Deus é Fiel

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segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Subsídio para aula da E.B.D: Abraão, a Esperança do Pai da Fé

Abraão, a Esperança do Pai da Fé
Abraão é um dos maiores vultos da história da humanidade. Dele descendem os judeus e os árabes. Estes últimos por parte de Ismael. De Abrão, pai da altura passou a ser chamado Abraão, que tem por significado pai de uma multidão de nações (Gn 17.5). Foi chamado aos 75 anos de idade (Gn 12.4), teve o nome mudado aos 99 anos de idade (Gn 17.1) e teve o seu filho aos 100 anos de idade (Gn 21.5).
Dentre as características de Abraão três em especial chamam atenção: primeira, foi chamado de amigo de Deus (Is 41.8); segunda característica, é chamado de o fiel Abraão (Gl 3.9) e por fim, como terceira característica, é considerado como o pai de todos nós (Rm 4.16).
I – A CHAMADA DE DEUS
Conforme a narrativa Bíblica três são os tipos de chamados de Deus na vida daqueles que se aproximam do Senhor: Deus os chama para serem salvos, Deus os chama para servir e Deus os chama para serem glorificados.
Logo, se percebe que Abraão foi chamado por Deus, pois Deus tinha como projeto resgatar o homem do pecado. Para a concretização deste projeto Deus chamou Abraão, e desde surgiria a Israel, e de Israel nasceria o Salvador da humanidade.
Quando Deus chama alguém, este alguém está sendo vocacionado para fazer parte do projeto divino.
Abraão ao obedecer o chamado estaria sendo porta-voz da bênção do Senhor para muitas vidas. Mas, para que as bênçãos se tronassem reais na vida dos membros das nações era necessário que o patriarca acreditasse no projeto divino. Pois, o chamado de Abraão foi pela fé (Hb 11.8). Isto indica que o patriarca não poderia palmilhar por vista (2 Co 5.7), mas por ser justo viveu pela fé (Rm 1.17) e o mesmo sabia que sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6).
II – A PROVISÃO DE DEUS
O chamado de Deus para com Abraão exigiu do patriarca a mudança de localidade. Mudança de Ur dos caldeus para Canaã (Gn 11.31). A primeira mudança que Deus requer do ser humano ao chamá-lo é que o mesmo mude de atitudes. Atitude é a tendência de uma pessoa em julgar tais objetos como bons ou ruins, desejáveis ou indesejáveis. Portanto, há atitudes que menosprezam o próprio ser das pessoas, tais como atitudes egoístas, que não visualizam a vontade de Deus para si.
A renúncia da terra, da parentela e da casa são demonstrações do preço elevado pago por Abraão (Gn 12.1). Abraão renunciou a terra natal, o conforto do lar, os amigos, o tradicional estilo de vida, o direito de habitar entre os teus, o direito de ter uma velhice tranquila e o direito de dirigir a sua própria vida. Renunciar é abrir mão de bens pessoais para servir a outros conforme a vontade de Deus.
Na jornada de Abraão uma lição divina torna-se notável: as promessas de Deus não são garantia de que não enfrentaremos crises, dificuldades e oposições (Revista, p.24).
Abraão foi provado: primeiro em deixar sua terra; segundo, em conviver com a realidade da escassez da terra e a esterilidade de sua esposa por 25 anos após receber a promessa divina. E havia fome naquela terra; e desceu Abrão ao Egito, para peregrinar ali, porquanto a fome era grande na terra (Gn 12.10).
O cristão deverá ter atitude, porém esta atitude não poderá invalidar a Palavra de Deus. Abraão desce ao Egito e por esta atitude quase perdeu a esposa e assim perderia a promessa divina. Tal fato não ocorreu por causa da ação do Senhor, pois Deus não desistiu de seu plano para com o Abraão. Logo, assim também Deus não desistiu dos alunos da EBD, mesmos que estes tenham cometido alguns erros.
III – AS PROMESSAS DE DEUS NA VIDA DE ABRAÃO
E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra (Gn 12.2,3).
No presente texto há três descrições claras da benção de Deus na vida de Abraão:
A benção de Deus em Abraão seria multiplicativa, progressiva e abrangente.
Multiplicativa em se tratar que de Abraão surgiria uma grande nação, isto é, de um indivíduo um povo. Também, por multiplicar inúmeras bênçãos na vida do patriarca.
Progressiva por se tratar do reconhecimento da pessoa de Abraão no decorrer da história.
E por fim, abrangente, pois não só à nação que surgiria do patriarca que seria abençoada, mas também todas as famílias da terra se tornariam abençoadas no patriarca Abraão.
Deus supre a caminhada. Tal afirmativa é notória na vida de Abraão, pois o mesmo aos setenta e cinco anos era incompleto, em se tratando, da ausência de um filho. Deus chama o patriarca. O patriarca obedece, logo vem o primeiro resultado, o nascimento do filho da promessa.
Porém, antes que a promessa do filho se concretizasse Deus mudou o nome de Abrão para Abraão. Quando o ser humano obedece ao chamado, primeiramente Deus muda o nome do mesmo, retirando todo o significado de dor, sofrimento, angústia e de exaltação, para um nome que indique bênção.

Abraão não ficou preso em um passado esquecido por seus sucessores. Todavia, a experiência de vida de Abraão em conhecer e obedecer ao chamado de Deus para a sua vida fez do mesmo um dos personagens mais ilustre da história da humanidade. A importância do patriarca não estar limitada na escrita bíblica, ganhou campo e dimensão gigantesca. Tal dimensão foi conquistada pela obediência ao chamado.

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