Deus é Fiel

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quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – Lições Bíblicas Jovens – O que significa orar

O que significa orar

Conforme a Síntese:

A oração é uma ação que possibilita ao cristão um relacionamento mais íntimo com Deus. Essa prática deve ser uma constante na vida do crente que necessita orar sempre, sem jamais desfalecer.

Pois, A oração é, primeiramente, uma forma de relacionamento. Quem ora quer se relacionar, conversar, ser respondido, abrir o coração e levar suas percepções e anseios a Deus. Oração é diálogo e troca; é uma ação que implica liberdade e aconchego com aquele a quem nos dirigimos (TEDESCO, 2020, p. 9).

A presente lição tem como objetivos:

Conhecer o significado da oração.

Entender que nem todas as orações são respondidas por Deus.

Perceber a necessidade orar sempre.

I – QUAL O OBJETIVO DA ORAÇÃO E POR QUE PRECISAMOS ORAR?

Dentre as finalidades da oração pode ser citado:

Proporciona melhor relacionamento com Deus.

Outorga segurança em meio aos desafios.

Possibilita melhor visão diante das questões espirituais e até matérias.

Vivifica a esperança em meio a qualquer situação da vida.

Tedesco acrescenta:

Por intermédio da oração, preparamo-nos, de forma progressiva e vigorosa, para as grandes experiências espirituais em nossa trajetória de vida (2020, p. 9).

No que tange ao motivo que leva o cristão à oração deve-se compreender que não poderá ser a necessidade de receber algo, mas o fato da oração outorgar intimidade com Deus. De fato são inúmeras as questões que conduz o crente a oração, porém o maior motivo que deverá levar este a prática diária da oração é o privilégio de manter o diálogo com o Senhor.

II – DEUS RESPONDE TODAS AS ORAÇÕES?

É da responsabilidade da igreja interceder por todos os homens (1 Tm 2.1,2). Porém, o Espírito Santo conduz o cristão a orar como convém (Rm 8.26) fazendo com que as orações sejam respondidas. Porém, há muitas orações que não são atendidas pelas seguintes verdades:

a) Orações que são feitas com palavras repetitivas e vazias.

b) Orações que são feitas com corações ambiciosos: pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites (Tg 4.3).

c) Orações que são feitas com amargura no coração por alguém: quando estiverdes orando, perdoai se tendes alguma coisa contra alguém, para que também vosso Pai que está no céu, vos perdoe as vossas ofensas (Mc 11.25-26).

Assim também como há muitas orações que são atendidas pelas seguintes verdades:

a) Orações que são feitas segundo a vontade de Deus: e esta é a confiança que temos nele, que se pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade, Ele nos ouve (1 Jo 5.14).

b) Orações que são feitas em nome de Jesus: e tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a farei. (Jo 14.13,14).

c) Quando vivemos em plena comunhão com Deus e com sua palavra: se vós permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será feito (Jo 15.7).

III – DEVER DE ORAR SEMPRE E NÃO DESFALECER

E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer (Lc 18.1). Para muitos esta parábola deveria ter o seguinte título: A viúva persistente.

Sobre os personagens da parábola se aprende que o juiz mesmo sendo iníquo e também por não temer a Deus tinha como preocupação a sua reputação, fator que o motivou a agir em prol da petição da viúva.

[...] Esse juiz não temia a Deus. Por essa razão, era provavelmente um juiz secular, e não religioso. O magistrado desonesto representava o poder corrompido (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 195).

Já a viúva mesmo em suas limitações não deixou de clamar por justiça o que lhe garantiria o prevalecer sobre o adversário.

A mulher na parábola é uma viúva dependente do auxílio da sociedade [...].

Faze-me justiça. Talvez a mulher estivesse apelando para que se resolvesse algum problema financeiro (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 195).

REFERÊNCIA

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

TEDESCO, Marcos. Ensina-nos a orar: exemplos de pessoas e orações que marcaram as escrituras. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.

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