O REINADO DE JOÁS
A verdade prática apresenta a seguinte
descrição:
Para ter uma vida de constante
comunhão com Deus é necessário abandonar todo tipo de idolatria, e confiar nEle
inteiramente.
Joás começou a reinar sobre Judá com a idade
de sete anos. Por ser novo, necessário foi que alguém conduzisse Joás por meio
de conselhos, coube esta nobre função ao sacerdote Joiada. Durante o período em
que Joiada conduziu conselhos a Joás, o reinado deste foi bem-sucedido diante
do Senhor, porém com a morte do sacerdote, Joás foi conduzido por maus
conselheiros, que o conduziu à idolatria.
No reinado de Joás e sob a
influência de Joiada, foram feitas várias reformas religiosas importantes,
dentre elas: extirpou-se parcialmente o culto a Baal e foi derrubado o seu
templo; renovou-se o pacto com o Deus de Israel; os levitas foram reorganizados
em grupos conforme havia sido na época de Davi e descritas por Moisés; e foram
feitas reparações importantes no templo (POMMERENING, 2021,
p. 106).
Portanto, a presente lição tem como objetivo
geral: Afirmar que o pecado leva o homem à ruína.
E como objetivos específicos: Apontar o
livramento de Joás das mãos de Atalia; Assinalar a restauração do Templo; e,
Caracterizar a idolatria de Joás e a decadência de seu reinado.
I – O
LIVRAMENTO DE JOÁS
A ganância pelo o poder era notável nos dias e
pela própria Atalia. Após a morte de Jorão, esposo de Atalia, esta usurpou o
trono e começou a reinar seguindo os passos de Acabe e de Jezabel. A demonstração
gananciosa era tamanha que Atalia matou até mesmo os próprios netos, apenas
Joás escapou.
[...] Atalia foi uma
rainha perversa e má, tanto ao cometer assassinatos em série quanto em promover
a adoração a falsas divindades. Seguramente, ela era uma rainha difícil de
conviver, tendo em vista a sua índole de matar os próprios familiares para ter
acesso ao trono. Sendo assim, qualquer outra atrocidade cometida contra o povo
seria possível da parte dela (POMMERENING, 2021, p. 104).
Por mais que uma geração esteja corrompida
pelos os atos pecaminosos, sempre haverá alguém fiel diante do Senhor que fará
a diferença. E em plena corrupção social, percebe que Joiada foi essencial para
conduzir espiritualmente o povo em momento obscuro. Joiada foi de fato o remanescente
de Deus no reino de Judá e de fato em um período pecaminoso.
[...] A linhagem messiânica
por pouco não foi extirpada, e a lâmpada de Davi, apagada (1 Rs 11.36; Sl
132.17). Somente foi poupada por causa do zelo do sacerdote Joiada, usado por
Deus, que prometeu a Davi um herdeiro perpétuo: “A sua descendência durará para
sempre, e o seu trono será como o sol perante mim” (Sl 89.36) (POMMERENING, 2021, p. 105).
II – O REINADO DE JOÁS E A
REPARAÇÃO DO TEMPLO
O presente tópico tem como objetivo assinalar
a restauração do templo, e por este olhar proporciona compreender que a palavra
chave para o presente tópico é fidelidade. Portanto, a palavra fidelidade no
grego πιστιϛ significa fé, confiança, compromisso, fidelidade, confiabilidade,
lealdade e comprometimento.
[...] frequentemente
significa a confiança expressa numa vida de fé. Nesse contexto, significa
fidelidade. A fidelidade reflete a natureza do nosso Pai celeste. Ele é
fidedigno. Sua paciência para conosco nunca se esgota, por mais vezes que o
tenhamos decepcionado. Ele tem um compromisso conosco, à altura do seu grande
plano de redenção! Devemos refletir diante dos outros as características
divinas (HORTON, 1996, p. 491).
Portanto, a fidelidade é uma virtude
desenvolvida pela ação do Espírito Santo, quando mais o cristão se consagra a
Deus, por meio da leitura das Sagradas Escrituras, da presença na Igreja tendo
como objetivo adorar a Deus, e por meio da oração e jejum, o cristão
desenvolverá as virtudes do Espírito.
Deus é fiel. A fidelidade de Deus corresponde
a um atributo moral, que expressa a majestade da natureza divina. A fidelidade
de Deus é constatada no cumprimento das promessas.
Fidelidade é uma palavra importante, pois descreve o homem em cujo serviço fiel podemos
confiar e cuja palavra podemos aceitar sem reservas. Descreve o homem com a
fidelidade inflexível de Jesus Cristo e a total fidedignidade de Deus (BARCLAY, 2010, p. 105).
III – A CONSPIRAÇÃO CONTRA
JOÁS
Joás teve um final trágico, isto por causa do
caráter fraco. Após a morte de seu mentor espiritual, Joiada, o monarca de Judá
não se firmou nas boas obras, mas no que tange as ações se enveredou por
caminhos maus. O fim do reinado de Joás se compara com os anos finais de
Salomão, que também não soube ser fiel até o fim de sua trajetória monárquica.
[...] Ele reparou o Templo
e mandou construir vários artefatos para o ofício sagrado; todavia, por
influência de pessoas que o levaram para o mau caminho, Joás levou o povo de
Judá a adorar ídolos. Assim, a consequência dos seus erros sobreveio-lhe de tal
maneira que ele perdeu completamente a noção de justiça, chegando ao ponto de
mandar assassinar um profeta de Deus (POMMERENING,
2021, p. 110).
Referência:
BARCLAY,
W. As Obras da Carne e o Fruto do Espírito.
São Paulo: Vida Nova, 2010.
HORTON,
S.M. Teologia Sistemática. Rio de
Janeiro: CPAD, 1996.
POMMERENING,
Claiton. O plano de Deus para Israel em
meio à infidelidade da nação. Rio de Janeiro: CPAD, 2021.
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