Pela fé, Moisés, já
nascido, foi escondido três meses pó seus pais, porque viram que era um menino
formoso; e não temeram o mandamento do rei (Hb 11. 23).
Moisés é um dos maiores vultos da história.
Esta afirmação foi enfatizada sobre a pessoa de Abraão e também a utilizamos para
com a pessoa de Moisés que é considerado a maior autoridade do Antigo
Testamento. Estudar a vida de Moisés, nome que tem como significado, tirado das águas, concretizará que nenhuma
Palavra do Senhor retorna sem cumprimento (Is 55.11).
No período dos patriarcas Deus falou a Abraão
que a sua descendência ficaria quatrocentos anos em uma terra estranha (Gn
15.13), passados os anos Deus levanta Moisés para liderar o êxodo do povo
israelita.
I – OS
ÚLTIMOS DIAS DE MOISÉS.
1-
As palavras de despedida.
2-
Moisés incentiva o povo a meditar na Palavra.
3-
Moisés vê a Terra Prometida e morre.
4-
Moisés nomeia seu sucessor (Dt 31.1-8).
Comentário:
Nas palavras finais de Moisés a
adoração e o ensino são presentes. A adoração realizada por Moisés indica que
ele era grato a Deus e confiava na ação divina. Já o ensino tratava da revisão daquilo
que tinha sido vivenciado pelos israelitas nos 40 anos do deserto. Logo, neste
subponto a dedicação e o amor ao ensino das Escrituras Sagradas são dois
legados de Moisés para os cristãos da atualidade.
Ao chegar o fim de seu ministério
e subir no monte Nebo o líder Moisés visualizou o objetivo da saída dos
israelitas do Egito, que era chegar à terra prometida, também tinha deixado
formado o sucessor para liderança da nação pré-formada e, por último, Moisés
tinha se apresentado de maneira aprovada.
II – MOISES,
PASTOR DE ISRAEL.
1-
Homem de Deus.
2-
Homem de oração.
3-
Homem de fé.
Comentário:
Homem de Deus significa homem a
quem Deus usa. E Moisés foi usado por Deus durante quarenta anos para guiar a
nação israelita em direção à terra prometida. Foi também usado por Deus para
escrever o Pentateuco, o salmo 90 e provavelmente o livro de Jó.
Pela fé Moisés foi protegido. Anrão e
Joquebede não temeram o rei do Egito e por três meses esconderam Moisés da
perseguição egípcia que era feita aos meninos judeus (Hb 111.23).
Proteção é a ação de Deus em guardar os teus
filhos do mal. O mal corresponde a tudo aquilo que de alguma maneira tem como
ostentação a destruição da tranquilidade outorgada por Deus aos teus filhos.
Moisés era mais uma dádiva outorgada ao casal Anrão e Joquebede, pois no Antigo
Testamento não ter filho era sinônimo de castigo para o casal. Por isso, que
nos Salmos está escrito: Bem
aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos... A tua mulher
será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos, como
plantas de oliveira, à roda da tua mesa (Sl 128.1,3).
Pela fé Moisés escolheu bem. Como filho da
filha de Faraó Moisés tinha privilégios. E dentre tantos privilégios o mesmo
gozaria de plena liberdade e conforto. Mas para o legislador Moisés a liberdade
não estava associada ao poderio bélico do Egito e sim na beneficência do Senhor
(Êx 15.13). Se fosse comparar a realidade do palácio com o deserto é claro que
o palácio é o único neste caso apropriado para o descanso e para a
tranquilidade, entretanto Moisés escolheu recusar o direito de filho da filha
de Faraó (Hb 11.24).
Escolhendo antes ser maltratado com o povo de
Deus do que possuir o gozo do pecado. Gozar a tranquilidade no palácio egípcio
era sinônimo de aceitação ao pecado cometido pela nação egípcia. A nossa
escolha deverá está focada na rejeição do pecado e na aproximação de Jesus.
Abandonar o pecado é uma ação realizada por aqueles que possuem
esperança (Hb 11.26).
Pela fé Moisés saiu do Egito. Pela fé,
Moisés deixou o Egito, não temendo a ira do rei (Hb 11.27). Os egípcios
presenciaram e vivenciaram uma derrota humilhante onde que os seus filhos foram
mortos. E logo após veio mais uma decepção a perca da submissão da nação
israelita que proporcionavam privilégios às classes dominantes.
Deixar o visível pelo o invisível só é possível pela fé, e assim fez o
legislador Moisés ao abandonar o Egito não sabendo pela ótica humana o que iria
acontecer, mas conforme a citação de Paulo, os que
aproximam de Deus anda por fé e não por vista (2 Cor 5.7).
Pela fé Moisés celebrou a páscoa. A
páscoa conforme o significado é passagem, ou seja, é a comemoração do êxodo e
da libertação dos israelitas do Egito. De iniciou a páscoa era comemorada com
um cordeiro assado, pães asmos e ervas amarga. O cordeiro servia como recordação do sacrifício, o pão asmos da pureza e ervas amarga da
servidão amarga do Egito (Êx 12.8).
Celebrar a páscoa é para quem tem comunhão com Deus, pois a páscoa refere se a passagem e isto corresponde ao passado,
tornando se um memorial (Êx 12.14). Portanto,
a páscoa é para quem tem lembrança. Lembrança do que foi feito não por
nós, mas por Deus. E quem tirou o povo do Egito não foi o merecimento e nem a
força do povo israelita, mas a ação foi por Deus exercida e também para a
gloria Dele (Dt 26.8,9). E por fim,
celebrar a páscoa é para quem espera em Deus. Portanto, o legislador
Moisés tinha comunhão com Deus, tinha lembrança da ação de Deus e esperava em
Deus.
Estes três motivos levaram o estadista a
celebrar a páscoa. Sem esquecer que foi uma ordenança de Deus a Moisés.
Pela fé Moisés contemplou maravilhas. Pela fé, Moisés contemplou as maravilhas de Deus em abrir as águas do
Mar Vermelho e em destruir um exército (Hb 11.29).
As maravilhas de Deus em abençoar o povo
israelita não se limitaram no milagre do Mar Vermelho. Deus por seu amor
incondicional ao povo outorgou maná dos céus, água doce e na minha ótica um dos
maiores milagres de toda abrangência na narrativa da Bíblia foram; as roupas e
sandálias dos judeus que cresceram acompanhando o desenvolvimento físico das
pessoas e também as mesmas não desgastaram (Dt 8.2-4).
III – APRENDENDO COM
MOISÉS.
1- A cultivar comunhão com Deus.
2- A ter comunhão com outros crentes.
3- A aceitar o ministério de líderes piedosos.
4- A ter cuidado com os inimigos.
Comentário:
As lições de Moisés como grande líder são: cultivar a comunhão não importando a recepção,
proporcionar comunhão com os membros da igreja, aceitar o ministério de Deus na
vida dos colaboradores e vigiar perante as ações dos inimigos.
Mais uma vez obrigado aos mestres que
estiveram conosco neste trimestre. Lembrem que a minha oração é que Deus fortaleça
vosso ministério com unção e sabedoria.
A paz do Senhor.
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