Deus é Fiel

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quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Subsídio para aulas da Escola Bíblica Dominical – Lições Bíblicas Jovens – Barnabé: Quando a graça de Deus faz a diferença

 Barnabé: Quando a graça de Deus faz a diferença

A Síntese da lição em apreço permite compreender que Barnabé é o exemplo vivo de como Deus usa pessoas cheias do Espírito para fazer a diferença.

A respeito de Barnabé pode-se afirmar que era um homem compassivo, cheio do Espírito Santo e que outorgava oportunidade para os outros crescerem na fé por meio de ações que revelassem os talentos, exemplo desta abertura concedida da parte de Barnabé, o apóstolo Paulo e o evangelista João Marcos.

A presente lição tem como objetivos:

Mostrar que Barnabé era um homem de Deus.

Saber que Barnabé foi um homem usado por Deus.

Conscientizar de que Barnabé foi um homem usado por Deus.

I – BARNABÉ, UM HOMEM DE DEUS

Tendo como base o livro de Atos (4.36,37; 9.27) fica notório a origem, assim como duas virtudes de Barnabé. No que tange a origem percebe-se que Barnabé era levita, isto é, da tribo de Levi. Já na tangência das virtudes compreende-se que ele era um homem generoso e um homem de fé, pois confiava no poder divino da transformação.

A generosidade trata-se da virtude em que alguém dispõe em sacrificar os próprios interesses em benefício de outrem. Assim também pode ser definida como a virtude em que acrescenta algo ao próximo.

Barnabé é lembrado por confiar no poder divino da transformação, pois:

 Foi preciso fé por parte de Barnabé para trazer Saulo ao convívio dos apóstolos, mas também a certeza de que Deus havia feito uma obra no coração do perseguidor. A oportunidade que Barnabé deu a Saulo foi surpreendente, e a igreja precisa de pessoas como ele, que, com coragem, tragam ao convívio dos santos aqueles que foram alcançados por Jesus. Saulo tinha uma história antes de Jesus, mas o Eterno decidiu mudar o presente e o futuro de Saulo (COELHO, 2020, p. 150).

II – BARNABÉ UM HOMEM USADO POR DEUS

Barnabé viu a graça de Deus. Biblicamente percebe-se que a graça conforme a sua abrangência poderá ser comum, no que corresponde aos favores de Deus para com toda a humanidade, com propósito manter a vida e os recursos básicos para a manutenção da vida do ser humano; e, também é nítido nos escritos sagrados a respeito da graça especial que é obtida mediante a fé na obra vicária de Cristo na cruz, pela qual, Deus salva o pecador e outorga para o justificado o direito de filho de adoção. Barnabé desfrutou da graça especial de Deus, fato que corroborou para que ele tivesse uma vida cheia do Espírito Santo.

A expressão “cheios do Espírito Santo” pode ter como significado:

A indicação do recebimento do batismo no Espírito Santo (At 1.5; 2.4; 9.17).

Indicação de que o crente em ocasião específica recebeu poder para falar sob o impulso direto do Espírito Santo (At 4.8; 13.9).

Indicação de um ministério profético geral sob a inspiração ou a unção do Espírito Santo, sem especificar a duração desse ministério (At 4.31-33).

Assim como descreve aqueles que mortificam os desejos carnais e pecaminosos e andam fielmente no Espírito (BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL, 1995, p. 1642).

III – UM HOMEM USADO POR DEUS

A compreensão inicial de quem alguém foi usado por Deus se notabiliza em duas virtudes: obediência e submissão. Barnabé foi obediente, fato que corrobora para a descrição de que ele foi um homem usado por Deus. Lembrando que a submissão trata-se da obediência a alguém. Estas duas virtudes se diferem em ser a submissão uma descrição do interior do indivíduo, pois este obedece por ser submisso.

Para concluir percebe-se que há um ponto crítico entre Paulo e Barnabé, o que de fato gerou a separação de ambos, porém é necessário entender que:

[...] A obra de Deus não se dividiu; ela foi duplicada por meio dessa separação. Notemos também que Barnabé exerceu com Marcos um ministério de restauração. Da mesma forma que trouxe Saulo à comunhão da Igreja em Jerusalém, deu suporte ao processo de restauração de João Marcos. O moço já tinha conhecimento da Palavra. A sua casa era um ambiente de oração onde se reunia a igreja. Ele interessou-se por atender ao chamado de Deus e arriscou-se na primeira viagem missionária (COELHO, 2020, p. 154).

Referência

BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.

COLEHO, Alexandre. Os Bons e Maus exemplos: aprendendo com homens e mulheres da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.

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