Subsídio da lição – A
Reciprocidade do Amor Cristão.
A
palavra-chave para a 12ª lição deste 3º trimestre é “GENEROSIDADE”. A palavra-chave, generosidade, é a virtude daquele
que se dispõe a sacrificar os próprios interesses em benefícios de outrem.
A
igreja em Filipos foi generosa com o apóstolo Paulo na prisão. A igreja soube
reconhecer a autoridade do apostolado paulino e também reconheceu o serviço
ministerial do apóstolo, outorgando para o mesmo ofertas, que produziram em
Paulo o sentimento de alegria, não pelas ofertas, mas sim por ter os irmãos da
igreja em apreço lembrado dele.
A
maior alegria do obreiro vocacionado não são os benefícios matérias provindos
da igreja, mas sim o reconhecimento dos membros para com a sua atividade
pastoral.
I – AS OFERTAS DOS
FILIPENSES COMO PROVIDÊNCIA DIVINA.
1- Paulo agradece
aos filipenses.
2- Reciprocidade entre o apóstolo e a igreja.
3- A igreja deve cuidar dos seus obreiros.
Comentário:
Por
duas vezes o apóstolo foi lembrado pelos filipenses recebendo dos amados irmãos
ofertas para o seu sustento, porém Paulo associa a ação dos filipenses com a
providência divina.
De
fato o reconhecimento de Paulo nos faz perceber que a lei da semeadura é
verídica. O que planta colhe. E o plantio realizado pelos obreiros da seara é
notório e ocorre perante Deus. Paulo zelou da igreja, isto é, o apóstolo
plantou. A igreja foi abençoada pelo ministério paulino daí vem o
reconhecimento e a presença da igreja com as necessidades do obreiro.
Entretanto, Deus por meio da sua benevolência usa a igreja como bênção para seu
servo Paulo.
Tome
Nota: Meios para a
verdadeira prosperidade.
Sendo
a prosperidade fruto da obediência torna se necessário entendermos a doutrina
bíblica da mordomia cristã no que corresponde ao dízimo e a oferta. O dízimo
foi instituído por Deus para que haja mantimento. Porém o dízimo não foi
instituído no período da lei, mas sim anterior a dispensação da lei e o próprio
Jesus ratificou a observância do dízimo (Mt 23.23). No texto áureo do tema
dízimo haverá um mandamento, trazei todos os dízimos, haverá um desafio, fazei
prova de mim e também haverá uma promessa se não abrir as janelas do céu (Ml
3.10). Além dos dízimos os ensinos bíblicos sobre mordomia cristã enfatizam
também as ofertas. Sobre ofertas existem alguns princípios importantes,
analisaremos quatro: o princípio da motivação, o que de fato nos leva a
contribuir (2 Co 9.7); o princípio da distribuição, ou seja, o que temos
possuímos para distribuir; o princípio da proporção, colheremos pela proporção
que plantarmos (2 Co 9.6) e em quarto o princípio da provisão, Deus é fiel e
proverá o necessário para as nossas vidas. Sendo obediente nos dízimos e nas
ofertas colheremos de Deus o melhor para as nossas vidas em todas as áreas,
sejam ela; física, emocional, profissional, ministerial e principalmente
espiritual.
Se
o primeiro meio para alcançar a prosperidade é ser fiel o segundo é ser
dedicado ao labor diário, ou seja, é trabalhar. Ninguém alcançará a verdadeira
prosperidade sem trabalho, lembrando que o trabalho dignifica o ser humano.
Em
terceiro, a prosperidade está relacionada aos cuidados com a obra missionária.
Quando o servo de Deus se entrega a obra missionária colherá todos os frutos
provindos da dedicação e entrega a proclamação do Reino de Deus.
Em
quarto os cuidados com nossos líderes, Paulo assim escreveu aos tessalonicenses:
e rogamos-vos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós, e que
presidem sobre vós no Senhor, e vos admoesta; e que os tenhais em grande estima
e amor, por causa da sua obra. Tende paz entre vós (2 Ts 5. 12,13).
II – O CONTENTAMENTO
EM CRISTO EM QUALQUER SITUAÇÃO.
1- O contentamento de Paulo.
2- Sei estar abatido.
3- O contentamento desfaz os extremismos.
Comentário:
O
contentamento de Paulo estava no Senhor, pois o apóstolo sabia que Deus cuidava
dos passos dele. Na bíblia se encontra os quatro decretos de Deus, que são: criação (decreto de Deus que deu origem
a todas as coisas), providência (que
é a ação de Deus em governar o planeta terra), redenção (pois com o pecado a humanidade tornou se necessitada do
socorro Divino no que se corresponde a redenção da alma), e por fim, a consumação (decreto que trata da
vitória final de Deus em todas as suas obras).
A
obra do Senhor deverá ser feita por homens e mulheres verdadeiramente
vocacionados, pois, o profissionalismo eclesiástico torna se em uma sanguessuga
presente na igreja, ou seja, o líder não tem visões para o crescimento da obra,
pois por maiores que sejam as igrejas e suas atividades maiores serão os
problemas. Já o obreiro vocacionado sabe pagar o preço devido para a salvação
de uma alma.
III – A PRINCIPAL
FONTE DO CONTENTAMENTO.
1- Cristo é quem fortalece.
2- Cristo é a razão do contentamento.
3- O cumprimento da missão como fonte de contentamento.
Comentário:
O
segredo do sucesso ministerial de Paulo era o Senhor Jesus.
O
ministério possui muitos obstáculos, porém, mesmo que estes sejam espirituais
ou carnais, uma coisa é certa a nossa luta não é contra carne e nem contra o
sangue e sim contra os principados e para que sejamos bem sucedidos devamos ter
como mentor e espelho o ministério terreno do Senhor Jesus. O apóstolo Paulo
soube desenvolver esta atitude de se espelhar no Mestre. E espelhando nEle não
tem como ter um ministério fracassado, pois Jesus é a fonte de contentamento.
Não
devemos outorgar crédito ao tipo de mensagem que prega uma GRAÇA barata, o ÊXITO
sem preço e a VITÓRIA sem batalha.
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