Jezabel: Fazendo a diferença para o mal
A Síntese da lição em apreço permite
compreender que Jezabel, na história sagrada, é um ícone da
maldade, do desvio do culto a Deus e da perseguição aos que temem ao Senhor.
Sendo que o Texto do Dia outorga como aplicabilidade a seguinte compreensão:
A resposta de Jeú a Jorão
apontou as prostituições de Jezabel, mãe de Jorão. O adultério espiritual dessa
mulher produziu abomináveis práticas demoníacas no reino e selou sua destruição
(1 Rs 21.25,26). Como Deus havia ameaçado, tais atividades certamente causariam
a ruína da nação (Dt 28.25,26). Jeú justificou seus atos como um julgamento
pelos pecados de Jezabel (RADMACHER; ALLEN; HOUSE,
2013, p. 609).
A presente lição tem como objetivos:
Mostrar que Jezabel foi
uma mulher com fé para o mal.
Explicar como era a
influência de Jezabel em Israel.
Saber como se deu o fim de
Jezabel.
I – UMA MULHER COM FÉ PARA O
MAL
Conforme Coelho algumas observações de
Jezabel merecem bastante atenção:
Jezabel tinha origem
fenícia, um povo que se dedicava à construção de embarcações e ao comércio (2020, p. 82).
Jezabel foi criada na
cultura dos fenícios. A sua adoração a Baal certamente lhe foi ensinada na
infância, e essa mentalidade de adoração seguiu os passos dela até a sua morte.
Como fiel ao culto a Baal, ela não hesitou em levar a sua crença à terra de
Israel (2020, p. 83).
A influência de Jezabel na
história de Israel é registrada na Palavra de Deus por causa do casamento dela
com o rei Acabe, que é descrito na Bíblia como um rei que “fez o que era mau
aos olhos do Senhor, mais do que todos os que foram antes dele” (1 Rs 16.30).
Acabe conseguiu superar, dos reis que vieram antes dele, toda a maldade que
eles fizeram juntos (2020,
p. 84).
A primeira citação permite compreender a
origem de Jezabel. É necessário recordar que os fenícios foram destaque na
história por desenvolverem o alfabeto, porém este sem as vogais. O comércio e o
desenvolvimento marítimo proporcionaram aos fenícios a prosperidade.
Já a segunda citação permite compreender que
Jezabel foi educada na cultura fenícia no que tange a adoração a Baal. Ao casar
com o monarca de Israel, Jezabel não se envergonhou de sua cultura, ao contrário
ela divulgou os princípios religiosos em que ela acreditava serem princípios autênticos.
Por fim, a terceira citação, permite olhar
para o casamento como jugo desigual. Jezabel conduziu Acabe e Israel ao colapso
espiritual.
II – A SUA INFLUÊNCIA EM
ISRAEL
Jezabel como líder teve a capacidade de
influenciar os israelitas à idolatria.
Devota a Baal, deus da fertilidade, Jezabel
conduziu o povo ao costume da prostituição cultual. No culto a Baal os
adoradores, principalmente no período de seca, ofertavam pessoas em holocaustos.
Geralmente os primogênitos eram oferecidos vivos, ou seja, eram queimados vivos,
ação que tinha como objetivo apaziguar a ira da divindade.
Sob as ordens de Jezabel profetas foram
perseguidos e Nabote foi assassinado.
O que mais pesa nesse
crime é o fato de que Nabote foi morto por causa de um falso testemunho, sob a
acusação de que tinha blasfemado contra Deus. Jezabel não servia ao Senhor, mas
usou o nome dEle para promover uma acusação contra Nabote e matá-lo. Nabote
havia respeitado o direito de manter a herança da sua família, mas foi acusado
de ser blasfemo e, ainda por cima, por homens que tinham deixado de lado a fé
no Deus Eterno.
Gente sem Deus pode usar o
nome dEle quando lhe convém. Dois homens, filhos de Satanás, deram um falso
testemunho, e Nabote foi apedrejado até morrer (COELHO, 2020, p. 87).
III – O FIM DE JEZABEL
Jezabel foi morta segundo a Palavra do
Senhor.
A morte de Jezabel levou
um tempo para ocorrer. Entretanto, não devemos pensar que o Senhor deixou de
punir a impiedade dela. Deus fez justiça contra as maldades dela quando Jeú,
que foi ungido rei por Eliseu, entrou no palácio de Jezreel e mandou jogá-la de
uma das janelas da habitação real.
Findava-se, portanto, a
vida da feiticeira e prostituta Jezabel (COELHO,
2020, p. 89).
Pode durar, porém, Deus no momento certo
punirá a impiedade cometida por alguém. Fato que é perceptível na pessoa de
Jezabel que perseguiu os santos profetas e procurou com todas as forças matar a
Elias. No entanto, o fim de Jezabel que foi trágico.
Referência
COLEHO,
Alexandre. Os Bons e Maus exemplos:
aprendendo com homens e mulheres da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.
RADMACHER,
Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O
Novo comentário Bíblico Velho Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central
Gospel, 2013.
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