Deus é Fiel

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domingo, 23 de outubro de 2016

Subsídio para aula da E.B.D: As consequências das Escolhas Precipitadas

As consequências das Escolhas Precipitadas
Para tudo na vida é necessário fazer escolhas. Porém, há momentos em que o ser humano toma decisões não pensadas, e isto se caracteriza com os maus resultados. Ou seja, boas escolhas outorgarão bons resultados e, maus resultados são provenientes de escolhas não pensadas.
Há algumas verdades sobre as escolhas tomadas: as escolhas determinarão o futuro do indivíduo, a maioria das escolhas é tomada em tempo de crises, boas escolhas bons resultados e más escolhas maus resultados.
As escolhas determinarão o futuro. As escolhas do presente determinarão o futuro e para que as escolhas não produzam efeitos negativos é necessário que o indivíduo reflita bem na decisão a ser tomada. Antes de cada decisão é necessário refletir nos seguintes conselhos.
Antes de uma decisão é necessário buscar a vontade de Deus. A vontade de Deus é boa, perfeita e agradável (Rm 12.2).
Buscar conhecer a realidade vivenciada por outras pessoas. A sociedade atual erra por não aprender com os erros dos outros. Se cada ser humano na observação dos erros cometidos por outros os evitassem, a sociedade não seria tão entregue aos males da pós-modernidade.
Ouvir pessoas certas. É um grande erro não saber escutar as pessoas certas. Roboão deixou de escutar os anciãos para escutar os jovens que cresceram com ele. Já a viúva de 2º Reis capítulo 4, escutou a pessoa certa, o profeta de Deus.
A maioria das escolhas é tomada em meio às crises. Crise tem como significado as aflições vivenciadas no dia a dia. É também sinônima de agonia, angústia, dor, carência, insuficiência, instabilidade, e dentre tantas, é definida pela palavra: desequilíbrio.
Boas escolhas bons resultados.
Escolhas não pensadas, maus resultados. Os obreiros em especial deverão ter cautela nas escolhas, pois se em algum momento alguma escolha for tomada sem ser pensada a vida ministerial poderá entrar em colapso. Três são os principais inimigos do obreiro que não deixa que o mesmo pense em suas escolhas: pessoa do outro sexo, dinheiro e o orgulho.
I – O CUIDADO COM AS ESCOLHAS
A obediência de Abraão proporcionou a ele a prosperidade de Deus. Portanto, por meio da obediência e confiança, Deus prospera os cristãos em todos os tempos.
Abraão escolheu obedecer a Deus. A obediência conduz o cristão a confiar no Senhor. Portanto, com o patriarca Jó aprende-se que nem sempre as crises são definidas pelas escolhas erradas da vida, pois Jó era íntegro a Deus, mas mesmo assim perdeu tudo o que tinha.
No caso de Jó a crise não foi o resultado da desobediência ou da falta de acertos nas escolhas, mas tratava-se de uma provação. A provação de Jó se resume na palavra PERCA e elas foram:
Perca dos bens matérias: em um momento para outro o patriarca perdeu toda riqueza.
Perca de seus filhos: antes que o primeiro mensageiro terminasse a mensagem o segundo já aproximava e transmitia a mais dolorosa de todas as más notícias daquele dia: “a morte dos filhos”.
Perca da saúde física: Jó foi ferido com uma chaga maligna da cabeça aos pés.
Perda do incentivo da esposa: as palavras da esposa de Jó foram: amaldiçoa a Deus e morre (Jó 2.9).
Portanto, da vivência de Jó fazendo aplicação à vida de cada cristão entende-se que tudo ocorre para o bem do crente (Rm 8.28).
Retornando a história do patriarca Abraão nota-se que Deus o prosperou no Egito, isto porque a prosperidade do cristão vem do Senhor.
II – LÓ É ATRAÍDO POR AQUILO QUE VÊ
A prosperidade requer que o beneficiado seja excelente administrador das bênçãos outorgadas por Deus. Deus prosperou a Abraão e a Ló, sendo que a prosperidade tornou-se um problema, pois estava gerando conflito entre os pastores de ambos. O conflito surge quando há necessidade de escolha entre situações que podem ser consideradas incompatíveis.
O diálogo deve ser a decisão primária a ser escolhida pelo líder. Abraão era um exímio líder, verdade percebida por duas atitudes: primeira, Abraão chama Ló para conversar; e segunda atitude, Abraão escutou e respeitou a escolha de Ló.
Bons líderes são bons ouvintes. Ouvir as pessoas de sua equipe contribui para seu sucesso e para o desenvolvimento delas. Ao ouvir as ideias e opiniões delas, principalmente antes de você tomar decisões, você lhes dá uma chance de colaborar mais... Essa é uma das melhores formas de fazer com que comecem a pensar de modo criativo (MAXWELL, p. 133).
Com Ló se aprende que as escolhas não poderão ter como decisão, o que se apresenta ser melhor para os olhos.
Sendo que atitude de respeito, compreensão, contribuição, cooperação, amizade, amor, tolerância e gratidão são elementos positivos que encurtam o caminho de quem faz a vontade de Deus... As consequências inevitáveis aconteceram e, mesmo que Ló procurasse ter uma vida de retidão onde vivia, não conseguiu dominar o ímpeto de sua família, perdendo a autoridade sobre sua mulher e suas filhas, as quais se corromperam com o estilo de vida depravado daquela cidade (Gn 19.14,16,17). Ló escolheu segundo o espírito do mundo representado por Sodoma e Gomorra (CABRAL, p.61).
III – LÓ, UM CASO DE PROSPERIDADE E PERDAS
Os resultados desagradáveis para Ló foram ocorrendo gradualmente:
Em primeiro lugar, Ló enfrentou uma grande guerra, pois decisões precipitadas se resumem em tempos conturbados.
Em continuidade as percas sofridas por Ló, percebe-se que no momento da destruição de Sodoma e Gomorra, a mulher de Ló se tornou em uma pedra de sal.
E em terceiro, no julgamento de Sodoma, Ló perdeu tudo o que tinha.
Por fim, as filhas de Ló tiveram filhos com o próprio pai.
Portanto, resultados são provenientes de escolhas. Boas escolhas, bom resultados; más escolhas, maus resultados.
Referência:
MAXWELL, Jonh C. A arte de formar líderes. Rio de Janeiro: Thomas Nelson, 2011.

CABRAL, Elienai. O Deus de toda provisão, esperança e sabedoria divina para a Igreja em meio às crises. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.

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