Deus é Fiel

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segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Subsídio para aulas da EBD – A Família que sobreviveu ao Dilúvio


Subsídio para aulas da EBD – A Família que sobreviveu ao Dilúvio
A verdade prática é categórica em afirmar que apesar da corrupção generalizada do mundo atual, é possível manter nossa família nos padrões da Palavra de Deus.
A verdade prática outorga ênfase para com a instituição família e também para com a Palavra de Deus. A família poderá ser definida pelas seguintes palavras, conjunto de pessoas que possui mesma origem, e poderá ser dividida para melhor compreensão em tipos diferentes, como por exemplo, família nuclear e família extensiva.
Já sobre a Palavra de Deus há uma citação de João Calvino que proporciona riquezas espirituais:
Leia os escritos dos maiores oradores e filósofos do mundo, reconheço que te atrairão, deleitarão e comoverão as tuas afeições de modo maravilhoso; mas se te dedicares, em seguida, à leitura da Palavra de Deus, ela te afetará tão poderosamente, entrará tão profundamente no teu coração, tomará posse de tal maneira dos teus sentimentos mais íntimos, que o poder da oratória e o da filosofia parecerão como nada em comparação com ela.
Logo, a família que for conduzida pela Palavra será uma família abençoada em todos os sentidos.
I – DEUS ANUNCIA O DILÚVIO
O capítulo 5 de Gênesis relata a genealogia de Sete, que se inicia com Adão e encerra com Noé e seus filhos. Noé foi o décimo depois de Adão, filho de Lameque, e o seu nome tem como significado repouso; “E chamou o seu nome Noé, dizendo: Este nos consolará acerca de nossas obras e do trabalho de nossas mãos, por causa da terra que o Senhor amaldiçoou” (Gênesis 5.29).
O anúncio do dilúvio e a causa deste tão extraordinário acontecimento ocorreram pelo seguinte motivo à violência. A violência se propaga com a junção dos descendentes de Sete com os de Caim, daí gigantes nasceram sobre a Terra e passaram a serem temidos. Com o aumento da violência Deus prometeu destruir os habitantes que não ouvisse a Palavra para o arrependimento.
Porém, como nunca havia chovido sobre a terra, os homens não acreditaram na mensagem. Logo, assim como foram nos dias de Noé, será também na vinda do Filho do Homem. Naquele período os homens acreditavam mais na tecnologia do que na Palavra de Deus, assim como nos dias atuais.
II – A CONSTRUÇÃO DA ARCA
Noé era justo e sábio. Segundo registros da antiguidade Noé tinha conhecimento da medicina e foi um exímio conhecedor dos animais. Pois, Noé foi o marcador de tempo, tanto para com as gerações anteriores e posteriores do dilúvio. Mas, a missão de Noé era construir a arca (Gn 6.14) e conduzir à mesma a sua família e os animais.
A palavra arca no hebraico significa um objeto flutuante, aqui neste texto. A arca construída por Noé possuía a capacidade de carga correspondente a 300 vagões ferroviários. E alguns calculam que a mesma poderia compor cerca de 7.000 tipos de animais. Já outros estudiosos acrescenta a capacidade da arca a dez mil espécies de mamíferos, aves, répteis e anfíbios, calculando dois de todas as espécies dentro da arca, pois o espaço daria para 35.200 animais, aproximadamente.
III – O DILÚVIO
O dilúvio foi o castigo divino universal sobre o mundo em que a sociedade era marcada por uma tríplice característica:
Maldade (Gn 6.5).
Corrupção (Gn 6.11).
E violência (Gn 6.13).
O versículo 11 do capítulo 7 está escrito que as fontes do grande abismo foram rompidas, provavelmente ocorreu naquele instante: vulcões e terremotos na terra, ocasionado à evaporação e o firmamento que compunha a atmosfera foi naquele instante transformada no dilúvio.
IV – O JUÍZO DE DEUS
O dilúvio foi um juízo universal de Deus para com aqueles que não deram crédito na mensagem pregada por Noé, assim também, aqueles que não derem crédito na Palavra do Senhor, pregada pela igreja, sofrerão o juízo divino de Deus.
Dentre tantos tipos de juízos tratados na Bíblia, cinco são de suma importância para análise:
Primeiro: o julgamento dos pecados dos homens na cruz de Cristo (Jo 13.31).
Segundo: o julgamento das obras dos crentes diante do Tribunal de Cristo (Rm 14.10).
Terceiro: o julgamento das nações vivas, na parousia de Cristo (Mt 25.32).
Quarto: o julgamento de Israel, na volta de Cristo (Ez 20.33, Mt 19.28).
Quinto: o julgamento do Grande Trono Branco (Ap 20.11-15). O Juízo Final não é uma hipótese é um acontecimento que está determinado por Deus para julgar e condenar os ímpios sem nenhuma apelação.
 Palavra Final: A vida era seguida da melhor maneira possível, sem preocupações e com toda a atividade diária; comiam, bebiam, casavam e davam em casamento (Mt 24.37). Porém, a relação social e espiritual não era focada pela harmonia, pois, a terra estava cheia de violência (Gn 6.11), e viu Deus a terra, e eis que a mesma estava corrompida (Gn 6.12). Nos dias hodiernos a realidade é idêntica aos dias de Noé, por isso, o Senhor Jesus alerta para a necessidade da vigilância. A maldade, a violência e a corrupção são fenômenos espirituais marcantes desta geração. Assim, como Noé foi fundamental para marcação de um novo tempo, o tempo de restauração, a igreja deverá ser nos dias atuais o instrumento de Deus para fazer deste tempo um tempo de restauração e de bênção.

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