Deus é Fiel

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sexta-feira, 25 de junho de 2021

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – Lições Bíblicas Jovens – A Santa Ceia, o amor e a ressurreição

 A Santa Ceia, o amor e a ressurreição

Conforme a Síntese:

O sacrifício de Jesus na cruz foi o maior exemplo de amor sacrificial. Lembrando que, Um dos principais assuntos da carta é a cruz de Cristo, que já foi abordado em capítulos anteriores. Neste último capítulo, será dado destaque a outros ensinos que são principais na Carta, como a Ceia do Senhor, o poema do amor, a ressurreição e o destino do cristão salvo (NEVES, 2021, p. 145).

A presente lição tem como objetivos:

Mostrar as orientações de Paulo a respeito da celebração da Ceia do Senhor;

Conhecer o poema do amor;

Saber a respeito da ressurreição e o destino do cristão salvo.

I – ORIENTAÇÕES A RESPEITO DA CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR

Libertação é a palavra chave para compreender a importância espiritual da santa ceia, ou seja, quando o povo de Deus estar reunido, percebe-se que os membros do corpo de Cristo estão reunidos com o propósito único celebrar pela libertação obtida do domínio do pecado.

E dois são os elementos essências para com a realização da santa ceia: o vinho e o pão. O Vinho representa o sangue do Senhor Jesus, logo é o símbolo da Nova Aliança. Já o pão representa o corpo de Jesus, simbolizando a entrega de Cristo pela igreja, outorgando uma Nova vida.

Para plena compreensão da santa ceia segundo o que escreveu Paulo em 1 Coríntios 11, pode sintetizar conforme as palavras do esboço que segue-se:

I - A Ceia é obrigatória

A= É ordenada por Cristo (1 Co 11. 23-26)

B= Observada pela Igreja Primitiva (At 2. 42; 20.11)

II - Santa Ceia é um memorial (1 Co 11. 26)

III - Santa Ceia é um anuncio profético (1 Co 11. 26)

IV - Como Participar da Santa Ceia

A= de maneira digna (1 Co 11.27)

B= sem julgamentos (1 Co 11. 31)

C= em ordem (1 Co 11. 33)

II – O POEMA DO AMOR

Os capítulos 12 e 14 de 1 Coríntios tem uma relação direta com o conteúdo do capítulo 13, pois o capítulo 12 conclui com as seguintes palavras: portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho ainda mais excelente.

Surge a seguinte pergunta ao lê 1 Coríntios 12.31: que caminho é este?

Já a introdução do capítulo 14 cita as seguintes palavras: segui o amor e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar.

Surge a seguinte pergunta ao lê 1 Coríntios 14.1: como seguir o amor?

Portanto, o caminho mais excelente é o amor. E seguir o amor tem como definição: apressar em direção ao amor, correr ao amor, perseguir o amor e aspirar ao amor.

O amor divino (ágape) é imutável, sacrificial e espontâneo. Por amou Jesus foi entregue para salvar a humanidade (Jo 3.16). Quando este amor é operante na vida do indivíduo o mesmo passa a amar até mesmo os seus inimigos (Mt 5.44).

O amor como virtude cristã não corresponde com sentimentos e nem com ações que esperam recompensas, porém trata-se de um dom divino.

Se João 3.16 descreve o amor em sentido vertical, ou seja, a ação de Deus em amar incondicionalmente os seres humanos. A mensagem de 1 João 3.16 enfatiza o amor no sentido horizontal, indicando que é dever do cristão amar uns aos outros.

III – A RESSURREIÇÃO E O DESTINO DO CRISTÃO SALVO

Há cinco provas categóricas a respeito da ressurreição de Jesus, que são: o sepulcro vazio, as aparições do Messias, a transformação dos discípulos, a mudança do dia de descanso e a existência da igreja.

1- O sepulcro vazio. A primeira prova da ressurreição do Messias é o sepulcro vazio “mas ao entrar, não acharam o corpo do Senhor Jesus” (Jo 20.1-8). A pedra que estava no sepulcro pesava em média duas toneladas e possuía o selo romano, fato que impedia a qualquer um de tocar na pedra. A pedra foi removida e o sepulcro ficou vazio.

2- As aparições do Messias. Jesus apareceu a Maria – como consolador; às mulheres – como restaurado da alegria; a Pedro – como restaurador; aos dez discípulos – como doador da paz; aos dois discípulos no caminho para Emaús – como instrutor; aos onze e a Tomé – como confirmador da fé; a Pedro e a João – como interessado nas atividades da vida; e, aos quinhentos – como chefia e com autoridade.

3- Os discípulos foram transformados. Pedro agia por impulso, porém após a ressurreição de Jesus o apóstolo passou a pensar conforme o querer do Espírito Santo. Logo esta é mais uma prova da ressurreição de Jesus.

4- A mudança do dia de descanso. Na Antiga Aliança o sábado era o dia em que as atividades religiosas eram realizadas, porém com a ressurreição de Jesus os discípulos não mais observaram o sábado como dia santo, mas utilizaram do domingo para as principais celebrações da igreja (At 20.7).

5- A existência da igreja. A igreja existe não por ser uma organização perfeita, mas porque Jesus ressuscitou dos mortos. O trabalho do Senhor Jesus continua a ser realizado na terra, sendo que esta atividade nos dias atuais é desenvolvida pela igreja, portanto porque Jesus vive a igreja continua.

REFERÊNCIAS

NEVES, Natalino das. O cuidado de Deus com o corpo de Cristo: Lições da carta do apóstolo Paulo aos coríntios para os nossos dias. Rio de Janeiro: CPAD, 2021.

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