O REINADO DE EZEQUIAS
A verdade prática apresenta a seguinte
descrição:
Deus sempre ouve e guarda os
sinceros de coração, que o obedecem e procuram agradá-Lo.
Provavelmente três sãos as explicações que
podem ser usadas para compreender a diferença de Ezequias no que tange
compará-lo aos seus antecessores que não andaram no caminho do Senhor, logo, as
explicações são: Ezequais atentava para os conselhos de Isaías (2 Rs 19.6;
20.1-6), Ezequais fez aliança com o Senhor (2 Cr 29.10); e Ezequais desenvolveu
reformas necessárias ao assumir o trono (2 Cr 29.3) (POMMERENING, 2021).
Portanto, a presente lição tem como objetivo
geral: Asseverar que o Senhor ouve a oração dos
que o temem. E como objetivos específicos: Apresentar
o íntegro reinado de Ezequias; Sinalizar as afrontas de Senaqueribe; Registrar
o fim de Senaqueribe
I – O JUSTO REINADO DE
EZEQUIAS
A integridade do reinado de Ezequias com o
Senhor se define mediante o atentar para com os conselhos do profeta Isaías e
também no desenvolver prático para com a aprendizagem. Não adianta o indivíduo
possuir os melhores conselheiros se não atentar para o desenvolvimento prático
da aprendizagem.
Como reformista Ezequias:
Destruiu os altares;
Reabriu as portas do templo;
Restabeleceu as ofertas e os sacrifícios;
Reinstituiu os ofícios sacerdotais;
E, celebrou a páscoa.
[...] mas a principal característica
de Ezequias foi que ele “se chegou ao Senhor, não se apartou de após ele e
guardou os mandamentos” (2 Rs 18.6), uma grande qualidade par um verdadeiro
homem de Deus (POMERENING, 2021, p. 124).
Sobre celebrar a páscoa é necessário
salientar que a ação de celebrar a páscoa é para quem tem comunhão com Deus,
pois a páscoa refere se a passagem e isto corresponde ao passado, tornando se
um memorial (Êx 12.14). Portanto, a páscoa é para quem tem lembrança. Lembrança
do ato de libertação que foi feito por Deus. E quem tirou o povo do Egito não
foi o merecimento e nem a força do povo israelita, mas a ação foi por Deus
exercida e também para a gloria de Deus (Dt 26.8,9). E por fim, celebrar a
páscoa é para quem espera em Deus. Portanto, o rei Ezequias demonstrou que
tinha comunhão com Deus, tinha lembrança da ação de Deus e esperava em Deus.
II – SENAQUERIBE INVADE JUDÁ
A ameaça de Senaqueribe tinha como estratégia
intimidar o rei de Judá, difamar Ezequias e diminuir a grandeza de Deus. Quando
Senaqueribe utiliza do artefato em diminuir a grandeza de Deus, ele apresenta a
sua glória, ou seja, o orgulho torna-se visível neste personagem histórico.
O fim do orgulho se notabiliza na queda. A ação
em diminuir a grandeza de Deus se define em cavar a própria sepultura. Não apenas
a sepultura do rei, mas do império Assírio.
Entretanto, As
ameaças causaram medo em toda corte de Ezequias e no povo (2 Rs 18.37; 19.1),
ao que Ezequias consultou o profeta Isaías (Is 37.1-7), que vaticinou a vitória
do povo de Deus e confortou o rei. Obediência a Deus não é sinônimo de ausência
de problemas e enfrentamentos, porém a mão protetora do Senhor nunca deixou o
seu povo desamparado (POMERENING, 2021, p. 127).
III – A ORAÇÃO DO REI E O
LIVRAMENTO DO SENHOR
Após ser confortado pelo o profeta Isaías, o
rei de Judá, se apresentou diante do Senhor em oração. Lembrando que:
A oração é, primeiramente, uma forma de relacionamento.
Quem ora quer se relacionar, conversar, ser respondido, abrir o coração e levar
suas percepções e anseios a Deus. Oração é diálogo e troca; é uma ação que
implica liberdade e aconchego com aquele a quem nos dirigimos (TEDESCO, 2020, p. 9).
Dentre as finalidades percebe-se que a oração
proporciona melhor relacionamento com Deus; outorga segurança em meio aos
desafios; possibilita melhor visão diante das questões espirituais e até matérias;
e , vivifica a esperança em meio a qualquer situação da vida.
Tedesco acrescenta:
Por intermédio da oração,
preparamo-nos, de forma progressiva e vigorosa, para as grandes experiências
espirituais em nossa trajetória de vida (2020,
p. 9).
O grande resultado da oração de Ezequais foi
a concretização da vitória do povo de Judá. Livramento definido na ação de um
anjo do Senhor que matou 185 mil assírios. Quando o crente ora, o mesmo
percebe-se que quem peleja é o próprio Deus.
Referência
POMMERENING,
Claiton. O plano de Deus para Israel em
meio à infidelidade da nação. Rio de Janeiro: CPAD, 2021.
TEDESCO,
Marcos. Ensina-nos a orar: exemplos
de pessoas e orações que marcaram as escrituras. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.
Nenhum comentário:
Postar um comentário