Deus é Fiel

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domingo, 20 de junho de 2021

Subsídio da Lição: A multiforme sabedoria de Deus

 A multiforme sabedoria de Deus

A presente lição se fundamentaliza na seguinte Verdade Prática:

A multiforme sabedoria de Deus vai além da compreensão humana e é demonstrada ao mundo pela Igreja de Cristo. A igreja é a agência de Deus na terra. Pois, é por meio da igreja que o mundo tem a oportunidade de conhecer a multiforme sabedoria de Deus. A bênção de Deus para a humanidade se concretiza na obra salvífica de Jesus na cruz.

Foi na cruz que Jesus reconciliou a humanidade perdida com Deus. Também foi na cruz que os inimigos da paz foram vencidos: satanás, o pecado, a doença e a morte. Foi também na cruz que a Lei se cumpriu. A lei condenava e condena o melhor dentre homens, enquanto que no período pós a cruz a graça salva e transforma o pior dentre homens.

A presente lição tem como objetivo geral: Mostrar o caráter multiforme da sabedoria divina. E como objetivos específicos: Explicar o caráter diverso dos dons espirituais e ministeriais; Elencar as qualidade dos bons despenseiros dos mistérios divinos; e, Correlacionar os dons espirituais com o fruto do Espírito.

I – OS DONS ESPIRITUAIS E MINISTERIAIS

1- São diversos.

2- São amplos.

3- Dádivas do Pai.

O presente trimestre apresentou três divisões a respeito dos dons: os dons ministeriais, os dons de serviços e dons espirituais.

Percebe-se que os dons são diversos e ao mesmo tempo são amplos, pois abrange o suprimento das necessidades dos homens.

Pode se acrescentar aos dons estudados: ministrar (ou seja, serviço. Os dons de serviço abrangem sete dons: socorro, misericórdia, fé, discernimento de espíritos, liderança, administração e mordomia), ensino (apesar deste dom está associado ao ministério de doutor) e exortação (Rm 12.6-8).

Os dons são dádivas de Deus para a humanidade, porém nem um dom é superior à dádiva da vida eterna outorga por Deus ao entregar o seu único filho para morrer em prol da humanidade. Toda dádiva de Deus é complementada por outra, a dádiva do amor, revelada na cruz que proporcionou a dádiva de filhos de Deus.

Os anjos são considerados filhos de Deus da criação, os israelitas são os filhos da eleição, Adão é o filho da formação, e por fim, a igreja é de fato o conjunto de filhos de Deus da adoção. Esta dádiva, a de filhos da adoção de Deus, outorga aos cristãos o direito de chamar a Deus de Pai (Gl 4.4-6).

II – BONS DESPENSEIROS DOS MISTÉRIOS DIVINOS

1- Com sobriedade e vigilância.

2- Amor e hospitalidade.

3- Despenseiro deve administrar com fidelidade.

Despenseiros são mordomos ou administradores de uma casa. Como despenseiros de Deus o cristão é o administrador da igreja que tem como missão edificar os outros, e como dever desenvolver um ministério sóbrio, vigilante, hospitaleiro e fiel.

Despenseiros são as pessoas que tomam conta da despensa de uma casa, ou do lugar onde são guardados os alimentos e outros itens necessários à manutenção da família. O apóstolo Pedro exorta os destinatários da sua primeira carta, quanto à iminente vinda de Jesus, fazendo solene advertência sobre como os cristãos devem comportar-se, “como bons despenseiros da multiforme graça de Deus (1 Pe 4.10) (RENOVATO, 2021, p. 152).

A ética cristã possui duas dimensões: vertical e horizontal. A primeira dimensão se resume no amor ágape, isto é, no amor de Deus para com o homem e assim vice versa, pois “nós o amamos, por que Ele nos amou primeiro” (1 Jo 4.19). Já a segunda dimensão corresponde com o amor ao próximo.

É de responsabilidade do líder cristão, amar a todos os que estão a sua volta e todos os que estão ao alcance da sua administração.

A parábola do bom samaritano apresenta ações do verdadeiro despenseiro: primeira ação, entender o necessitado; segunda ação, cuidar do necessitado; terceira ação, hospedar o necessitado; e por como quarta ação, suprir a necessidade do necessitado. Em suma, a ação do bom samaritano se resume no serviço do cristão em abençoar a todos que necessitam da multiforme graça de Deus (Lc 10.25-37).

III – OS DONS ESPIRITUAIS E O FRUTO DO ESPÍRITO

1- A necessidade dos dons espirituais.

2- Os dons espirituais e o amor cristão.

3- A necessidade do fruto do Espírito.

O evangelista João registra as seguintes descrições do fruto: produtividade (dá fruto – Jo 15.2), abundância (mais fruto ou muito fruto – Jo 15.2,5,8) e a permanência do fruto (Jo 15.16).

No presente capítulo Jesus é apresentado como videira verdadeira, o Pai é apresentado como lavrador e os cristãos como varas (Jo 15.1,2). As varas frutíferas são limpas pela palavra para darem mais frutos (Jo 15.3), logo se percebe o poder da palavra para santificar e moldar o estilo de vida dos cristãos; tanto para com Deus, como para com o próximo e também para consigo mesmo.

Por fim, O uso dons deve dar lugar a um exercício constante em busca da maturidade cristã. A falta de maturidade leva os detentores de dons a serem carnais e infantis na fé. A igreja de Corinto possuía em seu seio todos os dons, mas os crentes não estavam maduros na fé (RENOVATO, 2021, p. 137).

Referência

RENOVATO, Elinaldo. Dons Espirituais e Ministeriais, servindo a Deus e aos com poder extraordinário. Rio de Janeiro: CPAD, 2021.

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