Deus é Fiel

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quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Subsídio para aulas da Escola Bíblica Dominical – Lições Bíblicas Jovens – Judas: Quando a proximidade com Jesus não faz a diferença

 Judas: Quando a proximidade com Jesus não faz a diferença

A Síntese da lição em apreço permite compreender que Judas é o exemplo de que uma pessoa pode andar próximo de Jesus, e ainda assim, ser corrompida por seus próprios interesses. Judas Iscariotes tornou-se conhecido pela traição a Jesus. O nome Judas tem como significado, o louvado, enquanto que Iscariotes significa, homem de Queriote. Com base na definição do nome compreende que Judas nasceu para louvar, porém conforme os relatos históricos sintetiza que Judas é associado com características indignas: ladrão e traidor.

A presente lição tem como objetivos:

Mostrar que Judas foi um dos doze discípulos.

Apresentar Judas como traidor.

Saber como se deu a traição de Judas.

I – JUDAS, UM DOS DOZE ESCOLHIDOS

Conforme a descrição do NT percebe-se a presença de três tipos de chamados definidos por Deus para com os homens. Deus chama o homem para ser salvo. Deus chama o homem para servir. E por fim, Deus chama o homem para ser glorificado com Ele no céu. Com Judas não foi diferente. Deus chamou Judas para ser bem-sucedido no ministério apostólico, porém, este não conseguiu manter-se firme até o fim.

Judas quando vocacionado por Cristo recebeu poder sobre espíritos imundos, para expulsá-los e para curar as pessoas que eram cometidas por enfermidades e por males (Mt 10.1). Ao escolher os discípulos Jesus instrui-os para serem enviados e na primeira missão os apóstolos deveriam cobrir uma área de 120 a 200 Km.

Mateus registra no capítulo dez a missão dos doze. Há algo importante a ser observado no capítulo, pois no versículo um, os doze são chamados de discípulos, isto é, aprendizes, já no versículo dois os doze são chamados de apóstolos que significa autoridade constituída.

Logo, Judas foi aprendiz de Cristo e recebeu de Cristo autoridade para curar os enfermos, limpar os leprosos, ressuscitar os mortos e para expulsar os demônios (Mt 10.8).

Assim como Judas nem todos os que são chamados permanecerão fiéis até o fim nas atribuições da vocação.

Havia pessoas que honravam o ministério de Jesus. Lucas registra o nome de algumas destas pessoas: Maria Madalena, Joana e Suzana (Lc 8.2,3). Conforme os costumes da época era costume que alguns mestres recebessem ajuda financeira da parte de mulheres ricas. Portanto, havia a necessidade de alguém do grupo tornar-se tesoureiro e Jesus atribui esta função ao apóstolo Judas.

Quando se trata de dinheiro na igreja os cristãos tornam-se propícios a cometerem dois erros: erro teológico e erro prático.

O erro teológico corresponde com justificativa teórica sem fundação Bíblica que conduz o indivíduo a omitir a contribuição à obra de Deus. É necessário compreender que dinheiro no Reino de Deus trata-se de uma temática essencialmente espiritual. Já o erro prático corresponde com a concretização da omissão, isto é, o indivíduo deixa de contribuir financeiramente para com o crescimento da obra de Deus.

O ministério de Jesus foi sustentado por pessoas piedosas e para a administração dos recursos financeiros Ele nomeou Judas para cuidar da bolsa (Jo 12.6).

II – JUDAS, O TRAIDOR

Conforme Mateus:

E ele, atirando para o templo as moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar (Mt 27.5).

Sobre a morte de Judas assim escreve Lucas:

Ora, este adquiriu um campo com o galardão da iniquidade e, precipitando-se, rebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram (At 1.18).

Ao analisar as duas citações conclui-se que Judas foi-se enfocar em uma árvore que estava no alto de um precipício e provavelmente o galho da árvore ou a corda teria se quebrado e o corpo ao ser precipitado rebentou ao meio.

III – COMO JESUS TRATOU JUDAS

No que tange a atitude de Jesus para com Judas percebe-se que o Messias amou o apóstolo até o fim. Atitude que outorga como ensinamento, não importa a ação dos outros para com o cristão, mas, o que importa é a atitude do cristão para com o próximo, mesmo que este tente todo tipo de mal para prejudicar o crente em Cristo.

E por meio da ministração da ceia e do lavar os pés dos discípulos percebe-se que Jesus outorgou para com a pessoa de Judas a oportunidade para se arrepender. O arrependimento se manifesta no reconhecimento da falha e no abandono da prática do erro, tendo como ápice voltar para Deus. Judas reconheceu o erro, porém não voltou para a presença de Deus.

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