O que significa orar
Conforme a Síntese:
A oração é uma ação que
possibilita ao cristão um relacionamento mais íntimo com Deus. Essa prática deve ser uma constante na vida do crente que necessita
orar sempre, sem jamais desfalecer.
Pois, A oração é,
primeiramente, uma forma de relacionamento. Quem ora quer se relacionar,
conversar, ser respondido, abrir o coração e levar suas percepções e anseios a
Deus. Oração é diálogo e troca; é uma ação que implica liberdade e aconchego com
aquele a quem nos dirigimos (TEDESCO, 2020, p. 9).
A presente lição tem como objetivos:
Conhecer o significado da
oração.
Entender que nem todas as
orações são respondidas por Deus.
Perceber a necessidade
orar sempre.
I – QUAL O
OBJETIVO DA ORAÇÃO E POR QUE PRECISAMOS ORAR?
Dentre as finalidades da oração pode ser
citado:
Proporciona melhor relacionamento com Deus.
Outorga segurança em meio aos desafios.
Possibilita melhor visão diante das questões
espirituais e até matérias.
Vivifica a esperança em meio a qualquer
situação da vida.
Tedesco acrescenta:
Por intermédio da oração,
preparamo-nos, de forma progressiva e vigorosa, para as grandes experiências
espirituais em nossa trajetória de vida (2020, p. 9).
No que tange ao motivo que leva o cristão à
oração deve-se compreender que não poderá ser a necessidade de receber algo,
mas o fato da oração outorgar intimidade com Deus. De fato são inúmeras as
questões que conduz o crente a oração, porém o maior motivo que deverá levar
este a prática diária da oração é o privilégio de manter o diálogo com o
Senhor.
II – DEUS RESPONDE TODAS AS
ORAÇÕES?
É da responsabilidade da igreja interceder
por todos os homens (1 Tm 2.1,2). Porém, o Espírito Santo conduz o cristão a
orar como convém (Rm 8.26) fazendo com que as orações sejam respondidas. Porém,
há muitas orações que não são atendidas pelas seguintes verdades:
a) Orações que são feitas com palavras
repetitivas e vazias.
b) Orações que são feitas com corações
ambiciosos: pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o
gastardes em vossos deleites (Tg 4.3).
c) Orações que são feitas com amargura no
coração por alguém: quando estiverdes orando, perdoai se tendes
alguma coisa contra alguém, para que também vosso Pai que está no céu, vos
perdoe as vossas ofensas (Mc 11.25-26).
Assim também como há muitas orações que são
atendidas pelas seguintes verdades:
a) Orações que são feitas segundo a vontade
de Deus: e esta é a confiança que temos nele, que se
pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade, Ele nos ouve (1 Jo
5.14).
b) Orações que são feitas em nome de Jesus: e tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o
Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a
farei. (Jo 14.13,14).
c) Quando vivemos em plena comunhão com Deus
e com sua palavra: se vós permanecerdes em mim, e as minhas
palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será feito
(Jo 15.7).
III – DEVER DE ORAR SEMPRE E
NÃO DESFALECER
E contou-lhes também uma
parábola sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer (Lc 18.1). Para muitos esta parábola deveria ter o
seguinte título: A viúva persistente.
Sobre os personagens da parábola se aprende
que o juiz mesmo sendo iníquo e também por não temer a Deus tinha como
preocupação a sua reputação, fator que o motivou a agir em prol da petição da
viúva.
[...] Esse juiz não
temia a Deus. Por essa razão, era provavelmente um juiz secular, e não
religioso. O magistrado desonesto representava o poder corrompido
(RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 195).
Já a viúva mesmo em suas limitações não
deixou de clamar por justiça o que lhe garantiria o prevalecer sobre o
adversário.
A mulher na parábola é uma
viúva dependente do auxílio da sociedade [...].
Faze-me justiça. Talvez a
mulher estivesse apelando para que se resolvesse algum problema financeiro (RADMACHER;
ALLEN; HOUSE, 2013, p. 195).
REFERÊNCIA
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo
Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel,
2013.
TEDESCO,
Marcos. Ensina-nos a orar: exemplos
de pessoas e orações que marcaram as escrituras. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.