TEXTO: Pois o amor ao
dinheiro é a raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro,
desviaram-se da fé e se atormentaram com muitos sofrimentos (1 Tm 6.10).
O
amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males (1 Tm 6.10). O dinheiro em
si não é um mal, porém o amor ao dinheiro é a causa de toda espécie de males, como
por exemplo: mal espiritual (1 Tm 6.9), físico (At 5.1-10) e social.
Ocupações
não legais existem por causa do amor ao dinheiro. A prostituição é uma ocupação
condenável pela Escritura Sagrada e também não é aceitável pela maioria da
população global, porém, mesmo assim é um mercado atuante que gira milhões, abusa
da inocência das pessoas, aproveita da fragilidade financeira do próximo e
escraviza os indivíduos espiritualmente como também fisicamente.
Portanto,
o dinheiro é um bom servo e um péssimo patrão. Juntamente com o orgulho e com o
sexo fora do casamento o amor ao dinheiro tem conduzido pessoas boas à ruína.
Mas, ao
contrário da visão de inúmeras pessoas na Bíblia Sagrada há promessa de Deus para
o âmbito financeiro “e tudo quanto fizer
prosperará”.
RESULTADO FINANCEIRO É PROVENIENTE DA
FIDELIDADE.
Quando
o assunto em foco é bênção financeira a fidelidade se divide em: fidelidade
espiritual e fidelidade financeira.
A fidelidade
espiritual corresponde a uma vida santa. Trata-se do cristão que é guiado pelo
Espírito Santo e não pelo conselho dos ímpios, enfatiza a vida dos que estão no
Caminho e não com os que estão na vereda da transgressão e, corresponde com o
cristão que se reúne na congregação dos santos e não na roda dos escarnecedores
(Sl 1.1-3). E para estes a promessa é “tudo
quanto fizer prosperará”.
Já a fidelidade financeira corresponde a ser
fiel a Deus nos dízimos e ofertas. O dízimo foi instituído por Deus para que
haja mantimento. Porém o dízimo não foi instituído no período da lei e o próprio
Jesus ratificou a observância do dízimo (Mt 23.23). No texto áureo do tema
dízimo haverá um mandamento, trazei todos os dízimos, haverá um desafio, fazei prova de mim e também haverá uma promessa se não abrir as
janelas do céu (Ml 3.10). Além dos dízimos os ensinos bíblicos sobre
mordomia cristã definem e explicam com clareza sobre as ofertas. Sobre ofertas
existem alguns princípios importantes, como: o princípio da motivação, o que de fato leva as pessoas a
contribuírem (2 Co 9.7); o princípio da distribuição,
ou seja, o que possui é distribuído; o princípio
da proporção, colhe o que se planta (2 Co 9.6) e em quarto o princípio da provisão, Deus é fiel e proverá o
necessário para a felicidade dos seus servos. Sendo obediente nos dízimos e nas
ofertas o cristão colherá de Deus o melhor para a sua vida em todas as áreas,
sejam elas: física, emocional, profissional, ministerial e principalmente
espiritual.
RESULTADO
FINANCEIRO É PROVENIENTE DO AMOR.
O amor aos líderes conduz o cristão
fiel a ofertar para o bem físico da liderança (1 Co 9.11). Logo, o cuidado do
membro da igreja para com a liderança permitirá a abertura do céu em bênção
para sua própria vida. Quando o cristão ama o seu pastor e torna-se seu amigo
desfrutará da bênção financeira. Por isso, é fundamental andar com o pastor,
falar bem do pastor e além de tudo ser amigo do pastor. Pois, não é notório que
o amigo do pastor não seja abençoado, pois todo amigo de pastor é bênção e
abençoado em tudo. Paulo
assim escreveu aos tessalonicenses: e
rogamos-vos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós, e que presidem
sobre vós no Senhor, e vos admoesta; e que os tenhais em grande estima e amor,
por causa da sua obra. Tende paz entre vós (2 Ts 5.12,13).
A
bênção financeira também está relacionada ao
amor para com a obra missionária. Quando o servo de Deus se entrega a obra
missionária colherá todos os frutos provindos da dedicação e entrega à proclamação
do Reino de Deus.
RESULTADO
FINANCEIRO É PROVENIENTE DO TRABALHO.
Ninguém
alcançará a verdadeira prosperidade sem trabalho, lembrando que o trabalho
dignifica o ser humano.
Cada
indivíduo é dotado de conhecimento, habilidade e atitude.
No
contexto profissional o cristão deverá ser conhecedor da sua área. Logo, como
profissional o cristão deverá focar no que o mesmo é bom e isto para ser eficiente
e eficaz. Na capacitação 80% do tempo deverá está voltado naquilo em que o
profissional é bom, 15% naquilo que está aprendendo e, 5% naquilo que é
necessário.
Habilidade
é saber fazer. Deus outorgou segundo seus decretos habilidades aos seres
humanos para que os mesmos venham a desfrutarem da vida da melhor maneira.
O
conhecimento, saber, e a habilidade, saber fazer, não são os únicos elementos
para que o cristão venha alcançar sucesso financeiramente, pois para a
concretização é necessário o saber fazer acontecer, e isto é, chamado de
atitude.
RESULTADO
FINANCEIRO É PROVENIENTE DA GRATIDÃO.
Com cinco pães e dois
peixinhos Jesus alimentou uma multidão de quase cinco mil homens (Jo 6.9,10). O
milagre é antecedido pela ação de graças de Jesus.
Ser grato a Deus pelo
que tem é fundamental para possuir algo a mais no futuro. Davi era grato a Deus
por ter a ocupação de ser pastor de ovelhas e se tornou em rei de Israel. José
era grato a Deus daí se tornou em vice-governador do Egito. Em suma, quando há
gratidão Deus permite o crescimento necessário, por isso, o que hoje é
existente é também o meio para Deus multiplicar para os dias vindouros.
Ao dar graças a Deus pelo
emprego, duas coisas acontecerão: o indivíduo trabalhará com motivação e será
uma pessoa eficaz profissionalmente, isto é, a empregabilidade fará parte do
seu currículo.
Por fim, o texto áureo deste estudo é claro ao
expor que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, pois por causa dele
pessoas se casam e se divorciam, outros por causa dele mentem e matam. Por
isso, Agur assim escreveu: Duas coisas te
pedi; não mas negues, antes que morra: afasta de mim a vaidade e a palavra
mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha
porção acostumada; para que, porventura, de farto te não negue e diga: Quem é o
Senhor? Ou que, empobrecido, venha a furtar e lance mão do nome de Deus (Pv
30. 7-9). Portanto, o dinheiro é excelente servo e péssimo patrão.
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