A Obra
Salvífica de Jesus Cristo
O objetivo geral da
presente lição é explicar que a obra salvífica de Cristo nos deu
o privilégio de achegarmo-nos a Deus sem culpa e chama-lo de Pai;
e como objetivos específicos: apresentar o
significado do sacrifício de Cristo; explicar como se deu a nossa reconciliação
com Deus; e, discutir a respeito da redenção eterna.
Quatro palavras tornam-se importantes para a compreensão da presente
lição: consumado, vicária, reconciliação e redenção.
Portanto, é necessário saber que a morte de Jesus foi uma expiação pelos
pecados da humanidade. Expiar o pecado é cobri-lo, apaga-lo e perdoar o transgressor.
A morte de Jesus também foi uma propiciação, isto é, foi o aplacar da ira de
Deus. Em terceiro a morte de Jesus foi uma substituição (Rm 5.6). Por fim, a
morte de Jesus na cruz foi e é redenção e reconciliação para todos aqueles que
se aproximam da mensagem do evangelho.
O SACRIFÍCIO DE JESUS
Jesus ofereceu a si mesmo como sacrifício, sendo Ele o verdadeiro e
eficaz sacrifício que aplacou a justa ira de Deus contra o pecado que reina nas
ações da humanidade (Hb 7.27; 9.23,28). Logo, Jesus foi o sacrifício completo,
que não necessitou e nem necessita que outro sacrifício seja realizado, pois
por meio desta obra o pecado pode ser coberto (na Antiga Aliança o sangue do
cordeiro era posto sobre o propiciatório da Arca, feito que significava o
cobrir do pecado), porém, o sacrifício de Jesus de fato perdoa o pecador,
lançando ao esquecimento toda ação pecaminosa por parte dos indivíduos, isto
ocorre quando há o verdadeiro arrependimento (Is 43.25).
A cruz não era para Jesus, então o Messias é o substituto, por ser o
substituto percebe-se que a morte de Cristo na cruz é vicária, isto é,
substitutiva.
Ela
é vicária, isto é, substitutiva, no sentido de alguém que toma o lugar de
outro, como bem afirma Isaías: “[...] mas o Senhor fez cair sobre ele a
iniquidade de nós todos” (Is 53.6 – conforme ainda 2 Co 5.21; 1 Pe 2.24; 3.18),
portanto, Cristo morreu pelos nossos pecados; Ele, porém, era sem pecado (POMMERENING, 2017, p. 55).
O termo grego ἱλαστήριον permite compreender
que a morte vicária de Jesus foi um sacrifício expiatório, ou seja, uma
propiciação pelos pecados da humanidade, tornando assim possível a aproximação
dos que creem na pessoa de Deus.
A NOSSA RECONCILIAÇÃO COM DEUS PAI
O termo presente para definir reconciliação no NT grego é καταλλαγή que
resumidamente significa troca ou mudança, isto é, com base na mensagem do Novo
Testamento percebe-se que corresponde com a troca de inimizade para amizade. De
fato a reconciliação é possível por meio do favor divino.
Para Pommerening:
A reconciliação
é uma obra da graça de Deus somente possível como consequência da obra de Cristo.
Ela é necessária porque nosso relacionamento com Deus estava rompido, pois o
homem pecador não pode ter comunhão com o Deus santo (Is 6.5) – (20017, p. 56).
É necessário entender que o pecado torna-se a causa da inimizade entre
Deus e a humanidade, para mudar tal situação necessário era que uma oferta de
perdão fosse entregue a Deus. Daí o Senhor Jesus se entrega como oferta,
objetivando em seu sacrifício a reconciliação da humanidade para com Deus.
A REDENÇÃO ETERNA
A palavra grega Tetelestai tem como
significado está consumado, em outras palavras está pago. Jesus no
calvário exclamou: está consumado. Logo, percebe-se que Jesus disse que estava
paga a dívida que limitava os que creem a se aproximarem de Deus.
Portanto, a redenção
por parte divina se concretizou, cabe agora ao ser humano aproximar-se de Deus,
pois a redenção altera o estágio de escravidão do pecado para que o indivíduo
viva uma vida liberta de toda obra do pecado, sendo que a redenção é plena,
isto é, a redenção é abrangente, os benefícios da redenção abrange a
eternidade.
Referência:
POMMERENING, Claiton Ivan. A obra da Salvação, Jesus Cristo é o caminho a verdade e a vida.
Rio de Janeiro: CPAD, 2017.
Nenhum comentário:
Postar um comentário