Deus é Fiel

Deus é Fiel

quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – Lições Bíblicas Jovens – O que significa orar

O que significa orar

Conforme a Síntese:

A oração é uma ação que possibilita ao cristão um relacionamento mais íntimo com Deus. Essa prática deve ser uma constante na vida do crente que necessita orar sempre, sem jamais desfalecer.

Pois, A oração é, primeiramente, uma forma de relacionamento. Quem ora quer se relacionar, conversar, ser respondido, abrir o coração e levar suas percepções e anseios a Deus. Oração é diálogo e troca; é uma ação que implica liberdade e aconchego com aquele a quem nos dirigimos (TEDESCO, 2020, p. 9).

A presente lição tem como objetivos:

Conhecer o significado da oração.

Entender que nem todas as orações são respondidas por Deus.

Perceber a necessidade orar sempre.

I – QUAL O OBJETIVO DA ORAÇÃO E POR QUE PRECISAMOS ORAR?

Dentre as finalidades da oração pode ser citado:

Proporciona melhor relacionamento com Deus.

Outorga segurança em meio aos desafios.

Possibilita melhor visão diante das questões espirituais e até matérias.

Vivifica a esperança em meio a qualquer situação da vida.

Tedesco acrescenta:

Por intermédio da oração, preparamo-nos, de forma progressiva e vigorosa, para as grandes experiências espirituais em nossa trajetória de vida (2020, p. 9).

No que tange ao motivo que leva o cristão à oração deve-se compreender que não poderá ser a necessidade de receber algo, mas o fato da oração outorgar intimidade com Deus. De fato são inúmeras as questões que conduz o crente a oração, porém o maior motivo que deverá levar este a prática diária da oração é o privilégio de manter o diálogo com o Senhor.

II – DEUS RESPONDE TODAS AS ORAÇÕES?

É da responsabilidade da igreja interceder por todos os homens (1 Tm 2.1,2). Porém, o Espírito Santo conduz o cristão a orar como convém (Rm 8.26) fazendo com que as orações sejam respondidas. Porém, há muitas orações que não são atendidas pelas seguintes verdades:

a) Orações que são feitas com palavras repetitivas e vazias.

b) Orações que são feitas com corações ambiciosos: pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites (Tg 4.3).

c) Orações que são feitas com amargura no coração por alguém: quando estiverdes orando, perdoai se tendes alguma coisa contra alguém, para que também vosso Pai que está no céu, vos perdoe as vossas ofensas (Mc 11.25-26).

Assim também como há muitas orações que são atendidas pelas seguintes verdades:

a) Orações que são feitas segundo a vontade de Deus: e esta é a confiança que temos nele, que se pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade, Ele nos ouve (1 Jo 5.14).

b) Orações que são feitas em nome de Jesus: e tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a farei. (Jo 14.13,14).

c) Quando vivemos em plena comunhão com Deus e com sua palavra: se vós permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será feito (Jo 15.7).

III – DEVER DE ORAR SEMPRE E NÃO DESFALECER

E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer (Lc 18.1). Para muitos esta parábola deveria ter o seguinte título: A viúva persistente.

Sobre os personagens da parábola se aprende que o juiz mesmo sendo iníquo e também por não temer a Deus tinha como preocupação a sua reputação, fator que o motivou a agir em prol da petição da viúva.

[...] Esse juiz não temia a Deus. Por essa razão, era provavelmente um juiz secular, e não religioso. O magistrado desonesto representava o poder corrompido (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 195).

Já a viúva mesmo em suas limitações não deixou de clamar por justiça o que lhe garantiria o prevalecer sobre o adversário.

A mulher na parábola é uma viúva dependente do auxílio da sociedade [...].

Faze-me justiça. Talvez a mulher estivesse apelando para que se resolvesse algum problema financeiro (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 195).

REFERÊNCIA

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

TEDESCO, Marcos. Ensina-nos a orar: exemplos de pessoas e orações que marcaram as escrituras. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Subsídio para a Escola Bíblica Dominical: A Pessoa do Espírito Santo

Subsídio para a Escola Bíblica Dominical: A Pessoa do Espírito Santo

O ponto central da presente lição tem como descrição: A Bíblia revela a verdade sobre a pessoa do Espírito Santo. Lembrando que para conhecer o Espírito Santo é necessário entender o significado do Seu nome, os Seus atributos e Suas obras.

O objetivo geral do estudo A Pessoa do Espírito Santo é expor a doutrina bíblica aceca da pessoa do Espírito Santo. E os objetivos específicos: apresentar a revelação do Espírito Santo nas Escrituras; Relacionar a pessoa do Espírito Santo com a de Jesus; e, Afirmar que o Espírito Santo age no mundo e no ser humano.

[...] O estudo da Pessoa do Espírito é importante para todos os cristãos, pois é Ele quem guia os crentes e os leva mais próximos de Deus. Ser pentecostal significa ter intimidade com a pessoa do Espírito, pois a teologia pentecostal não é teórica (SOARES, 2002, p. 13).

I – A REVELAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO

Há três razões determinantes em afirmar que o Espírito Santo é uma pessoa.

A primeira afirmação indica que Ele age como uma pessoa, pois o Espírito Santo ensina (Jo 14.26), testifica de Cristo (Jo 15.26), fala com os salvos (At 8.29) e chama os obreiros (At 15.26). Somente uma pessoa pode ensinar a outros, testificar de outro, falar com outros e chamar a outros.

Já a segunda afirmação em ser o Espírito Santo uma pessoa está diretamente associada às características de uma pessoa. Pois, o Espírito Santo possui conhecimento (1 Co 2.1), possui vontade (1 Co 12.11) e ama (Rm 15.30). Apenas uma pessoa se caracteriza pelo conhecimento, pela vontade e pelo amor, e estas características definem que o Espírito Santo é Deus.

E a terceira característica em ser o Espírito Santo uma pessoa é porque na Bíblia Ele é tratado como uma pessoa. Dois exemplos corroboram esta afirmativa, o primeiro em Efésios 4.30, quando Paulo aconselha a não entristecer o Espírito Santo e o segundo quando Jesus ensinou a respeitou da blasfêmia contra a Terceira Pessoa da Trindade (Mt 12.31).

Assim como há três razões que caracteriza ser o Espírito Santo uma pessoa, percebe-se que também há três razões que define ser o Espírito Santo Deus.

O Espírito Santo tem os atributos de Deus. O Espírito Santo é eterno (Hb 9.14), logo, Ele não é limitado pelo tempo, pois Ele existe deste toda a eternidade. Bancroft afirma:

Assim como a eternidade é atributo ou característica da natureza de Deus, semelhantemente a eternidade pode ser e é atribuída ao Espírito Santo como uma das distinções pessoais no Ser de Deus (p.188).

Ele é eterno, sempre foi, é e será. Não tem princípio nem fim. O Espírito Santo não apareceu repentina e abruptamente quando foi enviado à terra para dar poder aos crentes, depois da ascensão de Cristo. Fiel, constante e amoroso – Ele é e sempre será o mesmo e, o eterno Espírito Santo, jamais deixará você cair. Ele é o mesmo, ontem, hoje e sempre (HINN, 2005, p. 53).

O Espírito Santo também é onisciente, pois o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus (1 Co 2.10).

O Espírito Santo também é onipresente (Sl 139.7-10) e onipotente (Gn 1.2), para Hinn a onipotência do Espírito Santo é demonstrada em três atos poderosos:

Criação, trazer o universo do nada; animação, dar vida ao que estava sem vida; e ressurreição, trazer vida da morte (p. 51).

O Espírito Santo tem os nomes de Deus. Ele é chamado de Espírito de Deus (1 Co 3.16), nome que indica ser Ele Deus. Sendo Ele Deus percebe-se que Ele é o poder e a energia pessoais da Divindade (BANCROFT, p.188).

A Terceira Pessoa da Trindade também é conhecido pelo nome Espírito de Deus, nome que está associado a poder, profecia e direção. O Espírito de Deus pairava sobre as águas (Gn 1.2), aqui associado ao poder de criar. O Espírito de Deus se apoderou dele, e profetizou (1 SM 10.10), aqui associado à comunicação. Por fim, todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus (Rm 8.14), aqui associado à direção.

O Espírito Santo faz as obras que somente Deus pode fazer. Três são as obras divinas nítidas na pessoa do Espírito Santo: criação, predição e regeneração (Gn 1.2, Jo 3.1-7).

II – O ESPÍRITO SANTO E JESUS CRISTO

Pericorese é:

Em grego, habitação mútua. Termo usado para descrever o relacionamento das Pessoas da Santíssima Trindade. É um relacionamento íntimo e administrativo, e que visa, acima de tudo, a consecução plena dos decretos de Deus.

O termo é usado também para ilustrar o relacionamento entre as duas naturezas de Cristo Jesus (ANDRADE, 1997, p. 204).

Já no que corresponde ao Espírito Santo glorificar a Jesus percebe-se que esta ação tem como objetivo tornar Jesus conhecido. Portanto, o Espírito Santo proporciona a pregação do Evangelho, a salvação de almas e com estas obras, o mesmo glorifica a pessoa do Senhor Jesus Cristo.

III – O ESPÍRITO SANTO AGE NO MUNDO E NO SER HUMANO

A ação do Espírito Santo no mundo pode ser sintetizada da seguinte maneira:

O Espírito Santo é o criador.

O Espírito Santo é o provedor.

O Espírito Santo é o restaurador.

Já no que tange a ação do Espírito Santo na vida humana pode sintetizar que:

O Espírito Santo convence o homem do pecado.

O Espírito Santo guia o crente em toda a verdade.

Sendo que o Espírito Santo convence o homem do pecado, Jesus em seu ministério particular afirmou aos discípulos que o Espírito Santo convenceria o mundo do pecado, do juízo e da justiça.

Jesus estava falando do mundo humano (Jo 3.16), mundo que representa a humanidade, logo corresponde com o mundo que Deus amou.

Portanto, convencer o mundo primeiramente do pecado, porque o pecado significa agir erroneamente em relação à vontade de Deus. O pecado separa o homem de Deus, logo se o homem é convencido do pecado o mesmo se aproxima de Deus.

Convencer o homem da justiça significa outorgar ao ser humano o conhecimento da natureza da justiça e a necessidade do indivíduo recebê-la.

Obra de Jesus na cruz foi totalmente justa. Isso é demonstrado pelo Pai quando Ele esvazia o sepulcro onde o corpo do Filho fora colocado, revelando que ficou satisfeito com o pagamento justo de Cristo e o aceitando a junto a si novamente (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p.270).

Convencer o homem do juízo, ou seja, conduzir o ser humano a reconhecer que satanás foi julgado na cruz, logo na conjectura espiritual não tem como o indivíduo ser neutro, pois será ele filho de Deus ou filho do pai da mentira.

REFERÊNCIA

ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

BRANCROFT. Emery H. Teologia Elementar, doutrina e conservadora. São Paulo: Editora Batista Regular, 2006.

HINN, Benny. Bem-vindo, Espírito Santo. São Paulo: Bom Pastor, 2015.

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

SOARES, Ezequias. O Verdadeiro Pentecostalismo: A atualidade da Doutrina Bíblica sobre a atuação do Espírito Santo.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Subsídio para aulas da Escola Bíblica Dominical – Lições Bíblicas Jovens – Barnabé: Quando a graça de Deus faz a diferença

 Barnabé: Quando a graça de Deus faz a diferença

A Síntese da lição em apreço permite compreender que Barnabé é o exemplo vivo de como Deus usa pessoas cheias do Espírito para fazer a diferença.

A respeito de Barnabé pode-se afirmar que era um homem compassivo, cheio do Espírito Santo e que outorgava oportunidade para os outros crescerem na fé por meio de ações que revelassem os talentos, exemplo desta abertura concedida da parte de Barnabé, o apóstolo Paulo e o evangelista João Marcos.

A presente lição tem como objetivos:

Mostrar que Barnabé era um homem de Deus.

Saber que Barnabé foi um homem usado por Deus.

Conscientizar de que Barnabé foi um homem usado por Deus.

I – BARNABÉ, UM HOMEM DE DEUS

Tendo como base o livro de Atos (4.36,37; 9.27) fica notório a origem, assim como duas virtudes de Barnabé. No que tange a origem percebe-se que Barnabé era levita, isto é, da tribo de Levi. Já na tangência das virtudes compreende-se que ele era um homem generoso e um homem de fé, pois confiava no poder divino da transformação.

A generosidade trata-se da virtude em que alguém dispõe em sacrificar os próprios interesses em benefício de outrem. Assim também pode ser definida como a virtude em que acrescenta algo ao próximo.

Barnabé é lembrado por confiar no poder divino da transformação, pois:

 Foi preciso fé por parte de Barnabé para trazer Saulo ao convívio dos apóstolos, mas também a certeza de que Deus havia feito uma obra no coração do perseguidor. A oportunidade que Barnabé deu a Saulo foi surpreendente, e a igreja precisa de pessoas como ele, que, com coragem, tragam ao convívio dos santos aqueles que foram alcançados por Jesus. Saulo tinha uma história antes de Jesus, mas o Eterno decidiu mudar o presente e o futuro de Saulo (COELHO, 2020, p. 150).

II – BARNABÉ UM HOMEM USADO POR DEUS

Barnabé viu a graça de Deus. Biblicamente percebe-se que a graça conforme a sua abrangência poderá ser comum, no que corresponde aos favores de Deus para com toda a humanidade, com propósito manter a vida e os recursos básicos para a manutenção da vida do ser humano; e, também é nítido nos escritos sagrados a respeito da graça especial que é obtida mediante a fé na obra vicária de Cristo na cruz, pela qual, Deus salva o pecador e outorga para o justificado o direito de filho de adoção. Barnabé desfrutou da graça especial de Deus, fato que corroborou para que ele tivesse uma vida cheia do Espírito Santo.

A expressão “cheios do Espírito Santo” pode ter como significado:

A indicação do recebimento do batismo no Espírito Santo (At 1.5; 2.4; 9.17).

Indicação de que o crente em ocasião específica recebeu poder para falar sob o impulso direto do Espírito Santo (At 4.8; 13.9).

Indicação de um ministério profético geral sob a inspiração ou a unção do Espírito Santo, sem especificar a duração desse ministério (At 4.31-33).

Assim como descreve aqueles que mortificam os desejos carnais e pecaminosos e andam fielmente no Espírito (BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL, 1995, p. 1642).

III – UM HOMEM USADO POR DEUS

A compreensão inicial de quem alguém foi usado por Deus se notabiliza em duas virtudes: obediência e submissão. Barnabé foi obediente, fato que corrobora para a descrição de que ele foi um homem usado por Deus. Lembrando que a submissão trata-se da obediência a alguém. Estas duas virtudes se diferem em ser a submissão uma descrição do interior do indivíduo, pois este obedece por ser submisso.

Para concluir percebe-se que há um ponto crítico entre Paulo e Barnabé, o que de fato gerou a separação de ambos, porém é necessário entender que:

[...] A obra de Deus não se dividiu; ela foi duplicada por meio dessa separação. Notemos também que Barnabé exerceu com Marcos um ministério de restauração. Da mesma forma que trouxe Saulo à comunhão da Igreja em Jerusalém, deu suporte ao processo de restauração de João Marcos. O moço já tinha conhecimento da Palavra. A sua casa era um ambiente de oração onde se reunia a igreja. Ele interessou-se por atender ao chamado de Deus e arriscou-se na primeira viagem missionária (COELHO, 2020, p. 154).

Referência

BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.

COLEHO, Alexandre. Os Bons e Maus exemplos: aprendendo com homens e mulheres da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Subsídio para a aula da Escola Bíblica Dominical: Quando Deus Restaura o Justo

 Quando Deus Restaura o Justo

A verdade prática permite compreender que A restauração do ser humano acontece em razão do amor e da misericórdia de Deus, e não como consequência do esforço pessoal, piedade ou atos de bondade. Sendo que a presente lição outorgará como tópicos essências de aprendizagem: a humilhação de Jó, a intercessão do patriarca para com o seus amigos e a restauração em sua totalidade.

O ponto central da lição ensina que Deus restaura o ser humano por causa de seu amor e misericórdia. Lembrando que a presente lição tem como objetivo geral:

Mostrar o grande amor de Deus evidenciado na prosperidade de seus filhos.

E como objetivos específicos:

Sublinhar a atitude humilde de Jó em receber a repreensão divina pelos equívocos cometidos.

Destacar a espiritualidade de Jó demonstrada na intercessão pelos seus amigos.

Comentar sobre o último estado de Jó e suas implicações positivas para o entendimento do livro.

I – A HUMILHAÇÃO DE JÓ

Jó 42.2 é o versículo chave para compreender o presente tópico:

Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido.

Pois, permite compreender a atitude de reverência e de submissão do patriarca perante Deus. Enquanto a reverência trata-se do respeito e da humildade reverente a alguém, neste caso referente à pessoa de Deus; a submissão já trata-se da obediência a alguém. Em suma, Jó demonstrou respeito e foi obediente a Deus, reconhecendo suas limitações de maneira bem humilde.

[...] Jó se arrepende de suas palavras e acusações baseadas na falsa crença de que Deus sempre recompensa os virtuosos nesta vida. Em vez de acusar Deus de ser injusto, Jó se submete à vontade soberana do Senhor do universo (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 818).

II – A INTERCESSÃO DE JÓ

A ira de Deus se acendeu para com os amigos de Jó, pois estes não falaram o que era reto do Senhor. Elifaz, Bildade e Zofar acertaram ao narrar a respeito da justiça divina, porém eram em não compreenderem o poder soberano de Deus.

Contrastando com seus amigos, Jó disse de Deus o que era reto. Diferente deles, Jó renunciou suas falsas crenças, arrependeu-se de suas palavras orgulhosas, ditas por desespero e ignorância quanto aos fatos (v. 6) e reafirmou o senhorio incondicional de Deus sobre a sua vida (v. 2). Ele estivera certo em sustentar sua inocência frente às acusações falsas de seus amigos (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 818, 819).

A respeito da intercessão de Jó (Jó 42.8) para com os seus amigos é necessário entender que:

Primeiro, a oração seria acompanhada de oferta de holocaustos, pois Deus é misericordioso em perdoar.

Segundo, Jó deveria interceder por seus amigos, descrição que mostra o caráter espiritual do patriarca em ser zeloso para com as coisas pertencente ao Senhor.

Terceiro, Deus afirma que aceitaria a oração que fosse realizada por Jó, isto é, a intercessão do mesmo seria aceita porque ele falou o que era reto do Senhor. Fato que corrobora com João 15.7: Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito (Jo 15.7).

III – A RESTAURAÇÃO DE JÓ

A prosperidade divina para com os teus não corresponde ao fato de haver uma troca de favores, mas em contrapartida corresponde ao decreto divino em prover para com os homens mediante o seu imenso amor. Pois, Deus cuida, Deus prospera, Deus protege, Deus cura, e assim por diante, Deus é Deus.

No que tange a restauração do patriarca pode-se afirmar que:

A restituição da saúde e da prosperidade de Jó não deve ser vista como uma recompensa por sua virtude (Jó 41.11). Depois que ele desistiu de exigir restituição, o Senhor achou por bem concedê-la de presente.

Esse desfechou demonstra que o livro de Jó não rejeita totalmente a lei da retribuição divina, mas somente sua falsa aplicação. Concorda com o livro de Provérbios no sentido de que o temor ao Senhor costuma conduzir à vida longa e abundante. Porém, não podemos presumir que Deus sempre operará dessa forma, como presumiram os amigos de Jó (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 819).

REFERÊNCIA

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Subsídio para aulas da Escola Bíblica Dominical – Lições Bíblicas Jovens – Judas: Quando a proximidade com Jesus não faz a diferença

 Judas: Quando a proximidade com Jesus não faz a diferença

A Síntese da lição em apreço permite compreender que Judas é o exemplo de que uma pessoa pode andar próximo de Jesus, e ainda assim, ser corrompida por seus próprios interesses. Judas Iscariotes tornou-se conhecido pela traição a Jesus. O nome Judas tem como significado, o louvado, enquanto que Iscariotes significa, homem de Queriote. Com base na definição do nome compreende que Judas nasceu para louvar, porém conforme os relatos históricos sintetiza que Judas é associado com características indignas: ladrão e traidor.

A presente lição tem como objetivos:

Mostrar que Judas foi um dos doze discípulos.

Apresentar Judas como traidor.

Saber como se deu a traição de Judas.

I – JUDAS, UM DOS DOZE ESCOLHIDOS

Conforme a descrição do NT percebe-se a presença de três tipos de chamados definidos por Deus para com os homens. Deus chama o homem para ser salvo. Deus chama o homem para servir. E por fim, Deus chama o homem para ser glorificado com Ele no céu. Com Judas não foi diferente. Deus chamou Judas para ser bem-sucedido no ministério apostólico, porém, este não conseguiu manter-se firme até o fim.

Judas quando vocacionado por Cristo recebeu poder sobre espíritos imundos, para expulsá-los e para curar as pessoas que eram cometidas por enfermidades e por males (Mt 10.1). Ao escolher os discípulos Jesus instrui-os para serem enviados e na primeira missão os apóstolos deveriam cobrir uma área de 120 a 200 Km.

Mateus registra no capítulo dez a missão dos doze. Há algo importante a ser observado no capítulo, pois no versículo um, os doze são chamados de discípulos, isto é, aprendizes, já no versículo dois os doze são chamados de apóstolos que significa autoridade constituída.

Logo, Judas foi aprendiz de Cristo e recebeu de Cristo autoridade para curar os enfermos, limpar os leprosos, ressuscitar os mortos e para expulsar os demônios (Mt 10.8).

Assim como Judas nem todos os que são chamados permanecerão fiéis até o fim nas atribuições da vocação.

Havia pessoas que honravam o ministério de Jesus. Lucas registra o nome de algumas destas pessoas: Maria Madalena, Joana e Suzana (Lc 8.2,3). Conforme os costumes da época era costume que alguns mestres recebessem ajuda financeira da parte de mulheres ricas. Portanto, havia a necessidade de alguém do grupo tornar-se tesoureiro e Jesus atribui esta função ao apóstolo Judas.

Quando se trata de dinheiro na igreja os cristãos tornam-se propícios a cometerem dois erros: erro teológico e erro prático.

O erro teológico corresponde com justificativa teórica sem fundação Bíblica que conduz o indivíduo a omitir a contribuição à obra de Deus. É necessário compreender que dinheiro no Reino de Deus trata-se de uma temática essencialmente espiritual. Já o erro prático corresponde com a concretização da omissão, isto é, o indivíduo deixa de contribuir financeiramente para com o crescimento da obra de Deus.

O ministério de Jesus foi sustentado por pessoas piedosas e para a administração dos recursos financeiros Ele nomeou Judas para cuidar da bolsa (Jo 12.6).

II – JUDAS, O TRAIDOR

Conforme Mateus:

E ele, atirando para o templo as moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar (Mt 27.5).

Sobre a morte de Judas assim escreve Lucas:

Ora, este adquiriu um campo com o galardão da iniquidade e, precipitando-se, rebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram (At 1.18).

Ao analisar as duas citações conclui-se que Judas foi-se enfocar em uma árvore que estava no alto de um precipício e provavelmente o galho da árvore ou a corda teria se quebrado e o corpo ao ser precipitado rebentou ao meio.

III – COMO JESUS TRATOU JUDAS

No que tange a atitude de Jesus para com Judas percebe-se que o Messias amou o apóstolo até o fim. Atitude que outorga como ensinamento, não importa a ação dos outros para com o cristão, mas, o que importa é a atitude do cristão para com o próximo, mesmo que este tente todo tipo de mal para prejudicar o crente em Cristo.

E por meio da ministração da ceia e do lavar os pés dos discípulos percebe-se que Jesus outorgou para com a pessoa de Judas a oportunidade para se arrepender. O arrependimento se manifesta no reconhecimento da falha e no abandono da prática do erro, tendo como ápice voltar para Deus. Judas reconheceu o erro, porém não voltou para a presença de Deus.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Subsídio para a aula da Escola Bíblica Dominical: Quando Deus se Revela ao Homem

 Quando Deus se Revela ao Homem

A verdade prática permite compreender que Mesmo transcendente, e distinto de sua criação, Deus se revela ao homem mortal. Sendo que a presente lição outorgará como tópicos essências de aprendizagem: a revelação de um Deus pessoal, de um Deus sábio e de um Deus poderoso e justo.

No que corresponde à transcendência de Deus pode-se afirmar:

Ele é diferente e independente da sua criação [...]. Seu ser e sua existência são infinitamente maiores e mais elevados do que a ordem por Ele criada [...]. Ele subsiste de modo absolutamente perfeito e puro, muito além daquilo que Ele criou. Ele mesmo é incriado e existe à parte da criação [...] A transcendência de Deus não significa, porém, que Ele não possa estar entre o seu povo como Deus (BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL, p. 915).

Lembrando que a presente lição tem como objetivo geral:

Mostrar que Deus se revelou ao homem para mostrar-lhes seus propósitos.

E como objetivos específicos:

Ensinar que Deus se revela aos homens.

Pontuar que a criação expressa a glória de Deus.

Acentuar que nossa justiça jamais se sobreporá a divina.

I – A REVELAÇÃO DE UM DEUS PESSOAL

Deus se revela e fala com a criação. Verdade que é ratificada em Hebreus 1.1:

Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho.

O versículo descreve a existência de uma variedade de maneiras em que Deus utiliza para falar com o ser humano, “antigamente falado muitas vezes e de muitas maneiras” descrição que outorga a compreensão em que Deus sempre se posiciona para expor sua palavra para com a criação. No episódio em estudo, que se trata de Jó ocorreu uma teofania, ou seja, o instante em que Deus de um redemoinho comunica com o patriarca. Andrade descreve teofania como a:

Manifestação da divindade em figura humana. Tem por objetivo ministrar as revelações do Supremo Ser. Tais manifestações podem incluir a voz e até mesmo a imagem de entes celestiais (Jz 13. 15-22) (1997, p. 232).

II – A REVELAÇÃO DE UM DEUS SÁBIO

O capítulo 38 permite compreender que a sabedoria de Deus se manifesta no funcionamento harmônico da criação. Grande exemplo deste funcionamento se notabiliza com os movimentos de rotação e translação que simultaneamente outorgam os fenômenos: dias e noites, e a manifestação das estações.

Os dias e noites proporcionam a boa distribuição dos tempos e suas diferenças climáticas, ou seja, a sabedoria divina se manifesta no processo harmônico da criação. Assim também pode ser descrito a respeito das estações. Enfim, Deus é sábio.

Em profundidade de detalhes percebe-se que a sabedoria divina se manifesta no processo da criação do ser humano. Biologicamente a fecundação em todo o seu processo permite compreender que há princípios de extrema sabedoria que os regem. Não pode ser o por acaso, mas em contrapartida o nascimento desde a fecundação, nidação, desenvolvimento embrionário e nascimento exprime descritivamente a sabedoria de Deus.

III – A REVELAÇÃO DE UM DEUS PODEROSO E JUSTO

Há um destaque especial no tópico em apreço no que se refere à justiça e a graça. Sendo que a justiça pode ser definida em ser:

Atributo moral e básico de Deus, manifestado pela fidelidade com que o Supremo Ser trata seus propósitos e decretos.

É ainda a fidelidade de Deus para com a própria natureza.

A justiça de Deus entra em ação todas as vezes que a sua santidade é agredida.

A justiça e a santidade divinas acham-se intimamente associadas (ANDRADE, 1997, p. 165).

No que se refere à graça biblicamente percebe-se que a graça conforme a sua abrangência poderá ser comum, no que corresponde aos favores de Deus para com toda a humanidade, com propósito manter a vida e os recursos básicos para a manutenção da vida do ser humano, e também é nítido nos escritos sagrados a respeito da graça especial que é obtida mediante a fé na obra vicária de Cristo na cruz, pela qual, Deus salva o pecador e outorga para o justificado o direito de filho de adoção.

Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens (Tt 2.11), neste versículo três aspectos da graça são expostos. O primeiro aspecto é a graça de Deus, isto indica que a graça pertence a Deus que é Santo, Fiel e Justo. Segundo, a graça se há manifestado, que corresponde a manifestação de Jesus Cristo nosso Salvador o que era preparação na antiga aliança, torna se visível na nova aliança, pois o verbo se fez carne (Jo 1.14) a manifestação do verbo é a manifestação da graça outorgando paz (Jo 16. 33), vida em abundância (Jo 10.10) e principalmente o direito a vida eterna (Jo 17.3). E em terceiro, trazendo salvação a todos os homens o que tornou possível graça a manifestação do Senhor Jesus. A graça se manifestou, “epifania”, termo grego utilizado para descrever a aparição do sol ao amanhecer. Isto é, epifania corresponde à aparição de alguém ou de alguma coisa que estava invisível.

Referência:

ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Subsídio para a aula da Escola Bíblica Dominical: A Teologia de Eliú: O sofrimento é uma correção divina?

 A Teologia de Eliú: O sofrimento é uma correção divina?

A verdade prática permite compreender que O sofrimento não deve ser visto apenas sob o aspecto punitivo, mas principalmente, educativo. Sendo que a presente lição outorgará como tópicos essências de aprendizagem: o sofrimento como uma forma de revelar Deus, revelar a justiça e a soberania de Deus, assim como o sofrimento também é um instrumento pedagógico de Deus.

Sobre o discurso de Eliú pode concluir que:

[...] “é maior do que doze outros livros do Antigo Testamento e dezessete dos 27 livros ou cartas do Novo Testamento”. Eliú gastou muita saliva para contra-argumentar o que Jó dissera. O primeiro discurso compreende os capítulos 32 e 33; o segundo discurso encontra-se no capítulo 34; o terceiro discurso está contido no capítulo 35; e o quarto nos capítulos 36 e 37 (GONÇALVES, 2020, p. 128).

Lembrando que a presente lição tem como objetivo geral:

Mostrar que o sofrimento pode ser usado por Deus com fim pedagógico.

E como objetivos específicos:

Explicar que Deus, como soberano, pode se revelar e falar por meio do sofrimento.

Destacar que a soberania de Deus não se sobrepõe ao seu amor.

Afirmar que Deus não tem prazer no sofrimento, mas pode usar as adversidades para nos educar.

I – O SOFRIMENTO COMO UMA FORMA DE REVELAR DEUS

Percebe-se que no estudo de cada lição é apresentado um ponto essencial a respeito da pessoal de Deus. Sendo que no presente estudo, este ponto, corresponde em afirmar que Deus é soberano.

Antes Deus fala uma e duas vezes; porém ninguém atenta para isso. Em sonho ou em visão noturna, quando cai sono profundo sobre os homens, e adormecem na cama. Então o revela ao ouvido dos homens, e lhes sela a sua instrução (Jó 33.14-16).

 

Em resposta às reclamações feitas por Jó quando aos pesadelos (Jó 7.14), Eliú sugere que Deus talvez estivesse tentando ensinar algo a Jó por meio de sonho ou visão de noite.

33.16-19 – Deus quer resgatar a humanidade da cova [hb. Shahat, os domínios da sepultura] o chamado “poço sem fundo” (o abismo) leva ao submundo infernal. Em Apocalipse 9.1,2, pode haver uma elaboração melhor deste conceito. A mensagem aqui é a de que Deus controla a duração de nossa vida (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 811).

Deus controla a duração de nossa vida, logo, Deus é soberano, pois conforme Eliú o ato de Deus revelar por meio de sonhos ou visões corresponde em descrever que o Senhor tem propósito em outorgar livramento ao homem das garras da soberba.

Deus é soberano sobre tudo e sobre todos. Deus criou todas as coisas, logo, Deus é soberano sobre tudo. Todos os joelhos se curvaram diante do Senhor, logo, o Senhor é soberano sobre todos.

II – O SOFRIMENTO COMO MEIO DE REVELAR A JUSTIÇA E A SOBERANIA DE DEUS

O tópico em apreço permite explicar as seguintes verdades a respeito da justiça de Deus:

Deus jamais age injustamente (Jó 34.10,11).

A justiça de Deus está associada à Sua soberania (Jó 34.13).

A soberania de Deus é igualitária, pois Ele não faz acepção de pessoa (Jó 34.16-20).

A justiça de Deus justifica, assim como condena (Jó 34.25-30). Logo, percebe-se que Eliú não argumentou que a justiça de Deus age com misericórdia, cometendo assim um erro, somando o seu pensamento com os três amigos de Jó em ver a justiça divina apenas como ato punitivo.

Por fim, a justiça de Deus pode ser definida em ser:

Atributo moral e básico de Deus, manifestado pela fidelidade com que o Supremo Ser trata seus propósitos e decretos.

É ainda a fidelidade de Deus para com a própria natureza.

A justiça de Deus entra em ação todas as vezes que a sua santidade é agredida.

A justiça e a santidade divinas acham-se intimamente associadas (ANDRADE, 1997, p. 165).

III – O SOFRIMENTO COMO UM INSTRUMENTO PEDAGÓGICO DE DEUS

Por fim, o último tópico permite a compreensão referente ao ato educativo do sofrimento. Ou seja, por meio do sofrimento o cristão aprende e cresce na presença do Senhor. Versículos bases para esta afirmação foram escritos por Paulo à Igreja em Roma.

E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, E a paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado (Rm 5.3-5).

A palavra tribulação pode ser compreendida pelos seguintes termos: frustração, sofrimento, pressão, perseguição, abandono etc...

Jesus não morreu para nos tornar materialmente ricos, para garantir saúde física, ou nos imunizar contra as tribulações durante nossa vida terrena. Jesus morreu para nos dar bênçãos muito mais ricas do que estas! (...)

O sofrimento ajudará a nos proteger do erro de fixar nossas esperanças naquilo que podemos ganhar aqui, amanhã, e não em Deus (...).

Deus pode usar a pobreza e o sofrimento, para manter nossos olhos fixados na riqueza espiritual que já possuímos, e nossas esperanças fixadas nele (RICHARDS, p. 297).

O gloriar nas tribulações segundo Paulo se relaciona diretamente aos resultados desta na vida para com o cristão: A tribulação produz paciência, e a paciência, a experiência, e a experiência, a esperança (Rm 5. 3,4).

Através da tribulação Deus desenvolve no cristão a perseverança e o caráter. Pois, caráter é o complexo de características mentais e éticas que marcam e, geralmente, individualizam uma pessoa, grupo ou nação (MUNROE, p. 34).

REFERÊNCIA

GONÇALVES. José. A fragilidade humana e a Soberania Divina: O sofrimento e a restauração de Jó. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.

MUNROE, Myles. O Poder do caráter na liderança como os valores, a moral, a ética e os princípios afetam os líderes. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel Ltda, 2015.

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

RICHARDS. Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.