Deus é Fiel

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segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Subsídio para aula da E.B.D: Adorando a Deus em Meio a Calamidade

Adorando a Deus em Meio a Calamidade
Conforme a verdade prática, a nossa fé em Deus leva-nos a adorá-lo em meio às crises e dificuldades. Fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem (Hb 11.1). Crises e dificuldades são obstáculos que limitam ações, mas que não descrevem o fim para aqueles que esperam em Deus, sendo assim o cristão deverá em toda circunstância adorar ao Senhor.
I – REINO DO NORTE E DO SUL

O sétimo período da época de Israel é conhecido como o período do reino dividido. Este período vai de 975 a.C até 606 a.C. Durou cerca de 350 anos. Os escritos Bíblicos deste momento histórico encontram se nos livros de 1º Reis a 2º Crônicas.
A palavra de Deus não volta vazia (Is 55.11) para cumprimento profético o reino de Israel se dividiu, pois assim Deus usou o profeta Aías (1 Re 12.15). Todavia, há atitudes vivenciadas no contexto histórico que ocasionou tal discrepância nacional.
1- Roboão, o rei da divisão do reino. O nome Roboão significa ele faz o povo aumentar, porém com atitude egoísta ocorreu o contrário no longo da sua administração, Israel se dividiu. Roboão é descendente direto de Davi com isto o mesmo faz parte do cumprimento da promessa de Deus a Davi. A aliança de Deus com Davi é incondicional e assegura três coisas a nação israelita: um trono, um reino e um rei (2 Sm 7. 8-17).
2- As causas da divisão do reino. Salomão em meio a sua sabedoria foi conduzido por desejos carnais. Nos livros de Provérbios e de Eclesiastes o rei Salomão expõe regras básicas para uma vida bem sucedida, portanto na prática o próprio Salomão buscou ser bem sucedido nos prazeres da carne e também na busca do poder. Tais atitudes proporcionou ao rei Salomão alianças iníquas com nações pagãs (1 Re 11.1,2).   No decorrer das alianças realizadas por Salomão o seu coração foi pervertido e conduzido ao pecado da idolatria (1 Re 11.8). O que ocasionou a indignação do Senhor para com Salomão, e por isso o reino seria rasgado da mão do filho de Salomão (1 Re 11.9-13). Se a primeira causa da divisão do reino de Israel foi o pecado de Salomão a segunda causa era propósito de Deus para manter um remanescente fiel através de Judá (1 Re 11.13).
3- Cumprimento profético nos dias de Roboão. O erro de Roboão foi o de não saber escolher o conselho ideal para a solução do problema vigente. Dois são os tipos de conselhos proferidos: o conselho que outorga êxito (1 Re 12.7) e o conselho que outorga o insucesso. O primeiro não se caracteriza com o que o indivíduo quer ouvir, porém é o conselho que o indivíduo necessita. Já o segundo é o tipo de conselho que todos desejam ouvir, todavia não é o tipo de conselho que dará fruto. Que tipo de conselho define as suas escolhas?
4- Situação pós-divisão do reino de Israel.
A- Reino do sul. Também conhecido como o reino de Judá, formado pelas tribos; Judá e Benjamim. No total o reino do sul teve 20 reis em uma única dinastia. Com duração aproximada de 350 anos. E teve como capital política e religiosa a cidade de Jerusalém. Dentre os 20 reis do reino do sul poucos fizeram o que era reto aos olhos do Senhor, dentre eles Ezequias e Josias (2 Re 18,3;22.2).   Ao contrário da retidão destes líderes os demais seguiram os maus caminhos do reino do norte e em destaque o rei Manassés. Pelos pecados cometidos pelos reis e pelo povo do sul, Deus proferiu através de Isaias o cativeiro de Judá (Is 6.11,12;39.6) e por meio de Jeremias a duração do cativeiro (Jr 25.11,12).
B- Reino do norte. Também conhecido como reino de Israel formado por dez tribos e teve como primeiro rei Jeroboão. Em todo período histórico do reino do norte 19 foram o número dos monarcas, porém não de uma mesma dinastia, mas de 9 dinastias diferentes. Jeroboão por medo de perder a liderança fundou um falso sistema religioso, fazendo dois bezerros de ouro e pondo os em Betel e em Dã (1 Re 12. 26-30). Portanto, com Onri foi fundada a cidade de Samaria que mais tarde seria a capital política do reino do norte. Portanto, no ano de 722 a.C o reino do norte tornou-se cativo da Assíria (1 Re 17. 6,7).
II – O REI JOSAFÁ
Em 2º Crônicas 17.1-19, percebe-se atitudes inteligentes de Josafá que se transformaram em benefícios.
Primeira atitude andou nos primeiros caminhos de Davi (v.3).
Segunda atitude buscou a Deus e andou nos mandamentos do Senhor (v.4). Como benefícios recebidos pelas duas atitudes iniciais o Senhor confirmou o reino de Josafá e este teve riquezas e glória em abundância (v.5).
Terceira atitude exaltou-se o seu coração em seguir os caminhos do Senhor (v.6).
Quarta atitude enviou os mestres para ensinarem a Lei do Senhor ao povo (vv.7-9). Todos os reinos das terras que estavam em roda de Judá temeram o Senhor e outorgavam presentes ao rei Josafá.
Ele entendeu de início que o seu reino prosperaria se voltasse a servir a Deus. Então ele enviou seus príncipes por todas as terras do reino de Judá para ensinarem ao povo acerca do Deus de Israel mediante a obediência e o respeito à Lei e aos mandamentos do Senhor. Para tirar o povo da crise econômica e espiritual, Josafá cria fortemente que só haveria uma reforma verdadeira e segura se o povo voltasse a reconhecer a soberania de Deus. Seus príncipes, sacerdotes e levitas se dedicaram a visitar todos os lugares do reino ensinando a Palavra de Deus (CABRAL, p.115).
III – JOSAFÁ E SEUS INIMIGOS
Em meio aos benefícios recebidos da parte de Deus o rei Josafá passou a confiar em suas forças tomando decisões sem a direção divina. Fato ratificado na ação de Josafá em se aparentar com Acabe. Sobre a aliança desenvolvida com Acabe veio a Palavra do Senhor ao rei Josafá por meio do profeta Jeú: devias tu ajudar ao ímpio e amar aqueles que ao Senhor aborrecem?
Na crise vivenciada por Josafá verificada nas ameaças dos inimigos percebe-se que o rei compreendeu que em todas as circunstâncias é necessário que o homem, por maior ou menor que seja, deverá buscar o Senhor, e Josafá apregoa um jejum em toda nação de Judá. Logo, em meio aos inimigos os judeus não precisariam lutar, mas crer no Senhor, pois estariam seguros (2 Cr 20.20).
Referência:

CABRAL, Elienai. O Deus de toda provisão, esperança e sabedoria divina para a Igreja em meio às crises. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.

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