Deus é Fiel

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segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Subsídio da E.B.D: A Obra Salvífica de Jesus Cristo

A Obra Salvífica de Jesus Cristo
O objetivo geral da presente lição é explicar que a obra salvífica de Cristo nos deu o privilégio de achegarmo-nos a Deus sem culpa e chama-lo de Pai; e como objetivos específicos: apresentar o significado do sacrifício de Cristo; explicar como se deu a nossa reconciliação com Deus; e, discutir a respeito da redenção eterna.
Quatro palavras tornam-se importantes para a compreensão da presente lição: consumado, vicária, reconciliação e redenção.
Portanto, é necessário saber que a morte de Jesus foi uma expiação pelos pecados da humanidade. Expiar o pecado é cobri-lo, apaga-lo e perdoar o transgressor. A morte de Jesus também foi uma propiciação, isto é, foi o aplacar da ira de Deus. Em terceiro a morte de Jesus foi uma substituição (Rm 5.6). Por fim, a morte de Jesus na cruz foi e é redenção e reconciliação para todos aqueles que se aproximam da mensagem do evangelho.
O SACRIFÍCIO DE JESUS
Jesus ofereceu a si mesmo como sacrifício, sendo Ele o verdadeiro e eficaz sacrifício que aplacou a justa ira de Deus contra o pecado que reina nas ações da humanidade (Hb 7.27; 9.23,28). Logo, Jesus foi o sacrifício completo, que não necessitou e nem necessita que outro sacrifício seja realizado, pois por meio desta obra o pecado pode ser coberto (na Antiga Aliança o sangue do cordeiro era posto sobre o propiciatório da Arca, feito que significava o cobrir do pecado), porém, o sacrifício de Jesus de fato perdoa o pecador, lançando ao esquecimento toda ação pecaminosa por parte dos indivíduos, isto ocorre quando há o verdadeiro arrependimento (Is 43.25).
A cruz não era para Jesus, então o Messias é o substituto, por ser o substituto percebe-se que a morte de Cristo na cruz é vicária, isto é, substitutiva.
Ela é vicária, isto é, substitutiva, no sentido de alguém que toma o lugar de outro, como bem afirma Isaías: “[...] mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos” (Is 53.6 – conforme ainda 2 Co 5.21; 1 Pe 2.24; 3.18), portanto, Cristo morreu pelos nossos pecados; Ele, porém, era sem pecado (POMMERENING, 2017, p. 55).
O termo grego ἱλαστήριον permite compreender que a morte vicária de Jesus foi um sacrifício expiatório, ou seja, uma propiciação pelos pecados da humanidade, tornando assim possível a aproximação dos que creem na pessoa de Deus.
A NOSSA RECONCILIAÇÃO COM DEUS PAI
O termo presente para definir reconciliação no NT grego é καταλλαγή que resumidamente significa troca ou mudança, isto é, com base na mensagem do Novo Testamento percebe-se que corresponde com a troca de inimizade para amizade. De fato a reconciliação é possível por meio do favor divino.
Para Pommerening:
A reconciliação é uma obra da graça de Deus somente possível como consequência da obra de Cristo. Ela é necessária porque nosso relacionamento com Deus estava rompido, pois o homem pecador não pode ter comunhão com o Deus santo (Is 6.5) – (20017, p. 56).
É necessário entender que o pecado torna-se a causa da inimizade entre Deus e a humanidade, para mudar tal situação necessário era que uma oferta de perdão fosse entregue a Deus. Daí o Senhor Jesus se entrega como oferta, objetivando em seu sacrifício a reconciliação da humanidade para com Deus.
A REDENÇÃO ETERNA
A palavra grega Tetelestai tem como significado está consumado, em outras palavras está pago. Jesus no calvário exclamou: está consumado. Logo, percebe-se que Jesus disse que estava paga a dívida que limitava os que creem a se aproximarem de Deus.
Portanto, a redenção por parte divina se concretizou, cabe agora ao ser humano aproximar-se de Deus, pois a redenção altera o estágio de escravidão do pecado para que o indivíduo viva uma vida liberta de toda obra do pecado, sendo que a redenção é plena, isto é, a redenção é abrangente, os benefícios da redenção abrange a eternidade.
Referência:

POMMERENING, Claiton Ivan. A obra da Salvação, Jesus Cristo é o caminho a verdade e a vida. Rio de Janeiro: CPAD, 2017. 

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