ESTÊVÃO – UM MÁRTIR AVIVADO
A verdade prática apresenta o seguinte
enunciado:
Por intermédio da graça de
Deus, o cristão pode ser fiel a Cristo até à morte e contemplar a sua glória.
A palavra-chave para a compreensão plena da
lição é mártir. Estêvão sofreu a morte, mas não negou o Senhor Jesus, e assim
como ele existem inúmeros cristãos na atualidade que sofrem perseguição e em
meio a toda diversidade permanecem firmes no propósito no qual foram
vocacionados.
A presente lição tem como objetivos:
Apresentar a vida de
Estêvão, destacando seu testemunho pessoal;
Mostrar que o crente deve
permanecer fiel a Jesus diante da perseguição e da morte;
E, Conscientizar de que
cada crente precisa do poder do Espírito Santo para se fortalecer e permanecer na
fé em Cristo.
O TESTEMUNHO
DE ESTÊVÃO
Jesus assim disse: “Assim
também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizeis: somos servos
inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer” (Lc
17.10). Estêvão era diferente era consagrado ao diaconato, porém, fazia
atividade concernente aos evangelistas.
Os diáconos deveriam ter três qualificações
básicas: boa reputação, ser cheios do Espírito Santo e cheios de sabedoria.
Porém, Estêvão é citado com duas outras qualificações: cheio de fé e de poder
(At 6.5,8).
Dentre os sinais que
demonstrariam a sua fé, estavam: expulsar demônios, falar novas línguas, impor
as mãos sobre os enfermos e curá-los (Mc 16.17,18). Ao ser usado por Deus de
forma maravilhosa, com sinais evidentes da sua fé e unção, causou inveja e
grande oposição dos adversários da igreja. Levantaram-se cntra ele quatro
grupos: alguns da sinagoga chamados de libertinos, dos cireneus, dos
alexandrinos e “dos que eram da Cilícia e da Ásia, e disputavam com ele”. (RENOVATO,
2023, p. 75)
Estêvão era cheio do Espírito Santo, isto
indica que o diácono era obediente e temente a Deus, e desenvolvia diariamente
o fruto do Espírito. Por outro lado era cheio de poder, virtude alcançada
mediante a vida de consagração a Deus e por meio de tal virtude prodígios e grandes
sinais eram realizados no meio do povo (At 6.8). Por fim, sua sabedoria era demonstrada na
prática da evangelização (At 6.10).
Portanto, o testemunho ministerial de Estêvão
se manifesta na desenvoltura do serviço sendo ele excelente diácono e um exímio
evangelista.
A PRECIOSA
MORTE DE ESTÊVÃO
Mártir do grego, máryr, indica o seguinte
significado; testemunha. Com as perseguições o termo corresponde a aqueles que
morreram, mas não negarão ao Senhor Jesus. O livro de Atos por ser uma obra de
valor e qualificação histórica registra a morte de Estêvão que de fato é a
primeira morte de alguém no cristianismo por não negar ao Senhor Jesus.
Diante da fúria dos seus
acusadores, principalmente dos líderes do Sinédrio, Estêvão não se intimidou e
permaneceu firme. Ele sabia que poderia ser condenado à morte por confrontar o
sistema religioso, hipócrita e anticristão, mas preferiu olhar para os céus. (RENOVATO, 2023, p. 77)
Foi Estêvão modelo para a sua geração na
dedicação ao Senhor ao ponto de sofrer a morte e não negar a Cristo, como
também é ele para as gerações posteriores ao inicio do cristianismo exemplo de
servo que não se preocupou em ser servido e nem mesmo em ser respeitado por ser
de boa conduta. A preocupação de Estêvão era servir ao Senhor que esta seja também
a preocupação da igreja de Jesus nestes dias tão difíceis.
O AVIVAMENTO
NO SOFRIMENTO
Com exceção de João, o evangelista, todos os
demais apóstolos do Senhor Jesus sofreram a morte por não negarem a Jesus
Cristo. Mas, assim como os demais, o apóstolo João também sofreu perseguição, e
como os demais foi fiel até as últimas circunstâncias. Fator que descreve que
os apóstolos no geral eram homens avivados e compromissados com o plano de Deus
em suas vidas.
Portanto, em meio ao sofrimento:
O avivamento espiritual,
motivado pela presença gloriosa do Espírito Santo, dá forças aos servos e
servas de Deus para enfrentarem situações difíceis de torturas e castigos
severos por professarem a sua fé em Jesus. (RENOVATO,
2023, p. 80)
Referências
RENOVADO,
Elinaldo. Aviva a tua obra: o
chamado das Escrituras ao quebrantamento e ao poder de Deus. Rio de Janeiro:
CPAD, 2023.
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