Deus é Fiel

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quinta-feira, 17 de junho de 2021

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – Lições Bíblicas Jovens – Da circuncisão e dos alimentos sacrificados aos ídolos

 Da circuncisão e dos alimentos sacrificados aos ídolos

Conforme a Síntese:

O que salva o ser humano não são os rituais religiosos, mas a fé no sacrifício vicário de Cristo Jesus. Lembrando que um, [...] assunto que estava dividindo as opiniões e causando dissensões entre os coríntios era a compra da carne nos açougues, que, naquela cultura, vendiam as carnes que sobravam dos sacrifícios que eram realizados em oferta aos deuses romanos, gregos e locais (NEVES, 2021, p. 135).

A presente lição tem como objetivos:

Mostrar a circuncisão no Antigo Testamento;

Conhecer a circuncisão e o cristianismo;

Saber a respeito dos alimentos sacrificados aos ídolos em Corinto.

I – A CIRCUNCISÃO NO ANTIGO TESTAMENTO

Ao analisar o tema circuncisão no Antigo Testamento percebe-se que o ato em si tem sua origem na chamada de Abraão, e torna-se um ritual obrigatório conforme a Lei de Moisés, porém a circuncisão se apresenta ineficaz para livrar o ser humano do domínio do pecado.

A circuncisão corresponde em cortar o prepúcio e se associa com a purificação. Fato importante referente à retirada do prepúcio dos homens é uma garantia saudável outorgada para com as mulheres, pois estas terão menos possibilidades de se acometerem de impurezas físicas após as relações sexuais.

Igualmente, importante salutar corresponde com a ineficácia da circuncisão no que se trata da justificação, pois a justificação é o elo da salvação que retira a penalidade do pecado. A justificação pode ser entendida em ser:

Salvação dos pecados praticados no passado. Libertação da penalidade ou da culpa do pecado. Um ato da graça. Momentânea. E ocorre enquanto o indivíduo estiver no mundo. Entretanto, sem a ressurreição de Jesus não haveria a justificação.

II – A CIRCUNCISÃO E O CRISTIANISMO

Relato importante referente à circuncisão no Novo Testamente corresponde com O Concílio de Jerusalém onde que por decisão, os judeus por tradição continuariam com a prática da circuncisão, porém este ato não seria necessário aos gentios que provavelmente A notícia sobre a decisão tomada no Concílio deve ter sido recebida com grande alegria pela comunidade dos gentios, que não se sentia incluída nessa tradição judaica específica e nacional (NEVES, 2021, p. 139).

Conforme os ensinos do apóstolo dos gentios compreende que Paulo mostrou que a verdadeira circuncisão não é a externa. Mas a que se pratica no coração (Cl 2.11). Advém esta do verdadeiro arrependimento e da verdadeira fé nos desígnios de Deus (ANDRADE, 1997, p. 63).

Ao escreve aos romanos o apóstolo Paulo corrobora com a verdade de que o interior transformado é que fomenta a mudança para o exterior, e não é o exterior que possibilitará a transformação do interior, ou seja, a verdadeira circuncisão é a do coração. A circuncisão do coração corresponde com o cortar de tudo aquilo que desagrada a Deus que está alojado no mais profundo do íntimo do humano (Rm 2. 29).

III – ALIMENTOS SACRIFICADOS AOS ÍDOLOS

A cidade de Coríntio era um centro econômico e pagão do período da igreja primitiva. No que corresponde à economia desenvolvida por meio do comércio percebe-se a associação entre a venda de carnes e sendo que estas carnes eram oferecidas aos ídolos. A ação estava associada aos sacrifícios de animais e as carnes que sobravam dos rituais religiosos eram vendidas no dia seguinte nos açougues.

Com o crescimento da igreja e com a presença da comunidade judia no seio eclesiástico, percebeu-se que os conflitos tornaram evidentes e constantes no que se relacionava ao ato de consumir ou não as carnes vendidas nos açougues da cidade. Logo, na comunidade cristã de coríntio existiam dois grupos no que tange ao consumo da carne vendida nos açougues:

O primeiro grupo correspondia com os que compravam e consumiam a carne vendia nos açougues.

Já o segundo grupo era composto por aqueles que não corroboravam com a ideia de comprarem e consumirem carne oferecida aos ídolos.

Paulo recomenda aos primeiros: “vede que essa liberdade não seja de alguma maneira escândalo para os fracos” (v.9), que ficavam com suas consciências contaminadas (v.7). Em outras palavras, Paulo está dizendo que não há problemas, mas, devido aos fracos, os fortes devem evitar comprar a carne do açougue, como uma forma de apaziguar os ânimos na comunidade (8.8-13) (NEVES, 2021, p. 143).

REFERÊNCIAS

ANDRADE, Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico, com definições etimológicas e locuções latinas. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

NEVES, Natalino das. O cuidado de Deus com o corpo de Cristo: Lições da carta do apóstolo Paulo aos coríntios para os nossos dias. Rio de Janeiro: CPAD, 2021.

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