EBD - Subsídio da lição: As Leis Civis Entregues por
Moisés aos Israelitas.
A décima lição As Leis Civis Entregues por Moisés
aos Israelitas tem como objetivos estudar o processo de promulgação das leis de
caráter civil e religioso, analisar as leis e compreender o caráter social das
leis promulgada por Moisés. E tem como
palavra chave “Lei” que significa seta, isto é, indicação do caminho. E indicar
o caminho é o maior objetivo da lei.
Para melhor compreender as leis civis é necessário
relembrar os dez mandamentos:
Os dez
mandamentos
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Mandamentos
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Dimensão
ética
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Não terás outros deuses diante de mim.
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Ética em sua dimensão divina. É vertical e é correspondente ao
relacionamento do homem com Deus.
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Não farás para ti imagem de escultura, nem
alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas
debaixo da terra.
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Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão
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Lembra-te do dia do sábado, para o santificar
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Honra a teu pai e a tua mãe, para que se
prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR teu Deus te dá.
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Ética em sua dimensão humana. É horizontal e é correspondente ao
relacionamento do homem com a sociedade. Sendo que esta dimensão ética se
inicia com o relacionamento entre filhos e pais.
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Não matarás.
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Não
adulterarás.
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Não furtarás.
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Não dirás falso testemunho
contra o teu próximo.
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Não cobiçarás a casa do teu
próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua
serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu
próximo."
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I – MOISÉS, O MEDIADOR DAS
LEIS DIVINAS.
1-
O mediador (Êx 20.19-22).
2-
Leis concernentes à escravidão (Êx 21.1-7).
3-
Ricos e pobres (Dt 15.4-11;Jo 12.8).
Comentário:
Moisés em seus 120 anos de idade deixou para as
nações o exemplo de servo obediente a Deus. Sendo que seu legado de líder do
povo de Israel mostra o segredo do sucesso para uma liderança eficiente e
eficaz. O segredo é “ouvir a voz de
Deus”. Moisés ouviu a voz de Deus, falou com Deus e
recebeu de Deus a lei para a organização da nação israelita.
Sobre a escravidão nos tempos antigos sabe se que três
são os motivos para a sua existência. A escravidão existia porque havia
desigualdade social, ou seja, por haver pobreza os mais ricos dominavam os
pobres querendo estes últimos apenas poder alimentar. Por segundo sem poder
pagar a dívida muitos eram entregues a vida escrava. E por terceiro, a
escravidão era natural aos povos vencidos. Porém, Deus fala a Moisés que no
sétimo ano o servo deixaria a vida de escravidão para viver livremente.
“Os pobres, sempre
os tendes convosco”, estas são palavras do Senhor Jesus ditas ao
discípulo Judas Iscariotes (Jo 12.8). A
existência da pobreza está associada com o pecado. Não apenas o homem, a mulher
e a serpente receberam penalizações pelo pecado cometido por Adão, pois na
narrativa bíblica encontra se as seguintes palavras do Senhor: “espinhos e cardos também te produzirá” (Gn
3.18), logo a própria natureza também sofreu limitações e árvores que antes
eram frutíferas deixaram de ser. Porém, a pobreza é resultado de catástrofes naturais
(exemplo o terremoto no Haiti), problemas com as colheitas (exemplo o aumento
constante dos produtos por causa da escassez de chuvas), guerras e rebeldia do
povo em obedecer aos mandamentos do Senhor, pois “bem aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor” (Sl
33.12).
II – LEIS ACERCA DE CRIMES.
1-
Brigas, conflitos, lutas pessoais (Êx 21.18,19).
2-
Crimes capitais.
3-
Uma terra pura.
Comentário:
Ao servo do Senhor
não convém contender (2 Tm 2.24), porém a natureza humana recebeu como
herança do pecado original; a culpa, a corrupção e a morte. Revidar com briga
indica que a natureza humana não aceita a submissão de maneira natural. A
corrupção é representada pela depravação da natureza humana que de fato
corresponde com a entrega aos delitos do pecado.
As leis capitais correspondiam com leis
intolerantes, ou seja, a pessoa era julgada e condenada conforme o agravante: se matou a pessoa deveria morrer.
A Lei revela a justiça de Deus. Logo
que a lei revela a justiça divina também demonstra a injustiça por parte dos homens.
“Estávamos
sobre a custódia da lei” isto indica que a lei aprisionava os homens
por serem os mesmos injustos.
Em suma, a lei indicava que os homens eram
injustos em suas obras e incapazes de se salvarem, sendo que a justiça de Deus
se manifesta na pessoa e na obra de Jesus Cristo.
A lei é responsável pelo ensino até a manifestação de Cristo. Anterior ao ministério do Senhor Jesus a lei definia a educação dos
judeus.
III – LEIS CONCERNENTES À
PROPRIEDADE.
1- Roubo (Êx 22.1-15).
2- Profanação do solo e o fogo (Êx 21.33,34;22.6).
Comentário:
Para o bem estar social era necessário que os
homens respeitassem os bens matérias dos outros, ou seja, o roubo era proibido.
Para o bem estar com a natureza sem sofrimento
ocasionado pela desestruturação ambiental era e é necessário cuidar do solo e
da vegetação, lembrando que a terra é do Senhor e nós seres humanos seus
mordomos.
Os verdadeiros 10 mandamentos (Exodo 34):
ResponderExcluir1. Derrotar os amorreus, os cananeus, os heteus, etc, etc!!!
2. Não adorarás a nenhum outro deus;
3. Não farás para ti deuses de fundição.
4. A festa dos pães ázimos guardarás;
5. Tudo o que abre a madre (primogénitos) é meu
6. Seis dias trabalharás, mas ao sétimo dia descansarás;
7. Guardarás a festa das semanas;
8. Não sacrificarás o sangue do meu sacrifício com pão levedado, nem o sacrifício da festa da páscoa ficará da noite para a manhã.
9. Os primeiras frutos da terra trarás à casa do Senhor teu Deus.
10. Não cozerás o cabrito no leite de sua mãe.
http://quem-escreveu-torto.blogspot.pt/2009/04/moises-e-idolatria.html