Deus é Fiel

Deus é Fiel

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

500 anos da Reforma Protestante, Lutero se levantou e eu?

500 anos da Reforma Protestante, Lutero se levantou e eu?
No dia 31 de outubro de 2017 comemorará 500 anos em que Martinho Lutero definitivamente demonstrou repúdio à venda de indulgência, ação realizada pela igreja que tinha como justificativa o perdão dos pecados. Atitude em que menosprezava a obra vicária de Jesus na cruz, assim como também outorgava à igreja poder que apenas pertence ao Senhor Jesus, salvar os perdidos e libertar os cativos.
O presente estudo tem como objetivo compreender biblicamente e sociologicamente a importância da reforma para cada cristão em particular. De certa forma analisar o decorrer histórico das igrejas da Ásia, assim como averiguar os pilares da Reforma, e compreender o chamado privativo de Deus para com os teus.
Panorama das Igrejas da Ásia
Para muitos estudiosos as setes Igrejas da Ásia podem ser definidas historicamente em períodos diferentes. Éfeso corresponde com a Igreja apostólica (30 a 100 d.C), Esmirna com a Igreja perseguida (100 a 313 d.C), Pérgamo com a Igreja mundana, estatal (313 a 590 d.C), Tiatira com a Igreja papal (590 a 1517 d.C), Sardes com a Igreja da Reforma, morta (1517 a 1730 d.C), Filadélfia com a Igreja missionária (1730 até o arrebatamento), e Laodicéia com a Igreja morna (1730 até a segunda fase da Segunda Vinda de Jesus).
Portanto, não pode esquecer-se da interpretação literária concernente às setes Igrejas no que corresponde ao período em que João recebeu a revelação apocalíptica. De fato, não se pode esquecer também da aplicabilidade de cada Igreja no decorrer histórico do cristianismo. Isto é, no período hodierno há características de cada Igreja da Ásia presente no cristianismo.
Os pilares e os princípios da Reforma
A verdadeira religião estar baseada nas Escrituras Sagradas – Religião Bíblica, nada substitui a autoridade da Bíblia. No período a leitura bíblica era proibida pela igreja, porém Deus por meio dos reformadores outorgou ao povo o direito da leitura da Bíblia, sendo que os reformadores afirmavam categoricamente que a Bíblia continha as regras de fé e prática.
A religião deve ser racional e inteligente – Religião Racional. Logo, toda superstição era rejeitada, sendo que a Bíblia é fonte de entendimento e o conhecimento da verdade proporciona libertação.
A religião é pessoal, cada um pode se aproximar do Senhor – Religião Pessoal. Não há necessidade de intermediário para adorar ao Senhor, o Senhor Jesus eliminou a separação que existia entre o homem e Deus, pois o véu do templo se rasgou de alto a baixo, permitindo a aproximação do indivíduo para com o Salvador.
A religião não pode e nem dever ser formalista, mas deverá ser espiritual – Religião Espiritual.
A religião nacional corresponde à ênfase outorgada pela igreja aos elementos culturais – Religião Nacional. O valor outorgado a linguagem local para o culto em adoração a Deus.
É válido definir e compreender os cinco princípios que se notabilizaram com a reforma protestante: soli Deo Gloria (glória somente a Deus), sola fide (somente a fé), sola Gratia (somente a graça), sola Chistus (somente Cristo), e sola scriptura (somente as Escrituras).
Compreendendo o chamado
Aos escolhidos Deus outorgou missões nobres para serem executadas. Noé teve como missão executar a tarefa de construir uma arca e apregoar a mensagem de arrependimento (Gn 6. 13-22). Jonas teve como missão executar a tarefa de pregar a mensagem de arrependimento em Nínive (Jn 1.2). Moisés teve como missão guiar, proteger, amar, em suma, liderar um povo numeroso no deserto (Êx 3.8). Davi teve como missão firmar o reino israelita (1 Sm 16. 12,13). Elias teve como missão dentre tantas, ungir a Eliseu como sucessor (1 Re 19.16). Os doze discípulos tiveram como missão pregar o evangelho primeiro às ovelhas perdidas da casa de Israel, a curar os enfermos, a limpar os leprosos, a ressuscitar os mortos e a expulsar os demônios (Mt 10. 6-8).
Os benefícios por servir a Cristo são para a vida presente e para a vida futura nos céus de glória (Mt 19. 29).
Um dos propósitos do chamado é poder exercer uma missão nobre que glorifique ao Senhor Jesus. E dentre outras pode citar que o chamado de Deus tem como propósitos:
O aperfeiçoamento dos santos (Ef 4.12).
E a edificação do corpo de Cristo (Ef 4.12).

E por fim, os que são chamados Deus outorga poder espiritual. Este poder não é para que o cristão venha a ser superior aos outros e a se vangloriar, mas o poder é outorgado para que vidas venham a ser abençoadas e libertas em Cristo Jesus (Mc 16.16-18).

Nenhum comentário:

Postar um comentário