de amigos, pois quem tem muitos amigos deverá receber parabéns.
E por fim, Jesus confirma esta verdade:
“Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor, mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer” (Jo 15.15).
Logo, para Jesus o amigo sabe tudo a respeito do outro.
Garantias de uma amizade
A história Bíblica que narra à amizade de Davi e Jônatas proporciona aos leitores da Bíblia a seguinte compreensão: há garantias em uma autêntica amizade.
“E Jônatas se despojou da capa que trazia sobre si e a deu a Davi, como também as suas vestes, até a sua espada, e o seu arco, e o seu cinto” (1 Sm 18.4).
Despojou da capa que trazia. Logo, Jônatas outorgou segurança a Davi. A primeira garantia da autêntica amizade é a segurança outorgada ao outro no que se refere aos elementos naturais. O melhor exemplo confere ao apoio ao amigo nas enfermidades.
Doou a sua veste. Logo, Jônatas demonstra confiança em Davi. A segunda garantia da autêntica amizade é a confiança mútua.
Doou sua espada e o seu arco. Logo, Jônatas outorga proteção a Davi. Pois, a terceira garantia da autêntica amizade é a proteção no que confere aos ataques humanos. Isto é, não abandonar o amigo quando este é vítima de calúnia.
Doou seu cinto. Logo, Jônatas demonstra a justiça necessária na amizade (Is 11.5). Ser justo na amizade é ser verdadeiro. Falar a verdade até no momento em que a mesma venha a ferir o amigo, porém palavras certas deverão ser ditas na hora certa.
Sendo amigo de Deus
Ser amigo de Deus conforme Tiago é torna-se inimigo do mundo (Tg 4.4). Pois, o mundo material engloba os prazeres materiais da vida humana. A este tipo de mundo Tiago escreve relatando que aqueles que fazem amizade, tornam-se inimigos de Deus e infiéis. Portanto, Tiago anteriormente tinha citado em sua carta um exemplo de amigo de Deus, e este é Abraão, patriarca que não desacreditou na promessa de Deus para com a sua vida. Sendo Abraão amigo de Deus não duvidou da Palavra do Senhor (Tg 2.23).
Portanto, toda amizade terá como elemento básico afinidade e amor. Afinidade corresponde ao sentimento de afeto o que proporciona igualdade. Já o amor indica aproximação ou inclinação para com a outra pessoa, no que se refere ao amor entre amigos, isto é, inclinação com compaixão para com o outro.

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