Deus é Fiel

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segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Subsídio para a aula da Escola Bíblica Dominical: Quando Deus se Revela ao Homem

 Quando Deus se Revela ao Homem

A verdade prática permite compreender que Mesmo transcendente, e distinto de sua criação, Deus se revela ao homem mortal. Sendo que a presente lição outorgará como tópicos essências de aprendizagem: a revelação de um Deus pessoal, de um Deus sábio e de um Deus poderoso e justo.

No que corresponde à transcendência de Deus pode-se afirmar:

Ele é diferente e independente da sua criação [...]. Seu ser e sua existência são infinitamente maiores e mais elevados do que a ordem por Ele criada [...]. Ele subsiste de modo absolutamente perfeito e puro, muito além daquilo que Ele criou. Ele mesmo é incriado e existe à parte da criação [...] A transcendência de Deus não significa, porém, que Ele não possa estar entre o seu povo como Deus (BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL, p. 915).

Lembrando que a presente lição tem como objetivo geral:

Mostrar que Deus se revelou ao homem para mostrar-lhes seus propósitos.

E como objetivos específicos:

Ensinar que Deus se revela aos homens.

Pontuar que a criação expressa a glória de Deus.

Acentuar que nossa justiça jamais se sobreporá a divina.

I – A REVELAÇÃO DE UM DEUS PESSOAL

Deus se revela e fala com a criação. Verdade que é ratificada em Hebreus 1.1:

Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho.

O versículo descreve a existência de uma variedade de maneiras em que Deus utiliza para falar com o ser humano, “antigamente falado muitas vezes e de muitas maneiras” descrição que outorga a compreensão em que Deus sempre se posiciona para expor sua palavra para com a criação. No episódio em estudo, que se trata de Jó ocorreu uma teofania, ou seja, o instante em que Deus de um redemoinho comunica com o patriarca. Andrade descreve teofania como a:

Manifestação da divindade em figura humana. Tem por objetivo ministrar as revelações do Supremo Ser. Tais manifestações podem incluir a voz e até mesmo a imagem de entes celestiais (Jz 13. 15-22) (1997, p. 232).

II – A REVELAÇÃO DE UM DEUS SÁBIO

O capítulo 38 permite compreender que a sabedoria de Deus se manifesta no funcionamento harmônico da criação. Grande exemplo deste funcionamento se notabiliza com os movimentos de rotação e translação que simultaneamente outorgam os fenômenos: dias e noites, e a manifestação das estações.

Os dias e noites proporcionam a boa distribuição dos tempos e suas diferenças climáticas, ou seja, a sabedoria divina se manifesta no processo harmônico da criação. Assim também pode ser descrito a respeito das estações. Enfim, Deus é sábio.

Em profundidade de detalhes percebe-se que a sabedoria divina se manifesta no processo da criação do ser humano. Biologicamente a fecundação em todo o seu processo permite compreender que há princípios de extrema sabedoria que os regem. Não pode ser o por acaso, mas em contrapartida o nascimento desde a fecundação, nidação, desenvolvimento embrionário e nascimento exprime descritivamente a sabedoria de Deus.

III – A REVELAÇÃO DE UM DEUS PODEROSO E JUSTO

Há um destaque especial no tópico em apreço no que se refere à justiça e a graça. Sendo que a justiça pode ser definida em ser:

Atributo moral e básico de Deus, manifestado pela fidelidade com que o Supremo Ser trata seus propósitos e decretos.

É ainda a fidelidade de Deus para com a própria natureza.

A justiça de Deus entra em ação todas as vezes que a sua santidade é agredida.

A justiça e a santidade divinas acham-se intimamente associadas (ANDRADE, 1997, p. 165).

No que se refere à graça biblicamente percebe-se que a graça conforme a sua abrangência poderá ser comum, no que corresponde aos favores de Deus para com toda a humanidade, com propósito manter a vida e os recursos básicos para a manutenção da vida do ser humano, e também é nítido nos escritos sagrados a respeito da graça especial que é obtida mediante a fé na obra vicária de Cristo na cruz, pela qual, Deus salva o pecador e outorga para o justificado o direito de filho de adoção.

Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens (Tt 2.11), neste versículo três aspectos da graça são expostos. O primeiro aspecto é a graça de Deus, isto indica que a graça pertence a Deus que é Santo, Fiel e Justo. Segundo, a graça se há manifestado, que corresponde a manifestação de Jesus Cristo nosso Salvador o que era preparação na antiga aliança, torna se visível na nova aliança, pois o verbo se fez carne (Jo 1.14) a manifestação do verbo é a manifestação da graça outorgando paz (Jo 16. 33), vida em abundância (Jo 10.10) e principalmente o direito a vida eterna (Jo 17.3). E em terceiro, trazendo salvação a todos os homens o que tornou possível graça a manifestação do Senhor Jesus. A graça se manifestou, “epifania”, termo grego utilizado para descrever a aparição do sol ao amanhecer. Isto é, epifania corresponde à aparição de alguém ou de alguma coisa que estava invisível.

Referência:

ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.

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