Deus é Fiel

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quarta-feira, 9 de junho de 2021

Subsídio da Lição: O Presbítero, Bispo ou Ancião

 Subsídio da Lição: O Presbítero, Bispo ou Ancião

A presente lição apresenta a seguinte Verdade Prática: O presbítero deve ser constituído por pessoas idôneas para auxiliar na administração da igreja local. Lembrando que com o crescimento da igreja primitiva surgiu à necessidade de um número maior de pessoas para auxiliar aos líderes na administração da igreja. Daí surgiu o presbítero como personagem importante na historiografia da igreja. Do grego o termo presbítero significa pessoa mais velha, ou seja, pessoa idônea, confiável e que alcançou a maturidade.

Os apóstolos, como verdadeiros evangelistas e missionários, não podiam ficar radicados num só lugar. Uns tinham que se dedicar à oração e à palavra (At 6.4). Outros precisavam sair evangelizando, mas o crescimento da obra exigia mais pessoas para ajuda-los. Assim, com o passar dos anos, foram surgindo crentes de mais idade, que demonstravam condição para cuidar dos mais novos convertidos. A boa semente do evangelho frutificava em vários lugares, e os líderes da Igreja (pertencentes ao Colégio Apostólico) tomaram providências para que em cada cidade, fossem estabelecidos líderes locais para cuidarem do rebanho (RENOVATO, 2021, p.129).

É importante compreender que o presbítero é considerado o grande amigo do pastor e principalmente quando o assunto se refere ao ensino e a administração eclesiástica. 

Entretanto, Apresentar a importância da função de presbítero é o objetivo geral da presente lição, que também apresenta os seguintes objetivos específicos: definir o termo e a função do presbítero; destacar a importância do presbítero; e, pontuar os deveres dos presbíteros.

I – A ESCOLHA DOS PRESÍTEROS

1- Significado da função.

2- A liderança local.

3- As qualificações.

A palavra presbítero tem como significado ancião. Aos presbíteros está a missão de cuidar da congregação, assim como é a função do pastor. No Novo Testamento os termos: pastor, bispo e presbíteros passam a ter a mesma função, a de dirigir a congregação local e de certa maneira cuidar das necessidades espirituais. Portanto, as ações administrativa e evangelística do presbítero deverão ser desenvolvidas mediante a palavra de Deus.

Ao longo dos séculos, a atividade do presbítero caracterizou-se pelo ministério de administrar as igrejas, bem como do ensino da Palavra. Sua função não é inferior à do pastor ou do evangelista. É atividade necessária para o bom ordenamento das atividades das igrejas locais. O presbítero é obreiro que colabora com o pastor da igreja, ajudando-o no cuidado do rebanho do Senhor Jesus Cristo (RENOVATO, 2021, p. 130).

O presbítero não poderá ser um recém-admitido no corpo de Cristo, pois é necessário que haja tempo para a preparação e crescimento espiritual. Para cuidar dos outros é necessário que o cristão tenha preparo e conhecimento, logo para chegar ao presbitério é necessário que o anelante ao ofício cresça na graça e no conhecimento (2 Pe 3.18).

II – A IMPORTÂNCIA DO PRESBÍTERO

1- Significado do termo.

2- A atuação do presbítero.

3- A valorização do presbítero

A atuação do evangelista João como presbítero indica que este ministério deve ser honrado e valorizado.

A missão do presbítero é de tanta importância que o Novo Testamento dedica vários textos a respeito das qualificações que se devem exigir dos obreiros que são escolhidos para essa função ministerial. Não é um “dom de Deus”, como já vimos no estudo sobre Efésios 4.11. Mas é um ministério, no sentido a que Paulo se refere, ao dizer que “há diversidade de ministérios” (1 Co 12.5) (RENOVATO, 2021, p. 131).

Portanto, tendo como base de análise a vida do apóstolo João compreende-se que ele corrobora para com a humanidade deixando o legado de um brilhante mestre do ensino da palavra. O apóstolo João é bem claro em seus escritos. A clareza revelada na escrita de seu evangelho e assim como nas suas três cartas e no apocalipse indicam que o apóstolo João era um homem preocupado com a mensagem do evangelho.

A clareza está na objetividade dos escritos. João escreveu o evangelho com o propósito que creiais que Jesus é o Cristo o Filho de Deus e para que crendo, tenhais vida em seu nome (Jo 20.31). Jesus é apresentado com dois nomes: Cristo e Filho de Deus. Cristo indica ungido, termo que João utiliza para chamar a atenção dos judeus. Porém, o nome Filho de Deus é o termo que João utiliza para chamar a atenção dos gentios. Em seguida vem o informativo que a vida está no nome de Jesus.

Na sua primeira epistola o evangelista João assim escreve o propósito da carta: estas coisas vos escrevi, para que saibais que tendes a vida eterna e para que creais no nome do Filho de Deus (1 Jo 5.13). Após crer e permanecer firme, a vida eterna é futuro certo e pertencente à igreja.

O evangelista também deixa o legado de companheirismo. O evangelista João é citado na bíblia como o discípulo a quem Jesus amava (Jo 13.23; 19.26) e é quem reclina sobre o peito de Jesus (Jo 13.25). Jesus teve doze apóstolos e apenas três eram próximos dEle e apenas um era íntimo. João era este apóstolo íntimo do mestre Jesus.

III – OS DEVERES DO PRESBÍTERO

1- Apascentar a igreja.

2- Liderar a igreja local.

3- Ungir os enfermos.

Sendo de fato o presbítero responsável pelo ensino da Palavra de Deus nota-se que é pertencente aos presbíteros o cuidado com o crescimento da igreja mediante o ensino bíblico. O presbítero quando ensina a bíblia torna-se um apologista da sã doutrina, isto porque o ancião como líder do rebanho, deve preservar a igreja local das investidas dos falsos mestres (RENOVATO, 2021, p. 137).

Todo indivíduo ao criar seus sonhos deseja de fato ser bem-sucedido na vida. Não difere quando o assunto é a obra de Deus. O presbítero é de fato servo de Deus na seara do Senhor e para que seu trabalho seja útil é necessário que o mesmo faça algo além daquilo que corresponda a uma obrigação específica ao ministério ao qual o mesmo tem o chamado (Lc 17.10).

O ministério do presbítero é uma excelente obra, por ensinar a palavra de Deus (Mt 28.19), e também por ser o presbítero uma das representações físicas a  respeito da administração da igreja, pois quem de fato governa a igreja é o Espírito Santo. O governo do Espírito Santo é realizado pela bíblia e também pela consciência do cristão.

Ao escrever a Timóteo, o apostolo Paulo enfatiza que o presbítero deverá governar bem a sua própria casa (1 Tm 3.4,5). Administrar é planejar, organizar, dirigir e controlar.

É função ao ministério do presbítero; planejar, ou seja, estabelecer objetivos para as atividades concernentes ao crescimento da Igreja. Assim como também é pertencente ao presbítero à função de auxiliar o pastor na organização, direção e coordenação da igreja. Entretanto, a administração do presbítero inicia se na sua própria casa, pois o mesmo mostrará como bom governante para com a igreja local quando tiver seus filhos submissos a ele (1 Tm 3.4). Ao ser provado na administração da sua própria casa, assim o presbítero passa a ser aprovado como ministro da casa do Senhor.

Portanto, o presbítero deverá entender que a administração eclesiástica não é algo aleatório, pois administrar a casa de Deus exige: objetivos, organização, planejamento, tempo e comando. Se o lar não tem objetivo, não é organizado, não tem planejamento, não tem tempo para os membros da família e não tem comando, como separar uma pessoa assim para o ministério da palavra.

Referência

RENOVATO, Elinaldo. Dons Espirituais e Ministeriais, servindo a Deus e aos com poder extraordinário. Rio de Janeiro: CPAD, 2021.

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