Deus é Fiel

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quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Subsídio para aula da EBD – MALAQUIAS: DEUS SE IMPORTA COM A FAMÍLIA

MALAQUIAS: DEUS SE IMPORTA COM A FAMÍLIA

A presente lição tem como Síntese:

Honramos a Deus quando cumprimos os votos do casamento e satisfazemos o ideal de Deus para a família.

E apresenta os seguintes objetivos específicos:

Explicar o contexto social e a estrutura do livro de Malaquias;

Reconhecer os perigos de uma religião apática e indiferente;

Compreender que o propósito de Deus para nossas vidas implica na construção de um relacionamento familiar agradável e feliz.

A palavra-chave da lição em apreço é “Família”. A palavra-chave Família trata-se das pessoas aparentadas, que vivem, em geral, na mesma casa, particularmente o pai, a mãe e os filhos. Lembrando que os dois pontos fortes da mensagem de Malaquias são: o relacionamento do povo com Deus e com a família.

I – MALAQUIAS

Não há relatos que identifique o tempo e a família de Malaquias, porém por narrar que em seu período existia indiferença religiosa quanto aos temas: relacionamento familiar e o dizimo percebe-se que o período em que viveu o profeta foi o período em que Neemias ausentou se de Jerusalém.

Sobre Malaquias comenta Trota:

[...] Alguns estudiosos chegam a propor que Malaquias era sacerdote, devido às várias referências no livro sobre a função sacerdotal. Podemos afirmar que Malaquias foi um profeta fiel vivendo em uma Judá pós-exílica. Foi contemporâneo de Neemias. Demonstrou sua fidelidade e devoção a Deus combatendo práticas pecaminosas que eram consentidas em seu tempo (2021, p. 149).

O nome Malaquias tem como significado “meu mensageiro”, e as mensagens contidas no livro do profeta Malaquias foram pregadas várias décadas após os profetas Ageu e Zacarias e antes de Esdras e Neemias. Tal citação torna-se verdadeira por dois motivos: primeiro, o templo já tinha sido reconstruído e segundo o pessimismo e o ceticismo combatidos por Esdras e Neemias ainda imperavam sobre os judeus.

II – INDIFERENÇA RELIGIOSA

A indiferença dos judeus para com o Senhor é relatada pelo o profeta pela atitude ingrata e pelo o descaso. Por mais que a geração pós-exílio foi curada do pecado de idolatria, porém estavam ainda em condução de uma vida indiferente para com Deus.

No que tange a ingratidão percebe-se que esta partia do povo, porém no corresponde ao descaso é visível que se destaca a ação dos sacerdotes em não se desenvolverem conforme o plano de Deus para com suas vidas e ministério.

A balança dos sacerdotes era injusta. Estes líderes religiosos tornaram-se interesseiros em suas relações sociais. Faziam de suas funções sacerdotais uma fonte de vantagem pessoal. A verdade, a justiça e a honestidade eram ignoradas por eles. Por causa dessa conduta ímpia, pessoas eram prejudicadas na aplicação de uma lei injusta. Eles estavam provocando a ira divina. Malaquias combateu o mau testemunho dos sacerdotes (TROTA, 2021, p. 151).

III – FAMÍLIA É IMPORTANTE

É importante salutar que os judeus foram desleais a Deus em não manter o concerto estabelecido no Sinai, que proibia a união matrimonial com cônjuges estrangeiros. E por consequência o relacionamento misto tornou se uma abominação ao Senhor.

O divórcio é uma resposta amarga que implica na dissolução de um relacionamento que possui como vínculo a união conjugal até que a morte os separe. De fato o divórcio é a demonstração direta do insucesso no relacionamento. Portanto, para que um lar tenha triunfo sobre as adversidades ao amor familiar é necessário:

Amor mútuo.

Amor incondicional.

Respeito.

Compreensão.

Fidelidade.

Para Deus, a família é um projeto divino que não pode ser descartado. Malaquias ensina-nos que Deus exige de nós fidelidade ao propósito do casamento. Deus é testemunha de toda cerimônia de casamento e será testemunha de qualquer violação contra essa instituição que foi estabelecida não pelo homem, mas pelo próprio Deus (TROTA, 2021, p. 151).

REFERÊNCIA:

TROTA, Israel Thiago. Vigilância, justiça e o culto a Deus: Um chamado para a Igreja nos Escritos dos Profetas Menores. Rio de Janeiro: CPAD, 2021.

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