Deus é Fiel

Deus é Fiel

domingo, 25 de fevereiro de 2018

Subsídio da E.B.D: Contrastes na Adoração da Antiga e Nova Aliança

Contrastes na Adoração da Antiga e Nova Aliança
A presente lição tem como objetivo geral explicitar que a adoração na Nova Aliança está fundamentada no sangue de Cristo. Ratificando a verdade prática, pois a eficácia da adoração neste período da Nova Aliança está no fato de elea estar fundamentada no sangue de Cristo.
A palavra adoração pode ser definida em:
Veneração elevada que se presta a Deus, reconhecendo-lhe a soberania sobre o Universo, o governo moral e a força de seus decretos. Em hebraico temos a palavra sãhâ; e, em grego, proskyneo. Ambos os termos enfatizam o ato de prostração e reverência (ANDRADE, p.19).
A adoração da Antiga Aliança era de característica terrestre, enquanto a adoração na Nova Aliança se define em ser espiritual.
I – O CULTO E SEUS ELEMENTOS NA ANTIGA ALIANÇA
1- O culto e seus utensílios.
2- O culto: seus oficiantes e liturgia.
Comentário:
As três entradas de acesso ao Tabernáculo tinha em sequência os seguintes nomes: caminho, verdade e vida. Logo, quando Jesus afirmou ser o Caminho, a Verdade e a Vida, estava afirmando ser Ele o sacrifício que conduziria a humanidade ao Pai, a direção perfeita que santificaria os crentes e sendo Ele o próprio Deus.
Jesus se tornou o caminho para o Pai por meio da Sua morte e ressurreição. Cristo também é a verdade e a vida. Por ser a verdade, Ele é a revelação de Deus. Por ser a vida, Ele é a ligação entre Deus e nós (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p. 266).
Eu sou o Caminho. Por ser o Caminho Jesus torna-se a direção ao Pai e isto por meio da morte e ressurreição. Para as ciências humanas todos os caminhos levam o homem a Deus, porém conforme a Bíblia Sagrada apenas Jesus o Caminho que leva o indivíduo à presença de Deus.
Em comparação ao período veterotestamentário percebe-se que o pátio do Tabernáculo media 22 metros de largura por 45 metros de comprimento e tinha uma única entrada. A única entrada ao pátio passou a ser chamada de caminho. E no pátio havia o altar dos holocaustos e a pia para purificação.
O altar possuía quatro pontas projetadas como de chifre de animal que significava poder e proteção através do sacrifício. Já a pia era utilizada para purificação onde ocorria a lavagem cerimonial. Para adentarem ao lugar da habitação de Deus os sacerdotes deveriam se lavar na pia.
Sendo Jesus o Caminho, logo Ele próprio é o sacrifício que exerce poder e proteção para todos aqueles que chegaram e chegarão à sua presença (Jo 1.12). Quando a lança perfurou o Senhor Jesus saiu água, isto indica que Ele é a Água da Vida.
Eu sou a Verdade. A segunda entrada do Tabernáculo se chamava verdade, isto é, revelação, portanto sendo Jesus a revelação do Pai percebe-se que Ele próprio é o verbo encarnado que revela o Pai. No lugar santo do Tabernáculo havia três utensílios: mesa dos pães (representava Jesus como o Pão da vida), o castiçal (representava Jesus como a luz do mundo. No evangelho de João (1.1-18) encontra-se a introdução do livro. E na introdução duas coisas são marcantes: a identidade do Verbo e as obras do Verbo. Conforme os versículos 3, 9, 13, e 18 as obras do verbo são criar, iluminar, regenerar e revelar. Portanto, Jesus é a luz que ilumina o mundo), e o Altar do Incenso (representava Jesus como o mediador da Nova Aliança).
Eu sou a Vida. Verdade que indica ser Jesus o próprio Deus. No lugar Santo do Santo havia a Arca da Aliança, que representava Jesus, sendo Ele o próprio Deus. Na arca estavam as pedras da lei, o maná (a presença do maná indicava a providência de Deus para com os israelitas) e também a vara de Arão.
Por fim, se a porta de acesso ao pátio era chamada de Caminho, a porta de acesso ao Lugar Santo era chamada de Verdade e a porta de acesso ao Santo dos Santos era chamada de Vida. Por isso, Jesus disse: Sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim (Jo14.6).
II – A EFICÁCIA DO CULTO NA NOVA ALIANÇA
1- Uma redenção eterna.
2- Uma consciência limpa.
3- Uma herança eterna.
Comentário:
O sacrifício desenvolvido pelo sumo sacerdote teria a eficiência e eficácia por período de um ano, enquanto que a obra desenvolvida pelo Senhor Jesus na cruz tem sua eficiência e eficácia que outorga a oportunidade de vida eterna, logo compreende que Jesus tornou-se filho de um homem, sendo Ele o Filho de Deus, para que os filhos dos homens fossem chamados de Filhos de Deus.
Porém, o sacrifício da Antiga Aliança por ser externo cobria o pecado e não o removia, enquanto que o sacrifício de Cristo remove todo pecado. Os elementos do antigo culto, juntamente com sua simbologia, eram ineficazes porque não tratavam do interior do homem, mas somente do seu aspecto externo (GONÇALVES, p.90), porém, compreende a presente citação com a seguinte continuação: Os sacerdotes na Antiga Aliança ofereciam sacrifícios com sangue de animais; Cristo, porém, entrou no santuário com seu próprio sangue. Ele foi a oferta. Em vez de entrar repetidas vezes, como fazia os antigos oficiantes, Cristo entrou no Tabernáculo celeste uma vez para sempre (GONÇALVES, p.90).
III – A SINGULARIDADE DO CULTO DA NOVA ALIANÇA
1- O santuário celeste.
2- Um sacrifício superior.
3- Uma promessa gloriosa.
Comentário:
A adoração no santuário terrestre teve o seu valor, pois proporcionou aos israelitas a aproximação para com o Senhor em comunhão e em aliança. Já na Nova Aliança por ser o sacrifício de Jesus superior proporciona uma adoração com maior abrangência, sendo esta de ordem espiritual. Nota-se que o tópico conclui com o versículo 28, que trata de uma promessa gloriosa, isto é, da glorificação dos cristãos ou o chamado para a glorificação.
O arrebatamento será a retirada da igreja deste mundo para encontra-se com Jesus e se unir com Ele eternamente. Neste episódio ocorrerá o chamado para a glorificação, ou seja, pessoas que receberam a Cristo e viveram para Cristo receberão da parte de Cristo a concretização da promessa de viver a eternidade ao lado do Senhor e ser semelhante a Ele (Jo 14.2; 1 Jo 3.2).
Referência:
ALLEN, Ronaldo B. RADMACHER, Earl D. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
ANDRADE, Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico, com definições etimológicas e locuções latinas. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

GONÇALVES, José. A supremacia de Cristo: fé, esperança e ânimo na carta aos Hebreus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

Nenhum comentário:

Postar um comentário