Deus é Fiel

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segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Subsídio da E.B.D: Salvação - o amor e a misericórdia de Deus

Salvação - o amor e a misericórdia de Deus
O objetivo geral da presente lição é mostrar que a salvação é resultado do amor misericordioso de Deus; e como objetivos específicos: apresentar o maravilhoso amor de Deus; explicar a misericórdia de Deus no plano da salvação; e, analisar o amor, a bondade e a compaixão na vida do salvo.
Deus por meio do amor e da misericórdia tem outorgado perdão, proporcionando aos que crerem a salvação. A presente lição tem como pontos centrais para contato: o amor de Deus; Deus é misericordioso; e, o amor, bondade e compaixão na vida dos salvos.
O maravilhoso amor de Deus
Primeiramente é necessário saber que Deus é amor. Logo, percebe-se que Deus ama aqueles que o reconhece, assim também como ama aqueles que o rejeita. A história de Oséias relata o amor do marido à esposa situação que corresponde diretamente com a demonstração de amor de Deus para com Israel. Amor incondicional. O único que ama de maneira incondicional é Deus, explicação categoricamente definida na Sua pessoa e no Seu nome, pois Deus é amor “Ele nunca deixará de ser quem Ele é. Eis aí algo, que parece que Deus não pode fazer: Ele não pode escolher não amar, pois isso fere sua essência” (POMERENING, 2017, p. 42,43).
Pomerening diferencia a manifestação do amor de Deus da manifestação do amor dos homens, da seguinte maneira:
O amor de Deus manifesta-se terno e compassivo, muito acima do amor humano, que é apenas responsivo (2017, p. 43).
O amor demonstrado pelo ser humano é responsivo por indicar a condicionalidade.  Porém, o amor de Deus tem como objetivo a salvação dos pecadores mediante a propagação do Evangelho do Senhor Jesus, por isso, o amor de Deus é terno e compassivo.
O evangelista João escreve o versículo chave da Bíblia que relata a respeito do amor de Deus (Jo 3.16), texto que mostra o amor divino sendo terno e compassivo. Talvez não exista outro versículo na Bíblia que tenha sido tão completamente explicado como este; quiçá não exista outro versículo que possa ser tão pouco esclarecido. A maioria dos jovens pregadores faz sermões tendo por base esse versículo; mas os pregadores de mais idade aprendem que o seu sentido deve ser sentido e refletido, e não falado (ELLICOTT, apud CHAMPLIN, 2002, p. 311).
Champlin assim acrescenta a respeito do amor de Deus:
Deus, sendo um ser inteligente, tem consciência da existência deste mundo e ama a todos os homens que nele habitam. De alguma maneira, posto que indefinida, exceto conforme entendemos as pessoas, Deus possui qualidades emocionais. O seu amor é a mais alta forma de amor, a mais pura, ao ponto de ser chamado de amor, conforme lemos no trecho de I João 4:8. Esse princípio de amor, que faz com que Deus tenha o destino perfeito do homem, a sua felicidade e a sua utilidade perfeita e cumprimento da existência, sempre perante os seus olhos, e que é a força central motivadora de todas as suas ações para com os homens, também é compartilhado pelo homem, para ser exercido em direção aos seus semelhantes (2002, p. 311).
Deus é misericordioso
A palavra misericórdia do grego eleos permite compreender a compaixão de Deus para com aqueles que sofrem por necessidades específicas, que se encontram em estado de angústia e endividados sem soluções favoráveis de suas dívidas (POMERENING, 2017, p. 45). Percebe-se que a misericórdia de Deus corresponde com o favor imerecido para com os homens, pois estes seriam condenados, mas no prover do amor divino encarnado na misericórdia permite que estes sejam justificados e santificados em Cristo.
A misericórdia divina é demonstrada na ação de Deus em justificar os ninivitas e não em os condenar como queria o profeta Jonas (Jn 4.2).
Jonas tinha que entender que: quanto à pessoa de DEUS, Ele é um Pai bondoso, misericordioso, paciente e grande em benignidade. Ele tanto castiga como manifesta o seu grande amor, quando há verdadeiro arrependimento.
(...)
A lição que Deus ensina para Jonas por meio desse ato é que se ele não fosse nada para a sua existência, e declarava uma raiva por causa da sua perda, justificando assim a sua ira, como é que Deus não poderia manifestar compaixão para com o povo da cidade de Nínive?
Deus tem paciência com os pecadores, é isso que aprendemos nesse acontecimento envolvendo Jonas (GOMES, 2016, p.73).
Amor, bondade e compaixão na vida do salvo
Há três dimensões para compreender a ação do amor.
Dimensão vertical, amor a Deus. O amor a Deus por parte do homem deve ser exclusivo (Mt 6.24), alicerçado na gratidão (Lc 7.42), obediente (Jo 14.15) e comunicativo (BARCLAY, 2010, p. 74).
Dimensão horizontal, amor ao próximo. O amor ao próximo é definitivamente fruto do Espírito.
Dimensão interior, amor a si mesmo. O indivíduo só poderá amar a Deus se amar a si mesmo. Da mesma forma o indivíduo só amará o próximo se a amar a si mesmo.
Porém, o amor é o antídoto contra o pecado, pois quem ama não peca contra Deus e nem peca em denegrir a imagem de Deus, isto é, o seu próximo. O amor conduz os cristãos à obediência, pois quem ama a Deus obedece a Palavra de Deus. Sempre lembrando que Deus é amor.
Referência:
BARCLAY, W. As Obras da Carne e o Fruto do Espírito. São Paulo: Vida Nova, 2010.
CHAMPLIN. R.N. O Novo Testamento, interpretado versículo por versículo. Volume 2. São Paulo: Hagnos, 2002.

GOMES, Osiel. As obras da carne e o fruto do Espírito. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.

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