Deus é Fiel

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sábado, 3 de fevereiro de 2018

Subsídio da E.B.D: Perseverança e Fé em Tempo de Apostasia

Perseverança e Fé em Tempo de Apostasia
A presente lição tem como objetivo geral conscientizar que para perseverarmos na fé precisamos crescer em Cristo, estar em constante vigilância e confiar nas promessas.
Há três elementos necessários para que o cristão não caia na apostasia, são eles: a perseverança, a fé e a confiança. Sendo, que estes elementos deverão ser mantidos em corroboração às promessas de Deus. A apostasia é um adultério espiritual, ou seja, é uma traição a Deus.
Assim escreveu Lima a respeito da definição do termo apostasia:
Apostasia (gr. apostasia) significa desvio, afastamento, abandono. Tem o sentido também de revolta, rebelião, no sentido religioso. Numa definição clara, apostasia quer dizer abandono da fé... Apostasia, no original do Novo Testamento, vem do verbo aphistemi, com o sentido de rejeitar uma posição anterior, aderindo à posição diferente e contraditória à primeira fé, repelindo-a em favor de nova crença (p.23).
A apostasia é o abandono premeditado da fé. E conforme os ensinos bíblicos é um tipo de adultério espiritual. No contexto ministerial há líderes que se apostataram da fé, abraçando posições que outrora eram rejeitas. Porém, o maior problema causado por tal atitude se refere ao desvio de uma comunidade. Líderes que mudam suas concepções erroneamente levam consigo inúmeras pessoas. E por passar o tempo percebe-se o fracasso espiritual destas famílias.
I – A NECESSIDADE DO CRESCIMENTO ESPIRITUAL
1- Indo além dos rudimentos doutrinários sobre arrependimento e fé.
2- Indo além dos rudimentos doutrinários sobre batismo e imposição de mãos.
3- Indo além dos rudimentos doutrinários sobre ressurreição e juízo.
Comentário:
De maneira nenhuma os cristãos da atualidade poderão menosprezar o valor dos seguintes temas, que estão inteiramente ligados ao histórico do cristianismo: arrependimento, fé, batismo, imposição das mãos, ressurreição e também a respeito da doutrina do juízo. Logo, se percebe que estas doutrinas são fundamentos para o palmilhar do crente, pois a trajetória cristã se inicia com o arrependimento dos pecados e passa a ter o olhar voltado diretamente para com doutrinas escatológicas.
Arrependimento corresponde com a mudança de pensamento, fato no texto que corresponde com mudança referente às exigências da Lei. Já o batismo se identifica com a necessidade direta da purificação espiritual. Enquanto, que a validade da imposição das mãos na Antiga Aliança era descrita na delegação de poder, assim como no Novo Testamento corresponde com a transmissão de poder mediado pelo Espírito Santo (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013).
O crescimento espiritual do cristão passa por três etapas básicas: origem, processo e perfeição.
A origem corresponde com atitudes que conduze o indivíduo a se arrepender de seus pecados, e também com a fé que permite que este continue na presença de Cristo.
A etapa conhecida como processo corresponde com as ações que conduz o indivíduo a desejar a aproximação para com o Senhor, assim descrita pela atitude que conduz ao batismo e a imposição das mãos.
Já as doutrinas que se associam com a perfeição se corroboram com a ressurreição que se concretizará em um corpo de glória e com o julgamento dos cristãos, isto é, no tribunal de Cristo.
II – A NECESSIDADE DA VIGILÂNCIA ESPIRITUAL
1- Apostasia, uma possibilidade para quem foi iluminado e regenerado.
2- Apostasia, uma possibilidade para quem vivenciou a Palavra e o Espírito.
3- Apostasia, uma possibilidade para quem viveu as expectativas do Reino.
Comentário:
É necessário vigiar, pois uma pessoa regenerada que vivenciou a doutrinação da Palavra por meio da pessoa do Espírito Santo e que tinha expectativa no e do Reino poderá se afastar dos princípios fundamentais da fé cristã e torna-se um opositor a mensagem Bíblica.
Em vez de falar da perda da justificação, a passagem se refere ao fracasso de um crescimento à maturidade. O crente que, tentado, é levado a cair (como traduz melhor o grego), depois de já haver obtido progresso na caminhada cristã, como se evidencia nas características do crescimento cristão indicadas nos versículos 4 e 5, após a queda (o abandono não de Cristo, mas da corrida cristã) coloca-se em risco de ficar estagnado no crescimento cristão  (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p. 649).
III – NECESSIDADE DE CONFIAR NAS PROMESSAS DE DEUS
1- O serviço cristão e a justiça de Deus.
2- A perseverança de Abraão e a fidelidade de Deus.
3- Cristo, sacerdote e precursor do crente.
Comentário:
É possível que alguém que se apostatou da fé possa se arrepender e voltar a servir no labor cristão, pois a justiça de Deus transforma o mais vil dos pecadores em um servo fiel. Porém, o escritor da carta motiva a confiança dos leitores ao relatar da perseverança do pai da fé, relacionando-a com a fidelidade de Deus. Por fim, sintetiza com a descrição de Cristo, o sacerdote perfeito.
A peroração da lição pode ser resumida nas seguintes palavras:
Os cristãos que conservam sua esperança na presença de Deus hão de chegar com confiança ao trono da graça (Hb 4.4-16). Como a esperança dos cristãos é segura e não pode ser abalada, devem usá-la com perseverança (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p. 650).
REFERÊNCIA:
ALLEN, Ronaldo B. RADMACHER, Earl D. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

LIMA, Elinaldo Renovato de. O Final de todas as coisas, esperança e glória para os salvos. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.

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