Subsídio para aulas da EBD – A Família que
sobreviveu ao Dilúvio
A verdade prática é categórica em afirmar que
apesar da corrupção generalizada do mundo atual, é possível
manter nossa família nos padrões da Palavra de Deus.
A verdade
prática outorga ênfase para com a instituição família e também para com a
Palavra de Deus. A família poderá ser definida pelas seguintes palavras,
conjunto de pessoas que possui mesma origem, e poderá ser dividida para melhor
compreensão em tipos diferentes, como por exemplo, família nuclear e família
extensiva.
Já sobre a
Palavra de Deus há uma citação de João Calvino que proporciona riquezas
espirituais:
Leia os escritos dos maiores
oradores e filósofos do mundo, reconheço que te atrairão, deleitarão e
comoverão as tuas afeições de modo maravilhoso; mas se te dedicares, em
seguida, à leitura da Palavra de Deus, ela te afetará tão poderosamente,
entrará tão profundamente no teu coração, tomará posse de tal maneira dos teus
sentimentos mais íntimos, que o poder da oratória e o da filosofia parecerão
como nada em comparação com ela.
Logo, a
família que for conduzida pela Palavra será uma família abençoada em todos os
sentidos.
I –
DEUS ANUNCIA O DILÚVIO
O capítulo 5
de Gênesis relata a genealogia de Sete, que se inicia com Adão e encerra com
Noé e seus filhos. Noé foi o décimo depois de Adão, filho de Lameque, e o seu
nome tem como significado repouso; “E chamou o seu nome Noé,
dizendo: Este nos consolará acerca de nossas obras e do trabalho de nossas
mãos, por causa da terra que o Senhor amaldiçoou” (Gênesis 5.29).
O anúncio do
dilúvio e a causa deste tão extraordinário acontecimento ocorreram pelo seguinte
motivo à violência. A violência se propaga com a junção dos descendentes de
Sete com os de Caim, daí gigantes nasceram sobre a Terra e passaram a serem
temidos. Com o aumento da violência Deus prometeu destruir os habitantes que
não ouvisse a Palavra para o arrependimento.
Porém, como nunca
havia chovido sobre a terra, os homens não acreditaram na mensagem. Logo, assim
como foram nos dias de Noé, será também na vinda do Filho do Homem. Naquele
período os homens acreditavam mais na tecnologia do que na Palavra de Deus,
assim como nos dias atuais.
II – A CONSTRUÇÃO
DA ARCA
Noé era justo
e sábio. Segundo registros da antiguidade Noé tinha conhecimento da medicina e
foi um exímio conhecedor dos animais. Pois, Noé foi o marcador de tempo, tanto
para com as gerações anteriores e posteriores do dilúvio. Mas, a missão de Noé era
construir a arca (Gn 6.14) e conduzir à mesma a sua família e os animais.
A palavra
arca no hebraico significa um objeto flutuante, aqui neste texto. A arca
construída por Noé possuía a capacidade de carga correspondente a 300 vagões ferroviários.
E alguns calculam que a mesma poderia compor cerca de 7.000 tipos de animais.
Já outros estudiosos acrescenta a capacidade da arca a dez mil espécies de
mamíferos, aves, répteis e anfíbios, calculando dois de todas as espécies
dentro da arca, pois o espaço daria para 35.200 animais, aproximadamente.
III – O
DILÚVIO
O dilúvio
foi o castigo divino universal sobre o mundo em que a sociedade era marcada por
uma tríplice característica:
Maldade (Gn
6.5).
Corrupção
(Gn 6.11).
E violência
(Gn 6.13).
O versículo
11 do capítulo 7 está escrito que as fontes do grande abismo foram rompidas,
provavelmente ocorreu naquele instante: vulcões e terremotos na terra,
ocasionado à evaporação e o firmamento que compunha a atmosfera foi naquele
instante transformada no dilúvio.
IV – O JUÍZO
DE DEUS
O dilúvio
foi um juízo universal de Deus para com aqueles que não deram crédito na
mensagem pregada por Noé, assim também, aqueles que não derem crédito na
Palavra do Senhor, pregada pela igreja, sofrerão o juízo divino de Deus.
Dentre
tantos tipos de juízos tratados na Bíblia, cinco são de suma importância para
análise:
Primeiro: o
julgamento dos pecados dos homens na cruz de Cristo (Jo 13.31).
Segundo: o
julgamento das obras dos crentes diante do Tribunal de Cristo (Rm 14.10).
Terceiro: o
julgamento das nações vivas, na parousia de Cristo (Mt 25.32).
Quarto: o
julgamento de Israel, na volta de Cristo (Ez 20.33, Mt 19.28).
Quinto: o
julgamento do Grande Trono Branco (Ap 20.11-15). O Juízo Final não é uma
hipótese é um acontecimento que está determinado por Deus para julgar e
condenar os ímpios sem nenhuma apelação.
Palavra
Final: A vida era seguida da
melhor maneira possível, sem preocupações e com toda a atividade diária;
comiam, bebiam, casavam e davam em casamento (Mt 24.37). Porém, a relação
social e espiritual não era focada pela harmonia, pois, a terra estava cheia de
violência (Gn 6.11), e viu Deus a terra, e eis que a mesma estava corrompida
(Gn 6.12). Nos dias hodiernos a realidade é idêntica aos dias de Noé, por isso,
o Senhor Jesus alerta para a necessidade da vigilância. A maldade, a violência
e a corrupção são fenômenos espirituais marcantes desta geração. Assim, como
Noé foi fundamental para marcação de um novo tempo, o tempo de restauração, a
igreja deverá ser nos dias atuais o instrumento de Deus para fazer deste tempo
um tempo de restauração e de bênção.
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