As consequências das Escolhas
Precipitadas
Para tudo na vida é necessário fazer
escolhas. Porém, há momentos em que o ser humano toma decisões não pensadas, e isto
se caracteriza com os maus resultados. Ou seja, boas escolhas outorgarão bons
resultados e, maus resultados são provenientes de escolhas não pensadas.
Há algumas verdades sobre as escolhas tomadas:
as escolhas determinarão o futuro do indivíduo, a maioria das escolhas é tomada
em tempo de crises, boas escolhas bons resultados e más escolhas maus
resultados.
As escolhas determinarão o futuro. As
escolhas do presente determinarão o futuro e para que as escolhas não produzam
efeitos negativos é necessário que o indivíduo reflita bem na decisão a ser
tomada. Antes de cada decisão é necessário refletir nos seguintes conselhos.
Antes de uma decisão é
necessário buscar a vontade de Deus. A vontade de Deus é
boa, perfeita e agradável (Rm 12.2).
Buscar conhecer a
realidade vivenciada por outras pessoas. A sociedade atual
erra por não aprender com os erros dos outros. Se cada ser humano na observação
dos erros cometidos por outros os evitassem, a sociedade não seria tão entregue
aos males da pós-modernidade.
Ouvir pessoas certas. É um grande erro não saber escutar as pessoas
certas. Roboão deixou de escutar os anciãos para escutar os jovens que
cresceram com ele. Já a viúva de 2º Reis capítulo 4, escutou a pessoa certa, o
profeta de Deus.
A maioria das escolhas é tomada em meio às crises. Crise tem como significado as aflições vivenciadas no dia
a dia. É também sinônima de agonia, angústia, dor, carência, insuficiência,
instabilidade, e dentre tantas, é definida pela palavra: desequilíbrio.
Boas escolhas bons resultados.
Escolhas não pensadas, maus resultados. Os obreiros em especial deverão ter cautela nas escolhas,
pois se em algum momento alguma escolha for tomada sem ser pensada a vida
ministerial poderá entrar em colapso. Três são os principais inimigos do
obreiro que não deixa que o mesmo pense em suas escolhas: pessoa do outro sexo,
dinheiro e o orgulho.
I – O CUIDADO COM AS
ESCOLHAS
A obediência de Abraão proporcionou a ele a
prosperidade de Deus. Portanto, por meio da obediência e confiança, Deus
prospera os cristãos em todos os tempos.
Abraão escolheu obedecer a Deus. A obediência
conduz o cristão a confiar no Senhor. Portanto, com o patriarca Jó aprende-se
que nem sempre as crises são definidas pelas escolhas erradas da vida, pois Jó
era íntegro a Deus, mas mesmo assim perdeu tudo o que tinha.
No caso de Jó a crise não foi o resultado da desobediência
ou da falta de acertos nas escolhas, mas tratava-se de uma provação. A provação
de Jó se resume na palavra PERCA e elas foram:
Perca dos bens matérias: em um momento para outro o patriarca perdeu
toda riqueza.
Perca de seus filhos:
antes que o primeiro mensageiro terminasse a mensagem o segundo já aproximava e
transmitia a mais dolorosa de todas as más notícias daquele dia: “a morte dos
filhos”.
Perca da saúde física: Jó
foi ferido com uma chaga maligna da cabeça aos pés.
Perda do incentivo da
esposa: as palavras da esposa de Jó foram: amaldiçoa
a Deus e morre (Jó 2.9).
Portanto, da vivência de Jó fazendo aplicação
à vida de cada cristão entende-se que tudo ocorre para o bem do crente (Rm
8.28).
Retornando a história do patriarca Abraão
nota-se que Deus o prosperou no Egito, isto porque a prosperidade do cristão
vem do Senhor.
II – LÓ É ATRAÍDO POR AQUILO
QUE VÊ
A prosperidade requer que o beneficiado seja excelente
administrador das bênçãos outorgadas por Deus. Deus prosperou a Abraão e a Ló,
sendo que a prosperidade tornou-se um problema, pois estava gerando conflito entre
os pastores de ambos. O conflito surge quando há necessidade de escolha entre
situações que podem ser consideradas incompatíveis.
O diálogo deve ser a decisão primária a ser
escolhida pelo líder. Abraão era um exímio líder, verdade percebida por duas
atitudes: primeira, Abraão chama Ló para conversar; e segunda atitude, Abraão escutou
e respeitou a escolha de Ló.
Bons líderes são bons ouvintes. Ouvir as pessoas de sua equipe
contribui para seu sucesso e para o desenvolvimento delas. Ao ouvir as ideias e
opiniões delas, principalmente antes de você tomar decisões, você lhes dá uma
chance de colaborar mais... Essa é uma das melhores formas de fazer com que comecem
a pensar de modo criativo (MAXWELL,
p. 133).
Com Ló se aprende que as escolhas não poderão
ter como decisão, o que se apresenta ser melhor para os olhos.
Sendo que atitude de respeito, compreensão, contribuição,
cooperação, amizade, amor, tolerância e gratidão são elementos positivos que
encurtam o caminho de quem faz a vontade de Deus... As consequências inevitáveis
aconteceram e, mesmo que Ló procurasse ter uma vida de retidão onde vivia, não
conseguiu dominar o ímpeto de sua família, perdendo a autoridade sobre sua
mulher e suas filhas, as quais se corromperam com o estilo de vida depravado
daquela cidade (Gn 19.14,16,17). Ló escolheu segundo o espírito do mundo
representado por Sodoma e Gomorra (CABRAL, p.61).
III – LÓ, UM CASO DE
PROSPERIDADE E PERDAS
Os resultados desagradáveis para Ló foram ocorrendo
gradualmente:
Em primeiro lugar, Ló enfrentou uma grande
guerra, pois decisões precipitadas se resumem em tempos conturbados.
Em continuidade as percas sofridas por Ló, percebe-se
que no momento da destruição de Sodoma e Gomorra, a mulher de Ló se tornou em
uma pedra de sal.
E em terceiro, no julgamento de Sodoma, Ló
perdeu tudo o que tinha.
Por fim, as filhas de Ló tiveram filhos com o
próprio pai.
Portanto, resultados são provenientes de
escolhas. Boas escolhas, bom resultados; más escolhas, maus resultados.
Referência:
MAXWELL,
Jonh C. A arte de formar líderes. Rio
de Janeiro: Thomas Nelson, 2011.
CABRAL,
Elienai. O Deus de toda provisão,
esperança e sabedoria divina para a Igreja em meio às crises. Rio de
Janeiro: CPAD, 2016.
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