Deus é Fiel

Deus é Fiel

terça-feira, 31 de julho de 2012

Subsídio da lição de EBD: A despesa vazia – Leitura em Classe II Reis 4.1-7.


A palavra-chave para a 6ª lição deste 3º trimestre é “escassez”. Escassez é o período de falta, carência, em suma é período de privação material.
Deus tem cuidado dos seus servos e por termos a garantia da segurança provinda de Deus devemos socorrer aos necessitados.
Os decretos de Deus são:
Ø  Criação; decreto de Deus que deu origem a todas as coisas.
Ø   Providência; é a ação de Deus em governar o planeta terra.
Ø  Redenção; pós o pecado a humanidade tornou se necessitada do socorro Divino no que se corresponde a redenção.
Ø  Consumação; decreto que trata da vitória final de Deus em todas as suas obras.
A lição trata se da ação de Deus em prever o necessário para os que a Ele são fiéis. Um dos motivos que Deus tem nos abençoado é para que nós venhamos a socorrer aos que são desprovidos de recursos básicos.
O que Deus nos outorga é para que passemos adiante. Por exemplo, em João 3.16 estar escrito; porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito para que todos aquele que nEle crer tenha a vida eterna, já  I João 3.16, estar escrito; conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a nossa vida pelos irmãos. No primeiro texto Deus deu o seu filho por amor a humanidade, já no segundo texto nós devemos dar a nossa vida por amor aos irmãos.
Você é amado por Deus, portanto ame aos que estão a sua volta.
Você é bençoado por Deus, portanto abençoe aos necessitados.
I – Lutando contra o imprevisto.
1.    A viuvez.
2.    A dívida.
3.    A solução.
Comentário: No histórico de 2º Reis capítulo 4, encontramos uma perfeita definição para visão. Saiba a quem procurar quando não souber aonde ir. A viúva foi ao encontro do profeta e este ato foi definitivo para a sua vitória. Visões para uma família vitoriosa não pode ser limitada e nem se restringir a pessoas perversas. Não é qualquer pessoa. Mas, a pessoa ideal.
Lembrando que a primeira pessoa a ser procurada é a pessoa de Deus. E em seguida aquelas pessoas em que percebemos a presença de Deus não as que se autoproclamam como sendo de Deus sem serem.
O falecido em vida possuía temor ao Senhor, este ato garantiu a proteção de Deus a sua família.
A narrativa descreve que a viúva deveria adentrar em sua casa e fechar a porta, nem todas as pessoas estão prontas para conhecerem os seus problemas e nem todas terão aptidão para outorgarem conselhos. Por isso, Deus usa o profeta para ordenar a viúva a entrar em sua casa e fechar a porta.
II – Deus age com o que você tem.
1. A botija de azeite.
2. A farinha na panela.
3. Cinco pães e dois peixes.
Comentário: Deus multiplica o pouco que temos (II Re 4.2) e usa quem não imaginamos para nos abençoar. No texto em análise os vizinhos foram usados por Deus para abençoar aquela viúva.
Já a narrativa de I Re 17.1, trata se da viúva de Serepta que deu o primeiro pedaço da última refeição ao profeta, portanto houve o cuidado da viúva para com o profeta, mas a atitude dela foi um plantio para que as bênçãos de Deus fossem notórias na vida dela.
Do pouco Deus faz o necessário e isto também é notório na narrativa da multiplicação dos pães.
III – A providência Divina.
1. No Antigo Testamento.
2. Em o Novo Testamento.
3. Na atualidade.
Comentário: no AT Deus cuidou do patriarca Abraão em cumprir a profecia de dar-lhe um filho, isto foi à providência de Deus. A ida de José para o Egito foi à providência de Deus para livrar o povo de Israel do sofrimento (Gn 50.20). E assim a providência de Deus se repete em todo o Antigo Testamento.
No Novo Testamento além da providência de Deus em curar e multiplicar, notamos também a ação Divina em levantar pessoa para cuidar dos necessitados. E a fé só se manifesta através das obras. Para Tiago a religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é; visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo.
Tem muitas pessoas dentro da igreja que não perceberam a missão executada pela mesma. E dois são os motivos de tal desconhecimento; primeiro, os tais não são presentes nas atividades da igreja e segundo, os tais não se envolve em fazer absolutamente nada, lembrando que os mesmo também são membros da igreja. Que Deus nos ajude a realizar a nossa missão.
A imagem é de um dos nossos professores em uma aula em conjunto. Um dos meios que realizamos para proporcionar o aumento na EBD. Boa aula. Um forte abraço.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Resultados são provenientes de Escolhas

Texto: Disse, porém, Rute: Não me instes para que te deixe e me afaste de ti; porque, aonde quer que tu fores , irei eu e, onde que pousares à noite, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus. Rt 1.16.
Para tudo na vida é necessário fazer escolhas. Em um único dia muitas são as escolhas que fazemos. E há momentos que tomamos decisões não pensadas. Nisto caracteriza os maus resultados. Ou seja, boas escolhas bons resultados e, maus resultados são provenientes de escolhas não pensadas. As escolhas são entendidas nos três tempos, no dia de hoje estamos vivendo os resultados das escolhas tomadas no nosso passado e amanhã viveremos os resultados que serão tomados no dia de hoje.
O livro de Rute está inserido no período dos Juízes. O quinto período da época de Israel que tem como duração uma média de 450 anos, sendo que este período é caracterizado por quatro verdades: O povo serve a outros deuses, Deus entrega o povo a outros povos, O povo volta para Deus e Deus suscita um Juiz. O juiz era um homem ou uma mulher escolhido por Deus, qualificado por meio da vocação mediante o poder da presença de Deus em seu ministério (Jz 2.18, 6.16), possuía autoridade em sua missão (Jz 6.14), e além de tudo era sobrenaturalmente revestido de poder do Espírito Santo de Deus (Jz 3.10).
I – Verdades sobre as escolhas tomadas
1-   As escolhas determinarão o futuro
As escolhas de hoje determinarão o nosso futuro e para que as nossas escolhas não produzam efeitos negativos é necessário que venhamos a refletir em qual decisão tomar. Antes de cada decisão reflita nos seguintes conselhos.
a)  Antes de uma decisão é necessário buscar a vontade de Deus. A vontade de Deus é boa, perfeita e agradável (Rm 12.2). Deus tem e quer o melhor para nós, mas para que isto ocorra é necessário saber fazer a escolhas certas.
b)  Buscar conhecer a realidade vivenciada por outras pessoas. A sociedade atual erra por não aprender com os erros dos outros. Se cada ser humano na observação dos erros cometidos por outros os evitas a sociedade não seria tão entregue aos males da pós-modernidade.
c)  Ouvir pessoas certas. É um grande erro não saber escutar as pessoas certas. Roboão deixou de escutar os anciãos para escutar os jovens que cresceram com ele. Já a viúva de 2º Reis capítulo 4, escutou a pessoa certa o profeta de Deus.
2-     A maioria das escolhas são tomadas em meio às crises.
Crise tem como significado as aflições vivenciadas no dia a dia. É também sinônima de agonia, angústia, dor, carência, insuficiência, instabilidade e dentre tantas desequilíbrio.
E no dia a dia as decisões são feitas principalmente em período de angústia.
A= Elimeleque e a falta de pão na cidade do pão. Belém, quer dizer casa de pão. E na casa de pão faltou o pão. Por isso Elimeleque saiu de Belém a procura de dias melhores para a sua casa. Em meio a crise nunca deveremos escolher sair da casa de pão. Pois, na casa do Senhor é ensinada a palavra viva e eficaz. A palavra que muda. A palavra que transforma. A palavra que liberta.
B= Orfa quando não teria um libertador. Segundo dados históricos Rute e Orfá deram 40 passos ao lado de Noemi. Com 40 passos dados Noemi falou com as suas noras que ficassem e retornassem para os seus povos de origem. Órfã voltou e segundo escritos antigos a mesma tornou-se uma presa fácil entregue as orgias do mundo. 
3-     Boas escolhas bons resultados.
Rute escolheu acompanhar a sua sogra Noemi. Enquanto Orfá preferiu retornar as origens. Boas escolhas bons resultados, na história estudada isto ocorreu com Rute. Já más escolhas dão origem a maus resultados e isto aconteceu com Orfá.
4-     Escolhas não pensadas maus resultados.
Os obreiros em especial deverão ter cautela nas escolhas, pois se em algum momento alguma escolha for tomada sem ser pensada a vida ministerial poderá entrar em colapso. Três são os principais inimigos do obreiro que não deixa que o mesmo pense em suas escolhas: mulher (caso de uma irmã consagra ao ministério neste caso é o homem), dinheiro e o orgulho.
II - Resultados conquistados por Rute
1-  As escolhas de Rute.
A= Escolheu estar ao lado da pessoa certa. A primeira escolha de Rute foi está do lado da pessoa certa. Naquele exato momento era Noemi que necessitava de uma pessoa amiga. E por ter compaixão de uma pessoa amada Rute tomou a decisão que mudou a vida dela. Seja nas questões emocionais devemos escolher a pessoa certa. Sendo assim também nas escolhas ministeriais sempre escolher a pessoa certa como conselheiro ou como amigo.
B= Escolheu fazer parte do povo certo. A segunda decisão de Rute foi a de fazer parte do povo certo. Biblicamente o povo de Israel são os filhos da eleição de Deus. Por três motivos básicos Deus escolheu Israel como nação, são eles: para mostrar a sua glória ao mundo, Deus escolheu a Israel para outorgar ao mundo as Escrituras Sagradas e Deus escolheu Israel para entregar o Salvador ao mundo. E por escolher o povo certo Rute entra na genealogia do Salvador da humanidade (Mt 1.5).
C= Escolheu o Deus certo. Único e verdadeiro Deus que é rejeitado por muitos, porém na escolha Rute tomou a decisão correta “o teu Deus é o meu Deus”.
2-   Os resultados.
As escolhas de Rute proporcionaram a ela conquistas tanto para ela como para os seus descendentes.
A= encontrou um libertador – para ela.
B= entrou na genealogia de Jesus – para ela.
C= Davi resultado da escolha de Rute – seu descendente direto. Davi X Golias é um exemplo claro das escolhas tomadas por Rute e por Orfá.
III- Escolhas que devemos tomar
1-  Sermos guiados pelo Espírito Santo. O Espírito Santo nos guia pela nossa consciência e pela Bíblia Sagrada.
2-  Amar a todos. O amor é a única virtude que permanecerá para sempre, portanto amemos uns aos outros.
3-  Sermos obedientes ao chamado de Deus na nossa vida. Cada pessoa possui um chamado. Portanto, cabe a cada um exercer o seu chamado conforme aquilo que foram vocacionados.

 Mensagem pregada na XXVIII CONVENCRUZ - 27/07/2012.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Período da vida terrena de Jesus.

Texto: Livro da geração de Jesus Cristo, Filho de Davi, Filho de Abraão. Mt 1. 1.
O período da vida terrena de Jesus corresponde aos seguintes acontecimentos; o nascimento de Jesus, a morte de Jesus, ressurreição de Jesus e a ascensão de Jesus. No século I, depois de Cristo o Império Romano controlava o mundo. Já Intelectualidade era exposta pela hegemonia da cultura grega. E a sociedade hebraica vivia sobre o domínio Romano, mas com uma esperança, a manifestação do Messias. Porém, por muito tempo Deus não tinha usado seus santos profetas, um silêncio de quatrocentos anos, conhecido como o período interbíblico, reinava no cenário religioso do judaísmo. A esperança era o surgimento do Messias, só que as profecias relatavam que anterior ao surgimento de Cristo, apareceria um que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda ao nosso Deus (Is 40.3). Esta voz (ou este profeta), foi considerado pelo próprio Jesus como: “entre os que de Mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João Batista (Mt.11.11b). Isto mesmo João Batista filho de Zacarias e Isabel, primo do Senhor Jesus foi o cumprimento da profecia de Isaias 40. 3 , João fez declaração de Jesus ao descrevê-lo como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29). A declaração de João Batista faz parte das declarações humanas em que exaltam ao Senhor Jesus.
I – Jesus Mestre por Excelência
         Com o nascimento de Jesus Cristo, o Verbo revelava a si mesmo para a humanidade. Além de compreender Jesus como Deus, que se encontra no evangelho de João capitulo primeiro.
A vida de Jesus é entendida pelos seus ensinos e divide – se em três etapas, que são:
1ª Etapa: Ensinando sobre o Reino; os ensinamentos sobre o Reino de Deus através de Jesus podem ser encontrados nas parábolas e nos sermões. (Mt 5 -7; Lc 8. 4-15).
2ª Etapa: Ensinando ou discipulando; Cristo preparou para si discípulos, que deu continuidade a sua obra. Quando Ele escolheu os discípulos, Ele queria ensiná-los para que eles continuassem a obra do Pai em proclamar a mensagem da salvação.
3ª Etapa: Ensinando para enviar; Jesus ensinou a seus discípulos para enviá-los, ou seja, o que Jesus ensinou requeria que fosse ensinado (Mt 28. 19-20; Mc 16.15).
4ª Etapa: Ensinando sobre escatologia; Jesus também falou sobre a doutrina das ultima coisas, (Mt 25).
II – Família e vida de Jesus
           Jesus filho primogênito de José e Maria (Mt 1. 25) e unigênito de Deus Pai (Jo 3. 16) Irmão de Tiago, José, Simão e Judas, teve a sua vida marcada pelo serviço ao Reino dos Céus. A vida de Jesus para ser compreendida deve ser estudada em alguns pontos básicos:

         1º ponto: Nascimento (Mt 1 e Lc 1e 2)
         2º ponto: A infância de Jesus ( Mt 2 e Lc 2).
         3º ponto: teve como oficio a carpintaria ( Mc 6. 3).
         4º ponto: O ministério publico. O ministério público de Jesus é o período em que Ele ensina a multidão. Algo interessante é a Autoridade de Jesus. Ao lermos os livros biográficos sobre Jesus na bíblia, podemos compreender a autoridade do Messias manifestada em situações diversa.
No perdoar pecados – autoridade de Deus.
No curar as pessoas – autoridade sobre as enfermidades.
No expulsar demônios – autoridade sobre o mundo espiritual.
No acalmar o vento – autoridade sobre a natureza.
Em possuir a chave do inferno e da morte – autoridade sobre a morte e o inferno.

Outro fato marcante do ministério de Jesus é que os milagres operados por Ele possuem quatro categorias, são elas;

           1. Curas, a narrativa dos evangelhos, citam trinta e cinco milagres operados por Jesus, com o objetivo que creiais que Jesus é o Cristo, o filho de Deus.
           2. Libertação, nesta categoria registrada pelos os evangelistas Jesus não só expulsava demônios, mas também perdoava os pecados.
           3. Autoridade sobre a natureza, Jesus acalmou o vento, transformou água em vinho.
           4. Ressurreição, Jesus deu de volta a vida para pessoas que a tinha perdido, por isso a bíblia diz; que Jesus é a ressurreição e a vida.

          5º ponto: O ministério particular de Jesus com os discípulos.
          6º Ponto: Sofrimento e morte (Mc 14 ao 15).
Jesus cita sete frases no gólgota, que ecoa até os dias atuais.

1. Frase, Pai perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem (Lc 23.34).

2. Frase, Em verdade te digo, que hoje estarás comigo no paraíso (Lc 23.43).

3. Frase, Mulher eis aí teu filho ... eis aí a sua mãe (Jo 19.26,27).

4. Frase, Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste (Mt 27.46).

5. Frase, tenho sede ( Jo 19.28).

6. Frase, estás consumado ( Jo 19.30).

7. Frase, pai nas tuas mãos entrego o meu espírito (Lc 23.46).

7º ponto: Ressurreição, aparições e ascensão ( Mc 16; Lc 24, Jô 20-21).

Assim relata a respeito da ressurreição o pastor James Kennedy: a morte tem estado entre nós desde a queda do homem, e as pessoas têm sempre perguntado: se um homem morre, tornará a viver? Jesus Cristo nos deu uma prova irrefutável de que a resposta é sim.
Jesus ressuscitou ao terceiro dia e por mais quarenta dias apareceu aos seus discípulos, após isto subiu para o céu.
Jesus é o centro da história do mundo, como da história e da doutrina da Bíblia (Enciclopédia Bíblica, Orlando Boyer, pg. 421).

Após a ascensão de Jesus tem inicio a história da igreja que é inaugurada no dia de Pentecostes.
Doutrina: 24/07/2012.
Evangelista Andreson Côrte.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Subsídio da lição de EBD: As aflições da viuvez – Leitura em Classe Lc 2.35-38, Tg 1.27.


A palavra-chave para a 5ª lição deste 3º trimestre é “viuvez”. Viuvez é o estado de viúvo ou viúva. Relatar sobre a viuvez é descrever a atuação direta da morte. Para interação entre aluno, professor e demais lições do trimestre relembre com os alunos os tipos de morte e as consequências da morte para os membros da família que perdem o ente querido.
A viuvez produz problemas sociais nas seguintes áreas da vida:
Ø  Espiritual: há inúmeros casos em que a perca do cônjuge proporciona ao consorte fragilidade espiritual, onde que o mesmo não consegue permanecer fiel a Deus e com isto afasta-se da presença do Senhor.
Ø  Psicológica: a perca do consorte elimina a proteção emocional que a mesma possuía graça ao convívio e dependência natural do ente amado.
Ø  Financeira: mesmo tendo o beneficio para a manutenção da vida, há consortes que após a perca de alguém não consegue se estruturar financeiramente. E por outro lado há aqueles que não conseguem os benefícios por irregularidades na papelada necessária.
I – O conceito de viuvez
1. Definição.
2.Exemplos nas Escrituras.
Comentário: A solidão é de fato o principal problema causado pela perca de um ente querido. No subsídio da 3ª lição citamos um caso vivenciado por nós e iremos mais uma vez fazer menção deste fato:
“Não me esqueço do mês de dezembro do ano de 2000, quando estava andando pelas ruas da cidade com um irmão da Igreja Batista, isto por volta das 23 horas e 40 minutos, logo após um culto de formatura de uma turma em magistério. E no percurso encontramos com o pastor da Igreja Batista que nos informou da morte de uma irmã que fazia parte do rol de membros daquela igreja, logo que chegamos presenciamos o corpo no quarto sobre a cama e a frente o esposo em lágrimas que dizia: agora entendo o salmista quando disse o Senhor é meu pastor e nada me faltará. Em meio ao sofrimento da perca da sua esposa aquele irmão que tinha vivenciado a maior parte da sua vida ao lado dela entendia o valor da esperança em Cristo Jesus”.
De fato a perca dá origem a solidão, porém não podemos entrar em desespero, pois o Senhor Deus cuida dos seus.
Exemplos de superação: A profetiza Ana superou a dor da perca ao buscar o Senhor. E quem busca o Senhor terá os seus benefícios garantidos e o principal beneficio para toda a trajetória da vida de Ana em fidelidade ao Senhor foi a de ver a salvação dos homens.
Já a viúva de sarepta serviu ao Senhor sem olhar para as circunstancia da vida. E assim é o desejo de Deus para nós.
II – O aspecto social da viuvez
1. O desamparo na viuvez.
2. O amparo da igreja.
Comentário: mesmo que a solidão seja enorme e que a dor pareça que não terá fim o viúvo ou a viúva tem que permanecer fiel ao Senhor. Se as circunstancias da vida torne-se difícil o mesmo deverá confiar no Senhor e também esperar no Senhor.
Para finalizar a lição desejamos como conselho um debate sobre o seguinte tema: “o que a igreja precisa fazer para outorgar amparo aos que sofrem as aflições da viuvez?”.
E em seguida pergunte aos alunos o que nós como igreja estamos fazendo? E saliente que cabe a igreja os cuidados necessários para com as verdadeiras viúvas. E a este tipo cuido é cabível a todos não só da liderança da igreja. Deverá de fato nascer da parte da liderança, mas cabe a todos.
Boa aula.
Classe de Crianças: Tia Cássia. (Subsídio da próxima semana termos mais fotos da nossa EBD)

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Subsídio da lição de EBD: Superando Traumas da violência social – Leitura em Classe Gn 6. 5-12.

A palavra-chave para a 4ª lição deste 3º trimestre é “violência”. Violência é a ação de empregar força física ou intimidação moral contra um indivíduo. Para melhor interação com os alunos é fundamental expor os tipos de violência.
Ø  Violência Física: é efetuada por ações como; estupro e o assassinato.
Ø  Violência Psicológica: é efetuada por tratamentos desumanos como; indiferença, discriminação, rejeição e desrespeito. As marcas não serão físicas, mas consequências poderão ser.
Ø  Violência Cultural: é a substituição de uma cultura por um conjunto de valores forçados.
Ø  Violência Verbal: é a utilização da palavra para menosprezar os outros, como exemplo o assédio moral.
Ø  Violência Contra a Mulher: na maioria das vezes o agressor é o marido.
Ø  Violência Infantil: dentre tantos fenômenos sociais em que a criança é agredida o bullying e a pedofilia são os campeões.
A violência tem como origem o campo espiritual e para chegar a uma solução a atuação deverá ser correspondente ao campo espiritual. A verdade prática identifica a igreja em sua atuação em proporcionar a paz através da hospitalidade e do amor para com os indivíduos que, são vítimas da violência para que os mesmo não sejam os propagadores da mesma amanhã.
I – A violência impera sobre a terra.
1.    A origem da violência.
2.    A multiplicação da violência.
3.    A violência na sociedade atual.
Comentário: no primeiro sub-ponto deixo como dica trabalhar os seguintes temas; O que é o pecado? Quais os tipos de pecado? De qual maneira pecamos? Como resposta a primeira pergunta, o pecado é toda transgressão a lei de Deus ou toda falta de conformidade à vontade de Deus (conformidade com Deus quer dizer; ser justo, ser reto e conhecer a Deus), segunda resposta, o pecado é dividido hoje em pecado original que teve origem na desobediência de Adão e em pecado atual praticado por cada individuo, e a resposta da terceira pergunta teremos como resposta, pecamos por atos, por palavras e por pensamentos.
Sobre a multiplicação da violência dividiremos o histórico da mesma em violência antes o dilúvio e a violência pós o dilúvio.  Antes do dilúvio a violência é visível no assassinato de Abel por seu irmão Caim, pelas práticas pecaminosas dos descendentes de Caim e também como um dos motivos que levou ao dilúvio (Gn 4.23, 6.13). E no pós-dilúvio, a criação da lei indica que a natureza humana é direcionada a praticar o mal através de atos violentos.
A violência de certo modo tem sido produzida por programas de TV, por músicas e por fim, tem sido praticada por quem de fato deveria manter a harmonia e a segurança na sociedade. Cabe a igreja não conformar com este mundo e ser o sal e a luz. O sal só é importante na ação, pois o sal age fazendo, enquanto a luz age por si mesma, pois ela é a luz e age sendo a luz.
II – Violência um problema de todos.
1.    Quando o crente é perseguido.
2.    A ação do bom samaritano.
3.    A igreja deve denunciar a violência através de ações.
 Comentário: por sermos cristãos muitas das vezes sofremos assédio moral, discriminação, e somos tratados de maneira indiferente. Tais ações são consideradas como práticas de violência.
Conte a parábola do bom (samaritano) cristão.
Ø  O bom samaritano viu a vítima.
Ø  O bom samaritano socorreu a vítima.
Ø  O bom samaritano cuidou da vítima.
A igreja não pode omitir a sua identidade. A origem da igreja está relacionada ao maior ato de amor expressado no mundo. A igreja não pode ficar limitada às quatro paredes, pois se assim ficar, a mesma será impossibilitada ao vê e ao ouvir os gemidos das vítimas do peado.
E através da oração peçamos a Deus que outorgue a paz e a segurança para nossa cidade, e para com as vítimas usemos o mais sincero amor.
Que Deus abençoe a sua aula.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Período interbíblico.

Texto: Mas ele não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos, chegando ao pé dele, rogaram-lhe, dizendo: Despede-a, que vem gritando atrás de nós. Mt 15. 23.
O período interbíblico corresponde aos 400 anos em que Deus não enviou mensagem profética aos israelitas. Inicia – se com o fim do ministério profético de Malaquias e vai até o nascimento de Cristo Jesus.
Interbíblico quer dizer entre a Bíblia, ou seja, é o período que vai do último mensageiro do Antigo Testamento até o anuncio profético de João Batista, a voz que clama no deserto (Is 40.3, Mt 3.3). Corresponde a um período de silêncio da parte de Deus, onde não houve revelação e nem inspiração para a escrita de livros sagrados. Por outro lado este momento histórico foi marcado pelo domínio das grandes civilizações do mundo antigo.
Com o aparecimento de João Batista o silêncio profético foi quebrado, pois a sua mensagem tratava-se do advento do Messias ao mundo, e com isto inicia – se o Novo Testamento.
I – O silêncio de Deus.
Houve um silêncio profético. Nenhum livro considerado inspirado por Deus foi escrito neste período. Ao escriba e sacerdote Esdras coube à responsabilidade de revisar e editar as Sagradas Escrituras, depois que voltou do cativeiro, segundo os mais sábios dos judeus “se a Lei não tivesse sido dada por Moisés, Esdras mereceria a honra de ser o legislador dos hebreus”. Portanto, Esdras era um escriba versado na lei (Ed 7.6).
No silêncio Deus fala sem palavras e a palavra fala em silêncio. O silêncio de Deus em não levantar profetas e nem inspirar os homens a escrever obras canônicas não quer dizer que Deus estava distante dos judeus, pois no silêncio de Deus manifesta em nós o maior milagre. O milagre que ocorre no período interbíblico para com os judeus é a dedicação sincera deste povo ao Senhor, exemplo claro desta conversão é a origem da festa da dedicação. A festa da Dedicação era anual e iniciava no dia 25 de dezembro e durava oito dias, era comemorado a dedicação da purificação do templo, que tinha sido profanado por Antíoco Epifanes, que também forçou a helenização dos judeus com a proibição do culto judaico, a observação do sábado, questões alimentares e a circuncisão foi proibida. Antíoco pretendia instalar a estátua de Zeus no templo em Jerusalém. E o pior de tudo foi quando Antíoco predispôs a sacrificar um porco sobre o altar, três anos após tal profanação iniciou-se a festa da dedicação.
A festa da dedicação encontra-se nos relatos do Novo Testamento. Em João 10.22 a festa da dedicação é o acontecimento do capítulo. O assunto do capítulo é Jesus e a sua morte. Enquanto que o nome de Jesus é o Bom Pastor. Logo, só com a morte de Jesus é possível ter a nossa vida dedicada ao Senhor.
Com base no contexto histórico que deu origem a festa da dedicação, concluímos que às vezes é no silêncio que nos chegamos mais a Deus.  Em meio às lutas se não ouvirmos a voz de Deus deveremos entender que desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti (do nosso) que trabalha para aquele que nele espera (Is 64.4).
II – Acontecimentos do período Interbíblico.
1. A interpretação do sonho de Nabucodonosor. No livro de Daniel é narrado o sonho do rei Nabucodonosor que por Deus é revelado (Dn 2.28), pois o próprio monarca tinha esquecido o sonho que tinha sonhado (Dn 2.8). O sonho e a interpretação foram descritos da seguinte maneira:
a) uma grande estátua, cujo esplendor era excelente (v.31).
b) cabeça de ouro (v. 32), que corresponde ao império babilônico (v. 37,38).
c) peito e braços de prata (v. 32), que corresponde ao império medo-persa que foi fundado por Ciro.
d) ventre e coxas de cobre (v. 32), que corresponde ao império grego.
e) pernas de ferro (v. 33), que corresponde ao império romano.
f) pés em parte de ferro e em parte de barro (v. 33), que corresponde aos estados nacionais pós-império romano que diretamente se relaciona ao período do anticristo.
2. Impérios do período interbíblico que interferiram na cultura judaica.
a) a supremacia Greco-macedônica (333-323 a.C), império liderado por Alexandre o Grande que tratou com tolerância os judeus.
b) a dominação egípcia (323-198 a.C), neste período foi feita a tradução do Antigo Testamento para o grego, mundialmente conhecida como Septuaginta.
c) dominação sírio (198-166 a.C), que corresponde as ações profanas de Antíoco.
d) libertação pelos macabeus (166-63 a.C), houve prosperidade e liberdade política neste momento histórico e além de tudo houve a purificação do templo e a restauração do culto  a Deus.
e) domínio romano (63 a.C), período histórico em que Herodes o Grande reconstruiu o templo (Jo 2.20).
III – João Batista e sua mensagem.
1. O profeta João Batista. O fim da narrativa do Antigo Testamento para o Novo Testamento possui 400 anos de intervalo. Há um silêncio a respeito do ministério profético assim como das narrativas sagradas. Porém, com o nascimento de João Batista o silêncio chega ao fim. João filho de Zacarias e de Isabel (Lc 1.5). O nascimento de João Batista foi um milagre de Deus, pois Isabel sua mãe era estéril (Lc 1.7) e ambos eram avançados em idade (Lc 1.7). Foi cheio do Espírito Santo, viveu no deserto (Lc 1.80). E não tinha o estilo de vida que chamava a atenção da elite judaica era simples no próprio modo (Mt 3.4).
2. A fragilidade do profeta João. João Batista queria que Jesus executasse o julgamento sobre os israelitas. Em certo momento o profeta respondeu ao ser indagado a respeito de ser ele o messias: “ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo” (Mt 3.11). O batismo com fogo tem como definição o julgamento sobre as nações. Por isso, que ao ser preso João Batista manda os seus discípulos ir até Jesus para perguntar se Ele era mesmo o messias (Mt 11.2,3).
Após 400 anos Deus levantou um profeta que foi pelo próprio Cristo elogiado, João Batista (Mt 11.11). No silêncio de Deus não quer dizer que Ele não está vendo o seu povo, pois tudo está ao alcance da sua ótica (II Cr 16.9) contemplando as obras dos bons e dos maus (Pv 15.3), e não há criatura alguma encoberta diante dele; antes, todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar (Hb 4.13). O silêncio do período interbíblico indicava que aos olhos dos judeus o Antigo Testamento estava completo, portanto hoje o silêncio de Deus indica que Ele tem um milagre para nós.

Doutrina do 17/07/12.
Igreja Cruzada Cristã Pentecostal - Alto do Cruzeiro.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Subsídio da lição de EBD: A morte para o verdadeiro cristão – Leitura em Classe 1 Co 15. 51-57.

A palavra-chave para a 3ª lição deste 3º trimestre é “morte”. Morte é a interrupção definitiva da vida na terra. Para melhor interação com os alunos é fundamental expor os tipos de morte presente na Bíblia. Portanto, morte em sentido claro significa separação.
Morte espiritual é a separação para com Deus.
Morte moral é a separação do ser humano para com a sociedade, ou seja, o indivíduo estar em total descrédito.
Segunda morte, que é a separação eterna para com Deus,
Portanto, a presente lição trata sobre um quarto tipo de morte, a morte física que é de fato o término das atividades vitais do indivíduo, e sendo ainda de fato consequência direta do pecado (Rm 6.23, Gn 3.).
I – O que é a morte.
1.    Conceito.
2.    O que as Escrituras dizem?
3.    É a separação da alma do corpo.
Comentário: A morte física é de fato a separação da alma do corpo. Segundo a narrativa bíblica a morte não é o aniquilamento da pessoa, mas sim a separação. Como consequência do pecado original cometido por Adão o nosso representante no pacto das obras a morte passou a todos os homens e por isso todos pecaram (Rm 5.12).
O homem não foi criado para provar a morte. Assim Deus, disse a Adão: mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, não comerás, porque no dia que dela comer certamente morrerás (Gn 2.17). Com a desobediência de Adão os efeitos do pecado foram imediatos, logo a morte espiritual passou a ser presente na humanidade e a morte física passou a ser experiência terminal da vida, que é a parte considerada mais amarga da vida a perca de um ente querido.
II – A vida após a morte.
1.    O que diz o Antigo Testamento.
2.    O que diz o Novo Testamento.
Comentário: Conforme os ensinos do Antigo Testamento a raça uma humana ficou sujeita a morte. A mortalidade que é a condição temporária na existência humana não tirava dos que tinha conformidade com Deus à esperança na ação do Senhor no pós-morte. Isto logo define que neste período pela aliança que os nossos pais tinham com o Senhor e pelo conhecimento do mesmo possuíam entendimento que a morte não é um fim, mas sim uma separação da alma para com o corpo (Gn 35.18).
Já no Novo Testamento a existência de vida após a morte está fundamentada na pessoa de Jesus e nos ensinos de Paulo. Jesus se apresenta no capítulo 11 do evangelho de João como Ressurreição e Vida, sendo que o acontecimento do capítulo é a ressurreição de Lázaro. Segundo a cultura judaica o espírito do individuo fica vagando na terra por três dias, por isso Jesus ressuscitou a Lázaro no quarto dia, pois o poder de tirar e dá a vida está nas mãos do Senhor e não nas supertições (Dt 32.39, Jo 11.25).
III – Morte, o início da vida eterna.
1.    Esperança, apesar do luto.
2.    A morte de Cristo e a certeza da vida eterna.
3.    A morte: o desfrutar da vida eterna.
Comentário: a experiência da morte não é boa, pois ela causa dor, angústia, tristeza e saudade. Não me esqueço do mês de dezembro do ano de 2000, quando estava andando pelas ruas da cidade com um irmão da Igreja Batista, isto por volta das 23 horas e 40 minutos, logo após um culto de formatura de uma turma em magistério. E no percurso encontramos com o pastor da Igreja Batista que nos informou da morte de uma irmã que fazia parte do rol de membros daquela igreja, logo que chegamos presenciamos o corpo no quarto sobre a cama e a frente o esposo em lágrimas que dizia: agora entendo o salmista quando disse o Senhor é meu pastor e nada me faltará.  Em meio ao sofrimento da perca da sua esposa aquele irmão que tinha vivenciado a maior parte da sua vida ao lado dela entendia o valor da esperança em Cristo Jesus.
Como escreveu Paulo o viver do crente é Cristo e o morrer é lucro e Norman Geisler; “todos os que nascem duas vezes (física e espiritualmente) morrerão somente uma vez (fisicamente). Jesus disse: Todo que vive e crê em mim nunca morrerá”.