O CATIVEIRO DE ISRAEL: REINO DO NORTE
A verdade prática apresenta a seguinte
descrição:
Deus sempre adverte seu povo
sobre os perigos da idolatria e suas terríveis consequências.
O cativeiro de Israel foi à demonstração que
o reino do norte estava em decadência política, social, econômica e
principalmente em decadência religiosa.
[...] As advertências de
Deus para que abandonassem a idolatria e fossem poupados não surtiu efeito. A
nação afundava-se nos seus pecados cada vez mais. A solução de Deus para o seu
povo escolhido foi dispersão por meio do cativeiro, não sem antes agir com
misericórdia e amor, como demonstrado pelo profeta Oseias
(POMMERENING, 2021, p. 111).
Portanto, a presente lição tem como objetivo
geral: Compreender que nossas transgressões nos
afastam de Deus. E como objetivos específicos: Destacar as injustiças cometidas por Israel; Ressaltar a
insistência de Israel no pecado da idolatria; Salientar o sincretismo em
Samaria.
I – SAMARIA É CERCADA PELO
REI DA ASSÍRIA
Sobre o cerco de Samaria pelo o rei da
Assíria percebem-se dois fatores predominantes: primeiro, a rebelião de Oseias;
e, como segundo fator, nota-se a consequência do pecado de idolatria dos
israelitas. Deus é bondoso e ama o pecador, porém Deus reprova o pecado
cometido pelo o ser humano.
No que tange a pessoa do rei Oseias conforme
2 Reis 17 pode citar que:
Fez o que era mal aos
olhos do Senhor (v. 2).
Conspirou inutilmente
contra Salmanseser, rei da Assíria (v. 4).
Já referente
a Israel no capítulo em apreço torna-se evidente que:
Temeram outros deuses (v.
7).
Seguiram os estatutos das
outras nações (v. 8).
Desenvolveram imagens e as
cultuaram (v. 10,11).
Não atentou para com a
Palavra do Senhor ministrada pelos os profetas (v. 14).
Sacrificaram seus filhos aos
deuses ao passarem estes ao fogo (v. 17).
Deus não se deixa
escarnecer. Ele especialmente não tolera quando o coração está dividido com
outros deuses que disputam lugar e dão ordens ao coração humano; ou seja, o ser
humano passa a fazer escolhas segundo o seu falso deus em detrimento das sábias
escolhas da Palavra de Deus, que são vida.
Todos os pecados de Israel
foram amplamente incluídos nas profecias com sérias advertências ao
arrependimento e apelando à misericórdia e ao amor de Deus (POMMERENING,
2021, p. 114).
II – OS PECADOS DO POVO E
SUA QUEDA
O império assírio exercia supremacia militar
e política na época em que Oseias profetizava. A mensagem do profeta era
voltada para Samaria, capital do Reino do Norte. No período havia prosperidade
econômica, mas os passos da nação eram motivados pela apostasia.
Apostasia é o abandono premeditado da fé,
isto é, desvio dos princípios fundamentais da fé cristã. Os israelitas em
vários momentos da história judaica se desviaram, como por exemplo: no período
dos juízes e no período do reino dividido.
Neste último os profetas comparava apostasia
ao adultério. E esta é a realidade encontrada nos três primeiros capítulos do
livro de Oseias.
Portanto, a história de Oséias relata o amor
do marido para com a esposa, situação que corresponde diretamente com a
demonstração de amor de Deus para com Israel. Amor incondicional. O único que
ama de maneira incondicional é Deus, explicação categoricamente definida na Sua
pessoa e no Seu nome, pois Deus é amor.
Ele nunca deixará de ser
quem Ele é. Eis aí algo, que parece que Deus não pode fazer: Ele não pode
escolher não amar, pois isso fere sua essência (POMERENING,
2017, p. 42,43).
III – OS ESTRANGEIROS OCUPAM
SAMARIA
No ano de 722 a.C o reino do norte tornou-se
cativo da Assíria (1 Re 17. 6,7). Os assírios tinham como prática de
colonização misturar povos diferentes em um mesmo ambiente, fato que ocorreu
com as dez tribos do norte (2 Rs 17.24-31), resultando que os descendentes dos
israelitas não eram completamente judeus e nem gentios, daí o surgimento dos
samaritanos.
Provavelmente 27.280 israelitas foram levados
cativos, ficando após o exílio uns poucos pobres. Estes que ficaram se
misturaram com os povos que se instalaram na região sobre o domínio da Assíria
e desta mistura pode-se afirmar que:
Essa mistura de gente em
Israel após o cativeiro assírio deu início ao povo samaritano, uma raça mista e
odiada pelos judeus, em que qualquer pessoa era nomeada sacerdote ao bel-prazer
daquele que tinha condições de sustentar um sacerdote. Como a terra ficou muito
menos habitada do que era antes, leões começaram a proliferar e atacar as
pessoas. Foi daí que surgiu a lenda de que atacaram pelo motivo de que não
estavam adorando o deus da terra. Por causa disso o imperador assírio enviou um
sacerdote de Betel que conhecia os costumes judaicos para tentar aplacar a ira
de Deus. Israel, no entanto, já não adorava mais ao Senhor Deus fazia muito tempo (POMERENING, 2021, p. 118,119).
Referência
POMMERENING,
Claiton Ivan. A obra da Salvação:
Jesus Cristo é o caminho a verdade e a vida. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.
POMMERENING,
Claiton. O plano de Deus para Israel em
meio à infidelidade da nação. Rio de Janeiro: CPAD, 2021.
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