O MUNDO DO APÓSTOLO PAULO
A presente lição apresenta a seguinte
descrição na verdade prática:
Segundo a sua soberana vontade
Deus usa as circunstâncias para fazer uma grande obra.
Sendo que a presente lição tem como objetivo
geral: Saber como o mundo de hoje é uma porta para
o Evangelho. E como objetivos específicos: Apresentar
o mundo de Paulo no império romano; Discorrer sobre o mundo cultural de Paulo;
e, Descrever o mundo religioso de Paulo.
I – O MUNDO DE
PAULO NO IMPÉRIO ROMANO
De Saulo a Paulo, enquanto o nome Saulo
indica o sentimento de desejo, o nome Paulo passa a indicar o sentido de
pequeno, pois em meio ao conhecimento de Paulo o evangelho seria propagado
mediante a graça transformadora de Cristo (Fp 3.8; 2 Co 12.9). Como bom judeu o
apóstolo no período anterior a sua conversão queria ser útil a Deus, por isso,
Paulo tornou-se um perseguidor da fé cristã, pois via na mesma uma ameaça aos
princípios do judaísmo.
Antes a sua conversão, Paulo já se destacava
por sua entrega e veemência a uma missão (At 9.2). Logo após a conversão o
apóstolo Paulo não perdeu o desejo de ser útil a Deus, sendo assim dedicou com
toda veemência à propagação do evangelho chegando a realizar três viagens
missionárias (At 13.2,3).
Deus, em sua infinita
sabedoria e presciência, escolheu a Saulo de Tarso e chamou-o provocando uma
experiência emocional assustadora. Diferentemente dos demais apóstolos, o
Senhor Jesus viu em Paulo o homem que possuía as qualidades ideais de ousadia
para levar o Seu nome ao mundo gentio (At 9.15) (CABRAL, 2021, p. 18).
II – O MUNDO
CULTURAL DE PAULO
A língua popular no período do apóstolo Paulo
era o grego koinê, enquanto que a cultura agregada aos costumes religiosos prevalecia
os princípios da fé romana com a manifestação do politeísmo.
Nota-se também que a filosofia grega era
influente no mundo romano. O gnosticismo se enveredava no seio do cristianismo.
[...] Contrariando as pregações dos apóstolos, seus
adeptos diziam-se os únicos a possuírem um conhecimento perfeito de Deus. Seu
arcabouço doutrinário considerava a matéria irremediavelmente má. Por isso,
diziam que a humanidade de Cristo era apenas aparente (ANDRADE,
1997, p. 141).
No período do apóstolo Paulo os gnósticos foram
verdadeiros inimigos ao autêntico ensino da Palavra. Nos dias hodiernos são
também inúmeros os impasses que se desenvolvem no seio da igreja como
instruções sem base bíblica. Logo, é necessário que os líderes sejam
verdadeiros defensores da fé cristã.
Antes, santificai ao Senhor
Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão
e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós (1 Pe 3.15).
Correlacionando o apóstolo Paulo com as
palavras do apóstolo Pedro compreende-se que:
Paulo teve que fortalecer
a doutrina cristã sobre Deus, fé, Jesus, Espírito Santo, graça e salvação. Ele
tornou-se, indiscutivelmente, o grande defensor do evangelho de Cristo (CABRAL, 2021, p. 23).
III – O MUNDO
RELIGIOSO DE PAULO
O monoteísmo judeu versus o politeísmo romano
era a descrição diária no que corresponde a tangência religiosa da época. Após o
cativeiro babilônico os judeus aprenderam e nunca mais pecaram na desobediência
ligada à idolatria.
Nos dias do apóstolo Paulo os judeus em seu
entorno visualizavam a propagação da adoração aos deuses romanos, porém não
foram afetados e nem conduzidos a adorarem as divindades pagãs.
Tratando especialmente de Paulo é notório que
ele foi criado na fé judaica e o seu pai que era fariseu
zeloso e influente na sinagoga em Tarso e criou seu filho para ser um fariseu,
tanto quanto ele mesmo (CABRAL,
2021, p. 23).
Há dois pontos importantes a serem observados
da vida do apóstolo que são:
Depois de desmamado foi levado para Jerusalém
para ser instruído por Gamaliel.
Entre os 12 e 13 anos de idade retornou para
Tarso para aprender uma profissão, a de artesão de tendas.
[...] Era o maior sonho
dos pais de Saulo vê-lo sendo educado em Jerusalém. Era em Jerusalém que se
concentrava a história do seu povo, dos reis de Israel e dos grandes profetas.
Em Jerusalém, ele gostava de estar entre os escribas e doutores da Lei. Ele
sabia tudo acerca dos ritos, leis e regras que regiam o Santuário de Israel. A escola
onde Saulo aprendeu e tornou-se um fariseu era chamada a “Escola de Hiliel”, o
grande nome entre os rabinos da época. O zelo fervoroso de Saulo pela doutrina
dos fariseus era demonstrado no modo como ele tratou os cristãos no princípio
(At 26.5) (CABRAL, 2021, p.
24).
Referências
ANDRADE,
Claudionor Corrêa de. Dicionário
Teológico. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.
CABRAL,
Elienai. O apóstolo Paulo: lições da
vida e ministério do apóstolo dos gentios para a Igreja de Cristo. Rio de Janeiro:
CPAD, 2021.
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