Deus é Fiel

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quarta-feira, 22 de setembro de 2021

EBD - Subsídio da Lição: O CATIVEIRO DE JUDÁ

 O CATIVEIRO DE JUDÁ

A verdade prática apresenta a seguinte descrição:

Todo o ser humano se torna cativo de suas escolhas e das consequências delas.

Em 606 a.C, Nabucodonosor invadiu o território dos judeus. Iniciando nesta data o cativeiro de Judá. Para melhor compreensão histórica nota-se que o cativeiro dos judeus foi ocorrido em três etapas.

a) a primeira etapa: no ano de 606 a.C, onde que os tesouros do templo foram levados (2 Cr 36.7) e também a elite de Judá: o rei Joaquim, os oficiais da corte e entre eles Daniel e seus três amigos (Dn 1.1-7).

b) segunda etapa: no ano de 597 a.C, Jerusalém foi pela segunda vez invadida pelos babilônicos e desta vez foram conduzidos 10.000 homens para Babilônia entre eles Ezequiel (2 Re 24.14).

c) terceira etapa: no ano 586 a.C, pela terceira vez Jerusalém é invadida e desta vez o templo e a cidade são destruídos ficando na cidade apenas os pobres (2 Re 25.12).

Portanto, a presente lição tem como objetivo geral: Sinalizar o efeito dos pecados cometidos pelo o povo de Deus. E como objetivos específicos: Apontar os motivos da decadência de Judá; Revelar a teimosia do rei Zedequias; e, Relatar a queda de Judá.

I – O DECLÍNIO ESPIRITUAL DE JUDÁ

Nos dias do rei Josias o povo de Israel vivenciou um profundo avivamento. Avivamento significa trazer a vida, ou seja, alguém que perdeu os sentidos e por ação espiritual passa a ter de volta os sentidos recobrados.

Entretanto, em vinte e dois anos o Reino do Sul foi destruído, isto, porque após a morte do rei Josias o povo degenerou-se espiritualmente e moralmente. No governo de Josias o avivamento foi motivado pela descoberta do livro da lei (2 Re 22.8) e também pelo apoio dos profetas Jeremias (Jr 1-12), Sofonias (Sf 1.1) e Habacuque (Hb 1.2-4) com o objetivo levar o povo a presença de Deus.

Todavia a perca do temor ao Senhor e o abandono da palavra de Deus levou o povo a destruição. Porém, de forma didática os motivos do cativeiro podem ser descritos na seguinte sequência:

Liderança distanciada do Senhor.

O povo abandonou ao Senhor.

O povo palmilhou por caminhos estranhos e pagãos.

Jeremias descreve perfeitamente estes motivos com as seguintes palavras: Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm águas (Jr 2.13).

II – A OBSTINAÇÃO DE ZEDEQUIAS E SUA QUEDA

A obstinação de Zedequias pode ser compreendida no momento em que este monarca não deu ouvidos ao profeta. O profeta era o representante de Deus perante o povo. Menosprezar a palavra do profeta era por este ato diretamente menosprezar a palavra do próprio Deus.

Segunda atitude de Zedequias que o apresenta como obstinado corresponde ao ato de tentar com que Jeremias fosse submisso aos seus caprichos.

É necessário compreender que Zedequias foi conduzido ao trono por Nabucodonosor. E em seguida Zedequias liderou uma rebelião contra a babilônia, mesmo que o profeta Jeremias o aconselhasse que não fizesse tal ação.

A rebelião de Zedequias encadeou as seguintes consequências:

Os seus filhos foram assassinados em sua frente.

Os seus olhos foram vazados.

E, foi atado em cadeias de bronze e levado para a Babilônia.

III – JERUSALÉM É CERCADA E LEVADA CATIVA

O cativeiro babilônico durou 70 anos, sendo profetizado por Jeremias (Jr 25.12). Em setenta anos os judeus andaram errantes em meio a um povo idólatra.

Os profetas do período do exílio são: Jeremias, Obadias, Ezequiel, Ageu e Zacarias. Portanto, os capítulos 40 a 66 do livro de Isaías possuem características para o período em análise.

O profeta Jeremias ficou em Jerusalém enquanto o povo foi levado cativo, deste acontecimento originou a obra Lamentações de Jeremias, em que o profeta enfatiza as misericórdias do Senhor como causa da existência dos judeus (Lm 3.22).

Assim como Jeremias mudou a sua desolação para um estado de esperança, também o cristão, diante das suas dificuldades e enfrentamentos, desenvolve essa mesma atitude esperançosa, pois a falta de esperança produz a tristeza, que leva ao abatimento e à frustração, que leva a fraqueza, ao desânimo e ao cansaço de não querer ser o que Deus pensa que podemos ser. Paulo sabia dos sofrimentos que todo o universo enfrenta por causa do pecado, mas também manifestou a esperança da redenção (POMERENING, 2021, p. 152).

Referência

POMMERENING, Claiton. O plano de Deus para Israel em meio à infidelidade da nação. Rio de Janeiro: CPAD, 2021.

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