Deus é Fiel

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domingo, 8 de junho de 2014

EBD - Subsídio da Lição: O Presbítero, Bispo ou Ancião.


Com o crescimento da igreja primitiva surgiu à necessidade de um número maior de pessoas para auxiliarem aos líderes na administração da igreja. Daí surgiu o presbítero como personagem importante na historiografia da igreja. Do grego o termo presbítero significa pessoa mais velha, ou seja, pessoa idônea, confiável e que alcançou a maturidade.
Os apóstolos, como verdadeiros evangelistas e missionários, não podiam ficar radicados num só lugar. Uns tinham que se dedicar à oração e à palavra (At 6.4). Outros precisavam sair evangelizando, com o passar dos anos, foram surgindo crentes de mais idade, que demonstravam condição para cuidar dos mais novos convertidos. (Renovato, Elinaldo. 2014, p.129).
O presbítero é considerado o grande amigo do pastor e principalmente quando o assunto se refere ao ensino e a administração eclesiástica.  
I – A ESCOLHA DOS PRESÍTEROS
1- Significado da função.
2- A liderança local.
3- As qualificações.
Comentário:
A palavra presbítero tem como significado ancião. Aos presbíteros está a missão de cuidar da congregação, assim como é a função do pastor. No Novo Testamento os termos: pastor, bispo e presbíteros passam a ter a mesma função, a de dirigir a congregação local e de certa maneira cuidar das necessidades espirituais.
Portanto, as ações administrativa e evangelística do presbítero deverão ser desenvolvidas mediante a palavra de Deus.
Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra (2 Tm 3.16,17).
O presbítero não poderá ser um recém-admitido no corpo de Cristo, pois é necessário que haja tempo para a preparação e crescimento espiritual. Para cuidar dos outros é necessário que o cristão tenha preparo e conhecimento, logo para chegar ao presbitério é necessário que o anelante ao ofício cresça na graça e no conhecimento de Cristo Jesus (2 Pe 3.18).
II – A IMPORTÂNCIA DO PRESBÍTERO
1- Significado do termo.
2- A atuação do presbítero.
3- A valorização do presbítero
                                                                                                                      Comentário:
A atuação do evangelista João como presbítero indica que este ministério deve ser honrado e valorizado. Como presbítero João deixa o legado de um brilhante mestre do ensino da palavra. O apóstolo João é bem claro em seus escritos. A clareza revelada na escrita de seu evangelho e assim como nas suas três cartas e no apocalipse indicam que o apóstolo João era um homem preocupado com a mensagem do evangelho. A clareza está na objetividade dos escritos. João escreveu o evangelho com o propósito que creiais que Jesus é o Cristo o Filho de Deus e para que crendo, tenhais vida em seu nome (Jo 20.31). Jesus é apresentado com dois nomes: Cristo e Filho de Deus. Cristo indica ungido, termo que João utiliza para chamar a atenção dos judeus. Porém, o nome Filho de Deus é o termo que João utiliza para chamar a atenção dos gentios. Em seguida vem o informativo que a vida está no nome de Jesus.
Na sua primeira epistola o evangelista João assim escreve o propósito da carta: estas coisas vos escrevi, para que saibais que tendes a vida eterna e para que creais no nome do Filho de Deus (1 Jo 5.13). Após crer e permanecer firme a vida eterna é futuro pertencente à igreja.
Também deixa o legado de companheirismo. O evangelista João é citado na bíblia como o discípulo a quem Jesus amava (Jo 13.23; 19.26) e é quem reclina sobre o peito de Jesus (Jo 13.25). Jesus teve doze apóstolos e apenas três eram próximos dEle e apenas um era íntimo. João era este apóstolo íntimo do mestre Jesus.
III – OS DEVERES DO PRESBÍTERO
1- Apascentar a igreja.
2- Liderar a igreja local.
3- Ungir os enfermos.
Comentário:
Sendo de fato o presbítero responsável pelo ensino da Palavra de Deus nota-se que é pertencente aos presbíteros o cuidado com o crescimento da igreja mediante o ensino bíblico sem somar ingredientes que não são por Deus aprovados. O presbítero torna-se um apologista da sã doutrina.
O presbitério é uma excelente obra. Todo indivíduo ao criar seus sonhos deseja de fato ser bem sucedido na vida. Não difere quando o assunto é a obra de Deus. Devemos anelar por coisas que nos outorgarão felicidade e nos dará o sentimento de utilidade no Reino de Deus. O presbítero é de fato servo de Deus na seara do Senhor e para que seu trabalho seja útil é necessário que o mesmo faça algo além daquilo que corresponda ao seu chamado (Lc 17.10).
O ministério do presbítero é uma excelente obra, por ensinar a palavra de Deus (Mt 28.19), e também por ser o presbítero uma das representações físicas a  respeito da administração da igreja, pois quem de fato governa a igreja é o Espírito Santo. O governo do Espírito Santo é realizado pela bíblia e também pela consciência do cristão.
Presbítero bom administrador. Ao escrever a Timóteo, o apostolo Paulo enfatiza que o presbítero deverá governar bem a sua própria casa (1 Tm 3.4,5). Administrar é planejar, organizar, dirigir e controlar. É função ao ministério do presbítero; planejar, ou seja, estabelecer objetivos para as atividades concernentes ao crescimento da Igreja. Assim como também é pertencente ao presbítero à função de auxiliar o pastor na organização, direção e coordenação da igreja. Entretanto, a administração do presbítero inicia se na sua própria casa, pois o mesmo mostrará como bom governante para a igreja local quando tiver seus filhos submissos a ele (1 Tm 3.4). Ao ser provado na administração da sua própria casa, assim o presbítero passa a ser aprovado como ministro da casa do Senhor.
Portanto, o presbítero deverá entender que a administração eclesiástica não é algo aleatório, pois administrar a casa de Deus exige: objetivos, organização, planejamento, tempo e comando. Se o lar não tem objetivo, não é organizado, não tem planejamento, não tem tempo para os membros da família e não tem comando, como escrever ou até mesmo falar de uma igreja que não possua tais premissas.
Referência:

RENOVATO, Elinaldo. Dons Espirituais e Ministeriais, servindo a Deus e aos com poder extraordinário. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.

 

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