2- E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo,
ao nascer do sol.
3- E diziam umas às outras: Quem nos revolverá a pedra da porta
do sepulcro?
4- E, olhando, viram que já a pedra estava revolvida; e era ela
muito grande.
5- E, entrando no sepulcro, viram um jovem assentado à direita,
vestido de uma roupa comprida, branca; e ficaram espantadas.
6- Ele, porém, disse-lhes: Não vos assusteis; buscais a Jesus
Nazareno, que foi crucificado; já ressuscitou, não está aqui; eis aqui o lugar
onde o puseram.
7- Mas ide, dizei a seus discípulos, e a Pedro, que ele vai
adiante de vós para a Galileia; ali o vereis, como ele vos disse.
8- E, saindo elas apressadamente, fugiram do sepulcro, porque
estavam possuídas de temor e assombro; e nada diziam a ninguém porque temiam.
9- E Jesus, tendo
ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria
Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios.
10- E, partindo ela, anunciou-o àqueles que tinham estado com
ele, os quais estavam tristes, e chorando (Mc
16.1-10).
As
palavras, as obras e a morte do Senhor Jesus foram confirmadas na ressurreição.
As palavras do Messias não teriam valor algum se o mesmo não ressuscitasse dos
mortos. As obras de Jesus foram confirmadas no momento em que a morte foi
vencida pela ressurreição. O ápice do ministério terreno de Cristo foi a morte,
porém, significado algum teria se Jesus dormisse com os mortos. Portanto, no
momento que Jesus ressuscitou Ele tinha suas palavras, obras e morte confirmada
pelo Pai.
Há
provas internas e externas que comprovam a ressurreição do Senhor Jesus. Porém,
são inúmeras as teorias levantadas para tentar desmentir o fato que marca e
diferencia o cristianismo das outras religiões, mas todas as teorias são
vencidas pela ressurreição.
RESSURREIÇÃO
Ressurreição
significa “volta miraculosa à vida”. E no contexto Sagrado há três tipos de
ressurreição: ressurreição de mortos, ressurreição dentre os mortos e
ressurreição dos mortos.
1- Ressurreição de
mortos.
É o tipo de ressurreição que abrange todos aqueles que por milagre divino
tiveram suas vidas restabelecidas. Os exemplos são: o filho da viúva de Sarepta
(1 Rs 17.21-22), o filho da Sunamita (2 Rs 4.34,35), o homem que tocou os ossos
de Eliseu (2 Rs 13.43,44), o filho da viúva de Naim (Lc 7.11-17), a filha de
Jairo ( Mc 5. 40-42), Lázaro (Jo 11.43,44), Tabita (At 9.40,41) e o jovem
Êutico (At 20.9-12).
2- Ressurreição dentre os mortos. Neste segundo tipo de ressurreição encontra
pela ordem a ressurreição do Senhor Jesus (1 Co 15.23), os que ressuscitarão no
momento do arrebatamento da igreja (1 Co 15.23,24), as duas testemunhas (Ap
11.11,12) e a ressurreição dos mártires da grande tribulação (Ap 20.4).
3- Ressurreição dos
mortos. É
o tipo de ressurreição que abrange a todos aqueles que morreram em seus delitos
e pecados, ou seja, é a ressurreição geral (Jo 5.29).
RESSURREIÇÃO COMO CONFIRMAÇÃO
1- Confirmação das
palavras do Messias.
No testemunho da morte e ressurreição prevista o mestre expressou as seguintes
palavras: “derribai este templo, e em três dias o levantarei” (Jo 2.13-25). Se
o Messias não tivesse ressuscitado estas palavras não teriam a confirmação.
2- Confirmação da
pessoa e das obras do Messias. As obras messiânicas são divididas nas
seguintes partes: vida do Messias, morte do Messias e a ressurreição do
Messias. Porém, quando é citado que as obras de Jesus são confirmadas pela
ressurreição, as obras inseridas são: os milagres e os ensinos. Portanto, na
ressurreição do Senhor Jesus as suas obras foram confirmadas.
3- Confirmação da
morte.
Nenhum efeito teria a morte de Jesus se não houvesse a ressurreição, pois na
morte do Messias a lei, o pecado, a enfermidade, satanás e a própria morte seriam
vencidos, mas caso Ele não ressuscitasse não haveria vitória. Portanto, com a
ressurreição de Jesus sua morte foi confirmada como sacrifício aceitável para
salvação de todos aqueles que nEle crerem.
PROVAS DA RESSURREIÇÃO DO SENHOR JESUS
1- O sepulcro vazio. A primeira prova da
ressurreição do Messias é o sepulcro vazio “mas ao entrar, não acharam o corpo
do Senhor Jesus” (Jo 20.1-8). A pedra que estava no sepulcro pesava em média
duas toneladas e possuía o selo romano, fato que impedia a qualquer um de tocar
na pedra. A pedra foi removida e o sepulcro ficou vazio.
2- As aparições do
Messias. Jesus
apareceu a Maria – como consolador, às mulheres – como restaurado da alegria, a
Pedro – como restaurador, aos dez discípulos – como doador da paz, aos dois
discípulos no caminho para Emaús – como instrutor, aos onze e a Tomé – como confirmador
da fé, a Pedro e a João – como interessado nas atividades da vida e, aos
quinhentos – como chefia e com autoridade.
3- Os discípulos
foram transformados. Pedro
agia por impulso, porém após a ressurreição de Jesus o apóstolo passou a pensar
conforme o querer do Espírito Santo. Logo esta é mais uma prova da ressurreição
de Jesus.
4- A mudança do dia
de descanso. Na
Antiga Aliança o sábado era o dia em que as atividades religiosas eram
realizadas, porém com a ressurreição de Jesus os discípulos não mais observaram
o sábado como dia santo, mas utilizaram do domingo para as principais celebrações
da igreja (At 20.7).
5- A existência da igreja.
A
igreja existe não por ser uma organização perfeita, mas porque Jesus
ressuscitou dos mortos. O trabalho do Senhor Jesus continua a ser realizado na
terra, sendo que esta atividade nos dias atuais é desenvolvida pela igreja,
portanto porque Jesus vive a igreja continua.
Jesus
ressurreto é a prova na qual todas as nações haviam de ser abençoadas, sendo
também, a confirmação da promessa feita aos fieis da Antiga Aliança. Portanto,
o cristianismo é a única religião que apresenta provas históricas que confirmam
suas mensagens.
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