Deus é Fiel

Deus é Fiel

terça-feira, 18 de março de 2014

CRUZ LUGAR DE PROCLAMAÇÃO


CRUZ LUGAR DE PROCLAMAÇÃO
22- E levaram-no ao lugar do Gólgota, que se traduz por lugar da Caveira.
23- E deram-lhe a beber vinho com mirra, mas ele não o tomou.
24- E, havendo-o crucificado, repartiram as suas vestes, lançando sobre elas sortes, para saber o que cada um levaria.
25- E era a hora terceira, e o crucificaram.
26- E por cima dele estava escrita a sua acusação: O REI DOS JUDEUS.
33- E, chegada a hora sexta, houve trevas sobre toda a terra até a hora nona.
34- E, à hora nona, Jesus exclamou com grande voz, dizendo: Eloí, Eloí, lamá sabactâni? que, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?
35- E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Eis que chama por Elias.
36- E um deles correu a embeber uma esponja em vinagre e, pondo-a numa cana, deu-lhe a beber, dizendo: Deixai, vejamos se virá Elias tirá-lo.
37-E Jesus, dando um grande brado, expirou.
38- E o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo.
39- E o centurião, que estava defronte dele, vendo que assim clamando expirara, disse: Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus.
40- E também ali estavam algumas mulheres, olhando de longe, entre as quais também Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, o menor, e de José, e Salomé;
41- As quais também o seguiam, e o serviam, quando estava na Galiléia; e muitas outras, que tinham subido com ele a Jerusalém. (Mc 15.22-26,33-41).
Para a maioria dos cristãos a cruz se identifica com o sofrimento e com as percas, porém, conforme a obra do Senhor Jesus se percebe que a cruz é lugar de proclamação. Na cruz Jesus proclamou a vitória sobre o pecado, a lei, satanás, a enfermidade e sobre a morte.
Conforme as narrativas do evangelista João o mestre foi chamado de “Filho de Deus e Rei de Israel” por Natanael (Jo 1.49) e também foi proclamado “Rei de Israel” pela população israelita (Jo 1212-19). Já pela autoridade política na cruz de Jesus foi escrito “O Rei de Israel” (Mc 15.26) o que para os sacerdotes era uma blasfêmia se tornava na proclamação do Senhor Jesus como Rei.
ANTECEDENTES A CRUZ.
1- Profecias Veterotestamentária a respeito do Messias. Conforme as profecias o messias nasceria em Belém, cidade posta como pequena entre milhares de Judá (Mq 5.2); nasceria de uma virgem (Is 7.14); teria como nomes: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz (Is 9.6); e operaria como Servo (Is 52.13).
Como Maravilhoso a presença do Senhor Jesus outorgava paz, conforto e alegria. Logo, a vida daqueles que se aproximavam do Mestre era transformada.
Já como Conselheiro os ensinos de Jesus produziam efeitos positivos que outorgavam sabedoria para a vida.
O nome, Deus Forte, corresponde com a natureza divina de Jesus.
Pai da Eternidade se refere com a identidade de Jesus em ser eterno e em ser o próprio Deus.
Príncipe da Paz, designação referente em ser o Messias a autoridade que produziria paz por meio de sua obra. Sendo que a obra de Jesus abrange sua vida, morte e ressureição.
2- Do nascimento ao Getsêmani. Jesus filho primogênito de José e Maria (Mt 1. 25) e unigênito de Deus Pai (Jo 3. 16). Irmão de Tiago, José, Simão e Judas, teve a sua vida marcada pelo serviço ao Reino dos Céus. A vida de Jesus para ser compreendida deve ser estudada em alguns pontos básicos: o nascimento (Mt 1 e Lc 1e 2); a infância ( Mt 2 e Lc 2); o oficio na carpintaria ( Mc 6. 3); o ministério publico, período em que Jesus é batizado, ungido, ensina e realiza milagres que estão divididos em quatro categorias: curas, libertação, autoridade e ressurreição; e por fim, o ministério particular de Jesus com os discípulos.
No Getsêmani a oração do Senhor Jesus foi feita com intensidade, repetição e submissão. Enquanto o Mestre orava, os discípulos não vigiavam, portanto o Getsêmani é lugar de solidão, de angústia, de tristeza e de desolação da alma.
O DOLOROSO MOMENTO NA CRUZ
Segundo a tradição cristã os malfeitores que foram crucificados com Jesus eram chamados de Dimas e Gestas. E a cruz de Jesus possuía aproximadamente 130 quilos.
1- Tempo de Jesus na cruz. Foi Ele crucificado na hora terceira (Mc 15.25) e morto um pouco mais da hora nona (Mc 15.34-37). Segundo Myer Pearlman “a crucificação era uma morte longa e dolorosa e a vítima podia continuar assim até por 36 horas”.
2- Pessoas perto da cruz. Três atitudes são ilustradas pelas pessoas que se aproximaram da cruz de Cristo. A primeira atitude corresponde com os soldados que se posicionaram com indiferença.  A segunda atitude refere aos religiosos que posicionaram em oposição. Já a terceira atitude corresponde com os próximos de Jesus que esteve ao lado dEle nos pés da cruz, isto se refere a simpatia.
3- Doutrina da cruz. A morte de Jesus foi uma expiação pelos pecados da humanidade. Expiar o pecado é cobri-lo, apaga-lo e perdoar o transgressor.
A morte de Jesus também foi uma propiciação, isto é, foi o aplacar da ira de Deus.
Em terceiro a morte de Jesus foi uma substituição (Rm 5.6).
Por fim, a morte de Jesus na cruz foi redenção e reconciliação para todos aqueles que se aproximarem da mensagem do evangelho.
4- Frases proferidas por Jesus na cruz. São sete as frases ditas por Jesus no gólgota que ecoam até os dias atuais.
Primeira frase: Pai perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem (Lc 23.34).
Segunda frase: Em verdade te digo, que hoje estarás comigo no paraíso (Lc 23.43).
Terceira frase: Mulher eis aí teu filho ... eis aí a sua mãe (Jo 19.26,27).
Quarta frase: Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste (Mt 27.46).
Quinta frase: tenho sede (Jo 19.28).
Sexta frase: está consumado (Jo 19.30).
Sétima frase: pai nas tuas mãos entrego o meu espírito (Lc 23.46).
Na cruz Jesus foi proclamado Rei pela autoridade política e, nela e por ela, o Mestre proclamou aos cristãos uma vida vitoriosa, pois foi na cruz que a morte, a lei, as enfermidades, o pecado e satanás foram vencidos. “Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Co 15.57).

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