Deus é Fiel

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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Subsídio da E.B.D: O Processo da Salvação


O Processo da Salvação
A presente lição trabalhará três elos da salvação: justificação, regeneração e santificação. Percebe-se que nos três elos há descrições vitoriosas sobre o pecado, isto é, sobre o poder do pecado e a presença do pecado.
I – JUSTIFICAÇÃO POR DEUS
1- A natureza da justificação.
2- A necessidade de Justificação.
3- A impossibilidade da autojustificação.
Comentário:  
A justificação é o elo da salvação que retira a penalidade do pecado. A justificação pode ser entendida em ser: salvação dos pecados praticados no passado. Libertação da penalidade ou da culpa do pecado. Um ato da graça. Momentânea. E ocorre enquanto o indivíduo estiver no mundo.
Entretanto, sem a ressurreição de Jesus não haveria a justificação. A ressurreição foi à confirmação das palavras de Jesus:
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último Dia (Jo 6.54).
A ressurreição de Jesus foi à confirmação de suas obras:
Mas eu tenho maior testemunho do que o de João, porque as obras que o Pai me deu para realizar, as mesmas obras que eu faço testificam de mim, de que o Pai me enviou (Jo 5.36).
A ressurreição de Jesus foi à confirmação de sua vida:
Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos (Mc 10.45).
Jesus ressuscitou ao terceiro dia e por quarenta dias apareceu aos seus discípulos, após subiu ao céu. Jesus é o centro da história do mundo, e sem Ele indivíduo nenhum alcançará a salvação, porque Ele foi entregue por nossos pecados e ressuscitou para nossa justificação (Rm 4.25).
E ainda para outorgar maior conhecimento sobre o tema, justificação, três versículos são necessários para estudo (Rm 3.21,24 e 25).
Mas, agora, se manifestou, sem a lei, a justiça de Deus, tendo o testemunho da Lei e dos Profetas (v.21).
A primeira doutrina fortemente descrita pelo apóstolo Paulo foi à doutrina do pecado. O parágrafo que se inicia em Rm 3.21, demonstra que o apóstolo apresenta uma solução direta para os efeitos negativos do pecado, pois se manifestou, a justiça de Deus. Justiça é um termo muito comum no contexto jurídico. A justiça de Deus se manifestou sem lei, declaração de que a retidão é categoricamente determinante separadamente de qualquer lei (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p.369).
Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus (v.24).
A palavra redenção (gr. apolytrosis), é de natureza econômica e é usado por Paulo em um sentido teológico para descrever como Cristo pagou a penalidade requerida por Deus para os nossos pecados (a saber, a morte), entregando a Sua própria vida na cruz. Quando nós aceitamos a Jesus, Ele nos livra do pecado (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p.397).
Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus (v.25).
A justiça de Deus foi satisfeita pelo intermédio da morte de Jesus sobre a cruz, tendo como objetivo outorgar a remissão dos pecados para todos os que estavam longe da presença de Deus.
II – REGENERADOS PELO ESPÍRITO SANTO
1- A natureza da regeneração.
2- A necessidade de regeneração.
3- Consequências da regeneração.
Comentário:
O novo nascimento é definido pela palavra regeneração, que significa gerar novamente. Termo grego para regeneração é παλιγγενεσία e significa novo nascimento, regeneração, reprodução, sendo que no sentido moral corresponde com mudança pela graça, sendo a mudança da natureza carnal para uma nova vida, ou mudança de uma vida pecaminosa para uma vida santificada. Subentende ainda que regeneração pode ser definida pelas seguintes palavras: retorno, renovação, restauração e restituição.
O novo nascimento não corresponde com a reencarnação, nascer em um novo corpo e em uma nova vida, mas corresponde em mudança de vida e de atitudes por passar a ser morada do Espírito Santo. É nascer da água e do Espírito, verdade que corresponde com o arrepender de todos os pecados, e ser submisso e guiado pelo Espírito Santo.
Algumas referências Bíblicas descrevem a necessidade do novo nascimento por parte dos homens:
Portanto, da mesma forma como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram (Rm 5.12) – todos pecaram, logo é necessário que os que ainda estão no pecado voltem para o Senhor Jesus, pois em Cristo Jesus somos justificados.
Consequentemente, assim como uma só transgressão resultou na condenação de todos os homens, assim também um só ato de justiça resultou na justificação que traz vida a todos os homens (Rm 5.18) – a transgressão resultou na condenação de todos os homens, isto é, o pecado presente na vida do indivíduo efetua na condenação, logo é necessário que os que ainda estão no pecado voltem para o Senhor Jesus, pois a justiça de Cristo resulta na justificação que outorga vida com abundância.
A lei foi introduzida para que a transgressão fosse ressaltada. Mas onde aumentou o pecado, transbordou a graça (Rm 5.20) – o pecado tem aumentado e destruído o convívio entre as pessoas, logo é necessário que haja novo nascimento para que na vida destes transborde a graça de Deus.
III – SANTIFICAÇÃO EM CRISTO
1- Uma consequência da salvação.
2- Um esforço pessoal.
3- O desafio de sermos santos.
Comentário:
A santificação tem início no começo da salvação do cristão. E esta santificação só é possível graça a ação divina em doar o seu único filho para salvar a humanidade (Jo 3.16).
Conforme os Escritos Sagrados à santificação se dá mediante a fé na obra redentora de Jesus; “para lhes abrir os olhos e convertê-los das trevas para a luz e da potestade de satanás para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim” (At 26.18).
Também se dá mediante a palavra de Deus. “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17).
A santificação progressiva também se dá mediante uma vida de oração, “se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 Jo 1.9).
 Assim também como no frequentar a igreja, pois na congregação os santos se reúnem para louvarem a Deus, buscarem a face de Deus e aprenderem de Deus mediante o ensino da Escritura Sagrada.
Por fim, santificação se inicia na aceitação do cristão a Cristo, porém tem o seu clímax e perfeição no retorno de Jesus para buscar a igreja, isto é, no arrebatamento.
Referência:

ALLEN, Ronaldo B. RADMACHER, Earl D. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

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