A
palavra-chave para a 1ª lição deste 4º trimestre é “Atualidade”. A
palavra-chave atualidade corresponde à ênfase da mensagem dos profetas menores
para os dias de hoje.
Doze são
os profetas menores: Oseias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum,
Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.
Há uma
frase a respeito do Antigo Testamento citada na China: “Ler o Antigo Testamento
é como comer lagosta; parece que a maior parte é casca, e que há bem pouca
carne nela”. Já na Índia muitos cristãos só reconhecem o Novo Testamento como
inspiração de Deus e troca o Antigo Testamento por escritos hindus. Portanto,
os doze profetas menores fazem parte do Antigo Testamento, isto é, faz com que
os mesmos sejam rejeitados por uma parcela de cristãos.
Seguem se
quatro motivos para lermos e aceitarmos o Antigo Testamento, assim como também
lermos e aceitarmos a mensagem proferida pelos profetas menores:
ü Em primeiro: o Antigo
Testamento corresponde a ¾ da Bíblia Sagrada. Palavra chave para definir tal
verdade é quantidade. Portanto, a mensagem pregada pelos profetas menores
compõe a maior parte das Escrituras Sagradas.
ü Em segundo: Jesus e
os apóstolos reconheceram o Antigo Testamento como Escritura Sagrada. Palavra chave
para tal verdade é autoridade.
ü Em terceiro: a
mensagem do Novo Testamento não anula a mensagem do Antigo Testamento, mas ao
contrário uma mensagem une se à outra.
ü Em quarto: a mensagem
do Antigo Testamento é útil, portanto o quarto motivo é utilidade.
Devemos
ler os profetas menores porque eles fazem parte da maior parte da Escritura
Sagrada, isto é, quantidade, autoridade, unidade e utilidade.
Os
profetas foram levantados por Deus para: restaurar o monoteísmo hebreu, combater
a idolatria, denunciar o Dia do Senhor e reacender a esperança messiânica.
Os
profetas menores dividem quanto ao tempo da seguinte maneira:
Período
|
Século
|
Profetas
|
Pré-exílicos
|
8º
e 7º Século a.C
|
Jonas*, Amós,
Oséias e Miquéias. Naum, Habacuque e Sofonias.
|
No exílio
|
6º
Século a.C
|
Obadias.
|
Pós-exílicos
|
5º
e 4º Século a.C
|
Ageu, Zacarias, Malaquias
e Joel**.
|
*data
incerta.
**quanto
à mensagem.
I – Sobre os profetas menores.
1.
Autoridade.
2.
Origem do termo.
3.
Cânon e cenário dos doze.
Comentário: na obra A Cidade de
Deus, o teólogo Agostinho de Hipona, explica o porquê do termo profetas
menores, que de fato estar associado à igreja Latina que nomeou tais livros com
tal definição por ter menor volume do que os demais profetas: Isaías, Jeremias
e Ezequiel. Portanto, mesmo com menor volume do que os demais livros proféticos
os doze profetas possuem a mesma autoridade e inspiração.
1. Procedência.
2. A
palavra dos profetas.
3. Como
a uma luz que alumia em lugar escuro.
Comentário: Os profetas foram levantados por Deus para: restaurar o
monoteísmo hebreu, combater a idolatria, denunciar o Dia do Senhor e reacender
a esperança messiânica. Logo, os profetas tinham como procedência o Senhor. Não
estavam procurando a sua própria glória, mas a glória de Deus. A procedência
era Divina.
A palavra
do profeta corresponde ao passado – quando a mensagem tem como foco o ensino
comparativo, ao presente – quando a mensagem corresponde aos dias atuais e, ao
futuro – quando corresponde a um anúncio profético, ou seja, ainda vai
acontecer.
A mensagem
dos profetas tratava dos seguintes temas: política, sociedade, família e
espiritualidade. Com propósito vivermos em uma vida piedosa em todas as áreas.
O ministério
profético é definido na transmissão da mensagem de Deus para o seu povo, ou
seja, o profeta é porta voz de Deus na terra.
III – A inspiração
Divina dos profetas.
1.
A iniciativa divina.
2.
A inspiração dos profetas.
3.
A autoridade dos profetas menores.
Comentário: há iniciativa divina em chamar e inspirar o profeta.
As
mensagens dos profetas menores não falam sobre Deus em termos abstratos como
nos princípios filosóficos. Falam de Deus como alguém ativamente envolvido no
mundo que Ele criou.
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