Deus é Fiel

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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Subsídio para aulas da EBD – A Origem da diversidade cultural da humanidade


Subsídio para aulas da EBD – A Origem da diversidade cultural da humanidade
No período da primeira civilização, ou seja, a civilização anterior ao dilúvio, o pecado se manifestou pela maldade, isto é, por atos perversos e cruéis. Também por atos de corrupção e violência. Já no período pós-dilúvio além destes pecados a narrativa histórica expõe que a construção da torre de babel se formalizaria em culto idólatra. Portanto, aqui suje a idolatria no contexto histórico da humanidade. Imagine quantas consequências à humanidade já sofreu por causa do pecado da idolatria, adorando aquele que não nada pode fazer (Sl 115. 4-8).
I – A TORRE DE BABEL
Assim como dos descendentes de Caim houve indivíduos que somaram com conquistas no campo das ciências, também dos descendentes de Cam surgiram nomes que de certa forma contribuíram com conquistas que viesse a ajudar as demais civilizações. Ninrode segundo fatos históricos seria o primeiro a domesticar animais, fato que é importante até os dias atuais.
 Havia uma única língua falada, logo não existiam barreiras culturais e nem geográficas. Por não haver barreiras geográficas o mandamento cultural de povoar a terra demonstrava que não seria obedecido.
Para não haver dispersão (provavelmente por Ninrode, segundo alguns estudiosos) foi planejada a construção da torre de Babel.  Construção que ratifica a presença do orgulho, pois “ vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra” Gn 11.4.  
O pastor Andrade enfatiza:
A soberba adora monumentos. Faraó ergueu as pirâmides. Nabucodonosor, os jardins suspensos. Nero, a nova Roma. Quanto aos governantes atuais, constroem grandes edifícios, mas são incapazes de estender, aos mais pobres, serviços tão básicos e mínimos como redes de água e esgoto (p. 103).
II – A CONFUSÃO DE LÍNGUAS
O povo era um, de mesma língua e com um único propósito edificar uma cidade e uma torre cujo cume tocasse nos céus (Gn 11. 4). A união não é algo ruim, mas aquela geração tinha como meta opor se a autoridade de Deus. Com propósitos opostos a vontade de Deus, assim sendo Deus confundiu a língua daquela geração para que um não entendesse a linguagem do outro.
O capítulo 10 de gênesis relaciona os descendentes de Noé conforme “sua famílias, segundo suas línguas, suas terras e suas políticas” (Gn 10.5, 20, 31).
a)        Segundo suas famílias; corresponde a questão etnológica, ou seja, a origem antropológica, racial. Assim sendo os três troncos da povoação da terra: Sem, Cam e Jafé.
b)        Segundo suas línguas; corresponde a questão glotológica, ou seja, a origem de cada povo estava inteiramente relacionada à suas origens e formação.
c)          Segundo suas terras; que corresponde a questão geográfica, ou seja, a posse de terras pelos povos pós-dilúvio.
d)        Segundo suas nações; que corresponde a questão política. Administração de um grupo por representação de uma pessoa com caráter governamental.
III – A MULTIPLICIDADE LINGUÍSTICA E CULTURAL
Uma única língua falada outorgaria como vantagem o conhecimento sem os perigos que representam as traduções (ANDRADE, p.104), porém como desvantagem haveria facilidade dos descendentes de Cam desviar a atenção dos descendentes de Sem e Jafé (ANDRADE, p. 105).
A construção da torre demonstrava que havia um medo por parte daquela geração. O medo era concernente a um novo dilúvio, mas mesmo assim os homens daquela geração buscaram satisfazer a coragem na ação humana do que em buscar e confiar em Deus.
Portanto, pelo Evangelho Deus busca unificar a humanidade e não há barreira para a pregação do Evangelho transformador de Cristo Jesus.
No primeiro instante o orgulho e a autossuficiência revelaram que a geração do pós-dilúvio tinha esquecido a aliança que Deus havia feito com Noé.
 Mesmo com o dilúvio vindo sobre a terra os homens continuaram com os antigos hábitos que desagradava à pessoa de Deus.  Deus não muda, Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente (Hb 13.8).
Portanto não deixemos que os pecados desta geração cause em nós separação para com a pessoa de Deus.
Referência
ANDRADE, Claudionor. O Começo de todas as coisas, estudo sobre o livro de Gênesis. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.

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