Judas: Quando a proximidade com Jesus não faz a diferença
A Síntese da lição em apreço permite
compreender que Judas é o exemplo de que uma pessoa pode andar
próximo de Jesus, e ainda assim, ser corrompida por seus próprios interesses. Judas
Iscariotes tornou-se conhecido pela traição a Jesus. O nome Judas tem como
significado, o louvado, enquanto que Iscariotes significa, homem de Queriote.
Com base na definição do nome compreende que Judas nasceu para louvar, porém
conforme os relatos históricos sintetiza que Judas é associado com
características indignas: ladrão e traidor.
A presente lição tem como objetivos:
Mostrar que Judas foi um
dos doze discípulos.
Apresentar Judas como
traidor.
Saber como se deu a
traição de Judas.
I – JUDAS, UM DOS DOZE
ESCOLHIDOS
Conforme a descrição do NT percebe-se a
presença de três tipos de chamados definidos por Deus para com os homens. Deus
chama o homem para ser salvo. Deus chama o homem para servir. E por fim, Deus
chama o homem para ser glorificado com Ele no céu. Com Judas não foi diferente.
Deus chamou Judas para ser bem-sucedido no ministério apostólico, porém, este
não conseguiu manter-se firme até o fim.
Judas quando vocacionado por Cristo recebeu
poder sobre espíritos imundos, para expulsá-los e para curar as pessoas que
eram cometidas por enfermidades e por males (Mt 10.1). Ao escolher os
discípulos Jesus instrui-os para serem enviados e na primeira missão os
apóstolos deveriam cobrir uma área de 120 a 200 Km.
Mateus registra no capítulo dez a missão dos
doze. Há algo importante a ser observado no capítulo, pois no versículo um, os
doze são chamados de discípulos, isto é, aprendizes, já no versículo dois os
doze são chamados de apóstolos que significa autoridade constituída.
Logo, Judas foi aprendiz de Cristo e recebeu
de Cristo autoridade para curar os enfermos, limpar os leprosos, ressuscitar os
mortos e para expulsar os demônios (Mt 10.8).
Assim como Judas nem todos os que são
chamados permanecerão fiéis até o fim nas atribuições da vocação.
Havia pessoas que honravam o ministério de
Jesus. Lucas registra o nome de algumas destas pessoas: Maria Madalena, Joana e
Suzana (Lc 8.2,3). Conforme os costumes da época era costume que alguns mestres
recebessem ajuda financeira da parte de mulheres ricas. Portanto, havia a
necessidade de alguém do grupo tornar-se tesoureiro e Jesus atribui esta função
ao apóstolo Judas.
Quando se trata de dinheiro na igreja os
cristãos tornam-se propícios a cometerem dois erros: erro teológico e erro
prático.
O erro teológico corresponde com
justificativa teórica sem fundação Bíblica que conduz o indivíduo a omitir a
contribuição à obra de Deus. É necessário compreender que dinheiro no Reino de
Deus trata-se de uma temática essencialmente espiritual. Já o erro prático
corresponde com a concretização da omissão, isto é, o indivíduo deixa de
contribuir financeiramente para com o crescimento da obra de Deus.
O
ministério de Jesus foi sustentado por pessoas piedosas e para a administração
dos recursos financeiros Ele nomeou Judas para cuidar da bolsa (Jo 12.6).
II – JUDAS, O TRAIDOR
Conforme Mateus:
E ele, atirando para o templo
as moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar (Mt 27.5).
Sobre a morte de Judas assim escreve Lucas:
Ora, este adquiriu um campo
com o galardão da iniquidade e, precipitando-se, rebentou pelo meio, e todas as
suas entranhas se derramaram (At
1.18).
Ao analisar as duas citações conclui-se que
Judas foi-se enfocar em uma árvore que estava no alto de um precipício e
provavelmente o galho da árvore ou a corda teria se quebrado e o corpo ao ser
precipitado rebentou ao meio.
III – COMO JESUS TRATOU
JUDAS
No que tange a atitude de Jesus para com
Judas percebe-se que o Messias amou o apóstolo até o fim. Atitude que outorga
como ensinamento, não importa a ação dos outros para com o cristão, mas, o que importa
é a atitude do cristão para com o próximo, mesmo que este tente todo tipo de mal
para prejudicar o crente em Cristo.
E por meio da ministração da ceia e do lavar
os pés dos discípulos percebe-se que Jesus outorgou para com a pessoa de Judas
a oportunidade para se arrepender. O arrependimento se manifesta no reconhecimento
da falha e no abandono da prática do erro, tendo como ápice voltar para Deus.
Judas reconheceu o erro, porém não voltou para a presença de Deus.
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