Deus é Fiel

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terça-feira, 28 de setembro de 2021

EBD - Subsídio da Lição: O MUNDO DO APÓSTOLO PAULO

 O MUNDO DO APÓSTOLO PAULO

A presente lição apresenta a seguinte descrição na verdade prática:

Segundo a sua soberana vontade Deus usa as circunstâncias para fazer uma grande obra.

Sendo que a presente lição tem como objetivo geral: Saber como o mundo de hoje é uma porta para o Evangelho. E como objetivos específicos: Apresentar o mundo de Paulo no império romano; Discorrer sobre o mundo cultural de Paulo; e, Descrever o mundo religioso de Paulo.

I – O MUNDO DE PAULO NO IMPÉRIO ROMANO

De Saulo a Paulo, enquanto o nome Saulo indica o sentimento de desejo, o nome Paulo passa a indicar o sentido de pequeno, pois em meio ao conhecimento de Paulo o evangelho seria propagado mediante a graça transformadora de Cristo (Fp 3.8; 2 Co 12.9). Como bom judeu o apóstolo no período anterior a sua conversão queria ser útil a Deus, por isso, Paulo tornou-se um perseguidor da fé cristã, pois via na mesma uma ameaça aos princípios do judaísmo.

Antes a sua conversão, Paulo já se destacava por sua entrega e veemência a uma missão (At 9.2). Logo após a conversão o apóstolo Paulo não perdeu o desejo de ser útil a Deus, sendo assim dedicou com toda veemência à propagação do evangelho chegando a realizar três viagens missionárias (At 13.2,3).

Deus, em sua infinita sabedoria e presciência, escolheu a Saulo de Tarso e chamou-o provocando uma experiência emocional assustadora. Diferentemente dos demais apóstolos, o Senhor Jesus viu em Paulo o homem que possuía as qualidades ideais de ousadia para levar o Seu nome ao mundo gentio (At 9.15) (CABRAL, 2021, p. 18).

II – O MUNDO CULTURAL DE PAULO

A língua popular no período do apóstolo Paulo era o grego koinê, enquanto que a cultura agregada aos costumes religiosos prevalecia os princípios da fé romana com a manifestação do politeísmo.

Nota-se também que a filosofia grega era influente no mundo romano. O gnosticismo se enveredava no seio do cristianismo. [...] Contrariando as pregações dos apóstolos, seus adeptos diziam-se os únicos a possuírem um conhecimento perfeito de Deus. Seu arcabouço doutrinário considerava a matéria irremediavelmente má. Por isso, diziam que a humanidade de Cristo era apenas aparente (ANDRADE, 1997, p. 141).

No período do apóstolo Paulo os gnósticos foram verdadeiros inimigos ao autêntico ensino da Palavra. Nos dias hodiernos são também inúmeros os impasses que se desenvolvem no seio da igreja como instruções sem base bíblica. Logo, é necessário que os líderes sejam verdadeiros defensores da fé cristã.

Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós (1 Pe 3.15).

Correlacionando o apóstolo Paulo com as palavras do apóstolo Pedro compreende-se que:

Paulo teve que fortalecer a doutrina cristã sobre Deus, fé, Jesus, Espírito Santo, graça e salvação. Ele tornou-se, indiscutivelmente, o grande defensor do evangelho de Cristo (CABRAL, 2021, p. 23).

III – O MUNDO RELIGIOSO DE PAULO

O monoteísmo judeu versus o politeísmo romano era a descrição diária no que corresponde a tangência religiosa da época. Após o cativeiro babilônico os judeus aprenderam e nunca mais pecaram na desobediência ligada à idolatria.

Nos dias do apóstolo Paulo os judeus em seu entorno visualizavam a propagação da adoração aos deuses romanos, porém não foram afetados e nem conduzidos a adorarem as divindades pagãs.

Tratando especialmente de Paulo é notório que ele foi criado na fé judaica e o seu pai que era fariseu zeloso e influente na sinagoga em Tarso e criou seu filho para ser um fariseu, tanto quanto ele mesmo (CABRAL, 2021, p. 23).

Há dois pontos importantes a serem observados da vida do apóstolo que são:

Depois de desmamado foi levado para Jerusalém para ser instruído por Gamaliel.

Entre os 12 e 13 anos de idade retornou para Tarso para aprender uma profissão, a de artesão de tendas.

[...] Era o maior sonho dos pais de Saulo vê-lo sendo educado em Jerusalém. Era em Jerusalém que se concentrava a história do seu povo, dos reis de Israel e dos grandes profetas. Em Jerusalém, ele gostava de estar entre os escribas e doutores da Lei. Ele sabia tudo acerca dos ritos, leis e regras que regiam o Santuário de Israel. A escola onde Saulo aprendeu e tornou-se um fariseu era chamada a “Escola de Hiliel”, o grande nome entre os rabinos da época. O zelo fervoroso de Saulo pela doutrina dos fariseus era demonstrado no modo como ele tratou os cristãos no princípio (At 26.5) (CABRAL, 2021, p. 24).

Referências

ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

CABRAL, Elienai. O apóstolo Paulo: lições da vida e ministério do apóstolo dos gentios para a Igreja de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2021.

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