A multiforme sabedoria de Deus
A presente lição se fundamentaliza na
seguinte Verdade Prática:
A multiforme sabedoria de Deus
vai além da compreensão humana e é demonstrada ao mundo pela Igreja de Cristo. A
igreja é a agência de Deus na terra. Pois, é por meio da igreja que o mundo tem
a oportunidade de conhecer a multiforme sabedoria de Deus. A bênção de Deus
para a humanidade se concretiza na obra salvífica de Jesus na cruz.
Foi na cruz que Jesus reconciliou a
humanidade perdida com Deus. Também foi na cruz que os inimigos da paz foram
vencidos: satanás, o pecado, a doença e a morte. Foi também na cruz que a Lei
se cumpriu. A lei condenava e condena o melhor dentre homens, enquanto que no
período pós a cruz a graça salva e transforma o pior dentre homens.
A presente lição tem como objetivo geral: Mostrar o caráter multiforme da sabedoria divina.
E como objetivos específicos: Explicar o caráter
diverso dos dons espirituais e ministeriais; Elencar as qualidade dos bons
despenseiros dos mistérios divinos; e, Correlacionar os dons espirituais com o
fruto do Espírito.
I – OS DONS ESPIRITUAIS E
MINISTERIAIS
1- São diversos.
2- São amplos.
3- Dádivas do Pai.
O presente trimestre apresentou três divisões
a respeito dos dons: os dons ministeriais, os dons de serviços e dons
espirituais.
Percebe-se que os dons são diversos e ao
mesmo tempo são amplos, pois abrange o suprimento das necessidades dos homens.
Pode se acrescentar aos dons estudados:
ministrar (ou seja, serviço. Os dons de serviço abrangem sete dons: socorro,
misericórdia, fé, discernimento de espíritos, liderança, administração e
mordomia), ensino (apesar deste dom está associado ao ministério de doutor) e
exortação (Rm 12.6-8).
Os dons são dádivas de Deus para a
humanidade, porém nem um dom é superior à dádiva da vida eterna outorga por
Deus ao entregar o seu único filho para morrer em prol da humanidade. Toda
dádiva de Deus é complementada por outra, a dádiva do amor, revelada na cruz
que proporcionou a dádiva de filhos de Deus.
Os anjos são considerados filhos de Deus da
criação, os israelitas são os filhos da eleição, Adão é o filho da formação, e
por fim, a igreja é de fato o conjunto de filhos de Deus da adoção. Esta
dádiva, a de filhos da adoção de Deus, outorga aos cristãos o direito de chamar
a Deus de Pai (Gl 4.4-6).
II – BONS DESPENSEIROS DOS
MISTÉRIOS DIVINOS
1- Com sobriedade e
vigilância.
2- Amor e hospitalidade.
3- Despenseiro deve
administrar com fidelidade.
Despenseiros são mordomos ou administradores
de uma casa. Como despenseiros de Deus o cristão é o administrador da igreja
que tem como missão edificar os outros, e como dever desenvolver um ministério
sóbrio, vigilante, hospitaleiro e fiel.
Despenseiros são as
pessoas que tomam conta da despensa de uma casa, ou do lugar onde são guardados
os alimentos e outros itens necessários à manutenção da família. O apóstolo Pedro
exorta os destinatários da sua primeira carta, quanto à iminente vinda de
Jesus, fazendo solene advertência sobre como os cristãos devem comportar-se, “como
bons despenseiros da multiforme graça de Deus (1 Pe 4.10) (RENOVATO, 2021, p. 152).
A ética cristã possui duas dimensões:
vertical e horizontal. A primeira dimensão se resume no amor ágape, isto é, no
amor de Deus para com o homem e assim vice versa, pois “nós o amamos, por que
Ele nos amou primeiro” (1 Jo 4.19). Já a segunda dimensão corresponde com o
amor ao próximo.
É de responsabilidade do líder cristão, amar
a todos os que estão a sua volta e todos os que estão ao alcance da sua
administração.
A parábola do bom samaritano apresenta ações
do verdadeiro despenseiro: primeira ação, entender o necessitado; segunda ação,
cuidar do necessitado; terceira ação, hospedar o necessitado; e por como quarta
ação, suprir a necessidade do necessitado. Em suma, a ação do bom samaritano se
resume no serviço do cristão em abençoar a todos que necessitam da multiforme
graça de Deus (Lc 10.25-37).
III – OS DONS ESPIRITUAIS E
O FRUTO DO ESPÍRITO
1- A necessidade dos dons
espirituais.
2- Os dons espirituais e o
amor cristão.
3- A necessidade do fruto do
Espírito.
O evangelista João registra as seguintes
descrições do fruto: produtividade (dá fruto – Jo 15.2), abundância (mais fruto
ou muito fruto – Jo 15.2,5,8) e a permanência do fruto (Jo 15.16).
No presente capítulo Jesus é apresentado como
videira verdadeira, o Pai é apresentado como lavrador e os cristãos como varas
(Jo 15.1,2). As varas frutíferas são limpas pela palavra para darem mais frutos
(Jo 15.3), logo se percebe o poder da palavra para santificar e moldar o estilo
de vida dos cristãos; tanto para com Deus, como para com o próximo e também
para consigo mesmo.
Por fim, O uso dons deve
dar lugar a um exercício constante em busca da maturidade cristã. A falta de
maturidade leva os detentores de dons a serem carnais e infantis na fé. A
igreja de Corinto possuía em seu seio todos os dons, mas os crentes não estavam
maduros na fé (RENOVATO,
2021, p. 137).
Referência
RENOVATO,
Elinaldo. Dons Espirituais e
Ministeriais, servindo a Deus e aos com poder extraordinário. Rio de
Janeiro: CPAD, 2021.
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