Deus é Fiel

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segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Subsídio para aula da E.B.D: A Provisão de Deus no Monte do Sacrifício

Subsídio para aula da E.B.D: A Provisão de Deus no Monte do Sacrifício
O texto áureo confirma a fé de Abraão em Deus. Conhecendo a pessoa de Deus o patriarca sabia que não era agradável ao Senhor o sacrifício de pessoas. Porém, Abraão não questionou e foi obediente até o fim.
O nome de Deus presente no capítulo em estudo é Jeová-Jireh, o Senhor Proverá.
Nesse nome, Jeová se manifestou a Abraão como aquele que provê todas as necessidades dos seus servos. Isso aconteceu quando Abraão estava preparando-se para oferecer seu filho Isaque em sacrifício sobre um altar de pedras, conforme o pedido de Deus (CABRAL, p.14).
I – FÉ PARA SUBIR O MONTE DO SACRIFÍCIO
Abraão foi provado no limite da capacidade humana: oferecer em sacrifício o seu único filho. Percebe-se que anteriormente ao nascimento de Isaque o patriarca já tinha um filho com Agar (Gn 16). Porém, a descrição a respeito de Isaque ser o único filho, corresponde em ser Isaque o filho da promessa, o filho que outorgou o riso de Deus a Abraão e a Sara.
O sacrifício deveria ser no Monte Moriá, do hebraico Moriyah, significa escolhido por Deus. No monte escolhido por Deus, o patriarca Abraão, homem escolhido por Deus deveria oferecer o seu filho, Isaque em sacrifício, sendo também Isaque escolhido por Deus, o cumprimento profético ao patriarca.
Possivelmente Abraão, Isaque e os servos do patriarca caminharam por uma distância de 80 km, percurso desenvolvido em três dias (Gn 22.4). Sendo que o início da caminhada tinha ocorrido pela madrugada, pois as tarefas difíceis e penosas geralmente eram executadas de manhã por causa do intenso calor do meio-dia nessa região (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p. 62).
II – PROVAÇÃO NO MONTE DO SACRIFÍCIO
Do início da caminhada até o local do sacrifício percebem-se três palavras que sintetiza a história Bíblica: amor, obediência e fé.
Deus queria provar se havia ainda alguma coisa mais forte no coração de Abraão, algum sentimento que fosse capaz de superar o amor a Deus (CABRAL, p.47).
Não há erro algum no ato de um pai amar os seus filhos, porém amar a Deus deverá está acima de todas as coisas. Quando Deus pediu ao patriarca o seu filho, estava naquele momento provando no máximo os sentimentos de Abraão, assim também nos dias atuais, Deus prova os sentimentos de seus filhos para confirmar o amor destes para com Ele.
Abraão passou nessa prova, porque não discutiu com Deus seu pedido, mas dispôs-se a obedecer-lhe sem reservas (CABRAL, p. 47).
Abraão não questiona o pedido de Deus. O patriarca obedece a Deus. O segredo para viver o melhor de Deus está presente na ação do patriarca Abraão. Não é cabível ao cristão questionar o agir de Deus, mas obedecer aos decretos divinos.
Em Gênesis 22.5, nota-se a fé de Abraão:
E disse Abraão a seus moços: ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e, havendo adorado, tornaremos a vós.
Tornaremos a vós é descrição verbal do patriarca que confirma a sua fé em Deus.
Há três possibilidades para explicar essas palavras de Abraão: (1) ele estava mentido para os servos, a fim de ganhar tempo; (2) ele estava tão desiludido que não raciocinava mais quando falava; (3) ele realmente acreditava que voltaria com o seu filho. (de acordo com Hebreus 11.17,19, essa é a teoria mais correta.) Abraão ouvira, muitas vezes, a promessa de Deus de formar uma nação a partir de Isaque..., e ele ainda acreditava nesta promessa (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p. 62).
Nos momentos finais Deus prover, assim foi com o patriarca Abraão, logo de uma maneira sobrenatural, suas palavras (Abraão) sobre a provisão divina para o holocausto se tornaram realidade (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p. 63).
III – JESUS, O CORDEIRO DE DEUS NO MONTE DO SACRIFÍCIO
Segundo a tradição cristã os malfeitores que foram crucificados com Jesus eram chamados de Dimas e Gestas. E a cruz de Jesus pesava aproximadamente 130 quilos. Foi Ele crucificado na hora terceira (Mc 15.25) e morto um pouco mais da hora nona (Mc 15.34-37).
Três atitudes são ilustradas pelas pessoas que se aproximaram da cruz de Cristo. A primeira atitude corresponde com os soldados que se posicionaram com indiferença.  A segunda atitude refere aos religiosos que posicionaram em oposição. Já a terceira atitude corresponde com os próximos de Jesus que esteve ao lado dEle no pé da cruz, isto se refere a simpatia.
A morte de Jesus foi uma expiação pelos pecados da humanidade. Expiar o pecado é cobri-lo, apaga-lo e perdoar o transgressor.
A morte de Jesus também foi uma propiciação, isto é, foi o aplacar da ira de Deus, pois o sacrifício de Jesus proporciona reconciliação com Deus e justificação mediante o sangue derramado pelo Cordeiro de Deus que tira o pedado da humanidade. Logo, a morte de Jesus foi uma substituição (Rm 5.6). Por fim, a morte de Jesus na cruz foi redenção e reconciliação para todos aqueles que se aproximarem da mensagem do evangelho.
Referência:
ALLEN, Ronaldo B. RADMACHER, Earl D. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Antigo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

CABRAL, Elienai. O Deus de toda provisão, esperança e sabedoria divina para a Igreja em meio às crises. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.

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