Deus é Fiel

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sábado, 22 de março de 2014

EBD - Subsídio da lição: O Legado de Moisés.


 
Pela fé, Moisés, já nascido, foi escondido três meses pó seus pais, porque viram que era um menino formoso; e não temeram o mandamento do rei (Hb 11. 23).

 

Moisés é um dos maiores vultos da história. Esta afirmação foi enfatizada sobre a pessoa de Abraão e também a utilizamos para com a pessoa de Moisés que é considerado a maior autoridade do Antigo Testamento. Estudar a vida de Moisés, nome que tem como significado, tirado das águas, concretizará que nenhuma Palavra do Senhor retorna sem cumprimento (Is 55.11).
No período dos patriarcas Deus falou a Abraão que a sua descendência ficaria quatrocentos anos em uma terra estranha (Gn 15.13), passados os anos Deus levanta Moisés para liderar o êxodo do povo israelita.
I – OS ÚLTIMOS DIAS DE MOISÉS.
1- As palavras de despedida.
2- Moisés incentiva o povo a meditar na Palavra.
3- Moisés vê a Terra Prometida e morre.
4- Moisés nomeia seu sucessor (Dt 31.1-8).
Comentário:
Nas palavras finais de Moisés a adoração e o ensino são presentes. A adoração realizada por Moisés indica que ele era grato a Deus e confiava na ação divina. Já o ensino tratava da revisão daquilo que tinha sido vivenciado pelos israelitas nos 40 anos do deserto. Logo, neste subponto a dedicação e o amor ao ensino das Escrituras Sagradas são dois legados de Moisés para os cristãos da atualidade.
Ao chegar o fim de seu ministério e subir no monte Nebo o líder Moisés visualizou o objetivo da saída dos israelitas do Egito, que era chegar à terra prometida, também tinha deixado formado o sucessor para liderança da nação pré-formada e, por último, Moisés tinha se apresentado de maneira aprovada.
II – MOISES, PASTOR DE ISRAEL.
1- Homem de Deus.
2- Homem de oração.
3- Homem de fé.
Comentário:
Homem de Deus significa homem a quem Deus usa. E Moisés foi usado por Deus durante quarenta anos para guiar a nação israelita em direção à terra prometida. Foi também usado por Deus para escrever o Pentateuco, o salmo 90 e provavelmente o livro de Jó.
Pela fé Moisés foi protegido. Anrão e Joquebede não temeram o rei do Egito e por três meses esconderam Moisés da perseguição egípcia que era feita aos meninos judeus (Hb 111.23).
Proteção é a ação de Deus em guardar os teus filhos do mal. O mal corresponde a tudo aquilo que de alguma maneira tem como ostentação a destruição da tranquilidade outorgada por Deus aos teus filhos. Moisés era mais uma dádiva outorgada ao casal Anrão e Joquebede, pois no Antigo Testamento não ter filho era sinônimo de castigo para o casal. Por isso, que nos Salmos está escrito: Bem aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos... A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos, como plantas de oliveira, à roda da tua mesa (Sl 128.1,3).
Pela fé Moisés escolheu bem. Como filho da filha de Faraó Moisés tinha privilégios. E dentre tantos privilégios o mesmo gozaria de plena liberdade e conforto. Mas para o legislador Moisés a liberdade não estava associada ao poderio bélico do Egito e sim na beneficência do Senhor (Êx 15.13). Se fosse comparar a realidade do palácio com o deserto é claro que o palácio é o único neste caso apropriado para o descanso e para a tranquilidade, entretanto Moisés escolheu recusar o direito de filho da filha de Faraó (Hb 11.24).
Escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus do que possuir o gozo do pecado. Gozar a tranquilidade no palácio egípcio era sinônimo de aceitação ao pecado cometido pela nação egípcia. A nossa escolha deverá está focada na rejeição do pecado e na aproximação de Jesus.
Abandonar o pecado é uma ação realizada por aqueles que possuem esperança (Hb 11.26).
Pela fé Moisés saiu do Egito. Pela fé, Moisés deixou o Egito, não temendo a ira do rei (Hb 11.27). Os egípcios presenciaram e vivenciaram uma derrota humilhante onde que os seus filhos foram mortos. E logo após veio mais uma decepção a perca da submissão da nação israelita que proporcionavam privilégios às classes dominantes.
Deixar o visível pelo o invisível só é possível pela fé, e assim fez o legislador Moisés ao abandonar o Egito não sabendo pela ótica humana o que iria acontecer, mas conforme a citação de Paulo, os que aproximam de Deus anda por fé e não por vista (2 Cor 5.7).
Pela fé Moisés celebrou a páscoa. A páscoa conforme o significado é passagem, ou seja, é a comemoração do êxodo e da libertação dos israelitas do Egito. De iniciou a páscoa era comemorada com um cordeiro assado, pães asmos e ervas amarga. O cordeiro servia como recordação do sacrifício, o pão asmos da pureza e ervas amarga da servidão amarga do Egito (Êx 12.8).
Celebrar a páscoa é para quem tem comunhão com Deus, pois a páscoa refere se a passagem e isto corresponde ao passado, tornando se um memorial (Êx 12.14). Portanto, a páscoa é para quem tem lembrança. Lembrança do que foi feito não por nós, mas por Deus. E quem tirou o povo do Egito não foi o merecimento e nem a força do povo israelita, mas a ação foi por Deus exercida e também para a gloria Dele (Dt 26.8,9). E por fim, celebrar a páscoa é para quem espera em Deus. Portanto, o legislador Moisés tinha comunhão com Deus, tinha lembrança da ação de Deus e esperava em Deus.
Estes três motivos levaram o estadista a celebrar a páscoa. Sem esquecer que foi uma ordenança de Deus a Moisés.
Pela fé Moisés contemplou maravilhas. Pela fé, Moisés contemplou as maravilhas de Deus em abrir as águas do Mar Vermelho e em destruir um exército (Hb 11.29).
As maravilhas de Deus em abençoar o povo israelita não se limitaram no milagre do Mar Vermelho. Deus por seu amor incondicional ao povo outorgou maná dos céus, água doce e na minha ótica um dos maiores milagres de toda abrangência na narrativa da Bíblia foram; as roupas e sandálias dos judeus que cresceram acompanhando o desenvolvimento físico das pessoas e também as mesmas não desgastaram (Dt 8.2-4).
III – APRENDENDO COM MOISÉS.
1- A cultivar comunhão com Deus.
2- A ter comunhão com outros crentes.
3- A aceitar o ministério de líderes piedosos.
4- A ter cuidado com os inimigos.
Comentário:
As lições de Moisés como grande líder são: cultivar a comunhão não importando a recepção, proporcionar comunhão com os membros da igreja, aceitar o ministério de Deus na vida dos colaboradores e vigiar perante as ações dos inimigos.
Mais uma vez obrigado aos mestres que estiveram conosco neste trimestre. Lembrem que a minha oração é que Deus fortaleça vosso ministério com unção e sabedoria.
A paz do Senhor.

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