Com o crescimento da igreja
primitiva surgiu à necessidade de um número maior de pessoas para auxiliarem
aos líderes na administração da igreja. Daí surgiu o presbítero como personagem
importante na historiografia da igreja. Do grego o termo presbítero significa
pessoa mais velha, ou seja, pessoa idônea, confiável e que alcançou a
maturidade.
Os apóstolos, como
verdadeiros evangelistas e missionários, não podiam ficar radicados num só
lugar. Uns tinham que se dedicar à oração e à palavra (At 6.4). Outros
precisavam sair evangelizando, com o passar dos anos, foram surgindo crentes de
mais idade, que demonstravam condição para cuidar dos mais novos convertidos. (Renovato, Elinaldo. 2014, p.129).
O
presbítero é considerado o grande amigo do pastor e principalmente quando o
assunto se refere ao ensino e a administração eclesiástica.
I
– A ESCOLHA DOS PRESÍTEROS
1- Significado da função.
2-
A liderança local.
3-
As qualificações.
Comentário:
A palavra presbítero tem como
significado ancião. Aos presbíteros está a missão de cuidar da congregação,
assim como é a função do pastor. No Novo Testamento os termos: pastor, bispo e
presbíteros passam a ter a mesma função, a de dirigir a congregação local e de
certa maneira cuidar das necessidades espirituais.
Portanto, as ações administrativa e evangelística do presbítero
deverão ser desenvolvidas mediante a palavra de Deus.
Toda Escritura divinamente
inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para
instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente
instruído para toda boa obra (2 Tm 3.16,17).
O presbítero não poderá ser um recém-admitido no corpo de Cristo,
pois é necessário que haja tempo para a preparação e crescimento espiritual.
Para cuidar dos outros é necessário que o cristão tenha preparo e conhecimento,
logo para chegar ao presbitério é necessário que o anelante ao ofício cresça na
graça e no conhecimento de Cristo Jesus (2 Pe 3.18).
II
– A IMPORTÂNCIA DO PRESBÍTERO
1- Significado do termo.
2-
A atuação do presbítero.
3-
A valorização do presbítero
Comentário:
A atuação do evangelista João como
presbítero indica que este ministério deve ser honrado e valorizado. Como presbítero João deixa o legado de um
brilhante mestre do ensino da palavra. O apóstolo João é bem claro em seus escritos.
A clareza revelada na escrita de seu evangelho e assim como nas suas três
cartas e no apocalipse indicam que o apóstolo João era um homem preocupado com
a mensagem do evangelho. A clareza está na objetividade dos escritos. João
escreveu o evangelho com o propósito que creiais que Jesus é o Cristo o Filho de Deus e para que crendo,
tenhais vida em seu nome (Jo 20.31). Jesus é apresentado com dois nomes: Cristo e Filho de
Deus. Cristo indica ungido, termo que João utiliza para chamar a atenção dos
judeus. Porém, o nome Filho de Deus é o termo que João utiliza para chamar a
atenção dos gentios. Em seguida vem o informativo que a vida está no nome de
Jesus.
Na sua primeira epistola o evangelista
João assim escreve o propósito da carta: estas coisas vos escrevi, para que saibais que tendes a vida eterna
e para que creais no nome do Filho de Deus (1 Jo 5.13). Após crer e permanecer firme a vida eterna é
futuro pertencente à igreja.
Também deixa o legado de companheirismo. O evangelista João é citado na
bíblia como o discípulo a quem Jesus amava (Jo 13.23; 19.26) e é quem reclina
sobre o peito de Jesus (Jo 13.25). Jesus teve doze apóstolos e apenas três eram
próximos dEle e apenas um era íntimo. João era este apóstolo íntimo do mestre
Jesus.
III
– OS DEVERES DO PRESBÍTERO
1- Apascentar a igreja.
2-
Liderar a igreja local.
3-
Ungir os enfermos.
Comentário:
Sendo de fato o presbítero
responsável pelo ensino da Palavra de Deus nota-se que é pertencente aos
presbíteros o cuidado com o crescimento da igreja mediante o ensino bíblico sem
somar ingredientes que não são por Deus aprovados. O presbítero torna-se um
apologista da sã doutrina.
O presbitério é uma excelente obra. Todo indivíduo ao criar seus
sonhos deseja de fato ser bem sucedido na vida. Não difere quando o assunto é a
obra de Deus. Devemos anelar por coisas que nos outorgarão felicidade e nos
dará o sentimento de utilidade no Reino de Deus. O presbítero é de fato servo
de Deus na seara do Senhor e para que seu trabalho seja útil é necessário que o
mesmo faça algo além daquilo que corresponda ao seu chamado (Lc 17.10).
O ministério do presbítero é uma
excelente obra, por ensinar a palavra de Deus (Mt 28.19), e também por ser o
presbítero uma das representações físicas a
respeito da administração da igreja, pois quem de fato governa a igreja
é o Espírito Santo. O governo do Espírito Santo é realizado pela bíblia e
também pela consciência do cristão.
Presbítero bom administrador. Ao escrever a Timóteo, o apostolo Paulo enfatiza que o
presbítero deverá governar bem a sua própria casa (1 Tm 3.4,5). Administrar é
planejar, organizar, dirigir e controlar. É função ao ministério do presbítero;
planejar, ou seja, estabelecer objetivos para as atividades concernentes ao
crescimento da Igreja. Assim como também é pertencente ao presbítero à função
de auxiliar o pastor na organização, direção e coordenação da igreja.
Entretanto, a administração do presbítero inicia se na sua própria casa, pois o
mesmo mostrará como bom governante para a igreja local quando tiver seus filhos
submissos a ele (1 Tm 3.4). Ao ser provado na administração da sua própria
casa, assim o presbítero passa a ser aprovado como ministro da casa do Senhor.
Portanto, o presbítero deverá
entender que a administração eclesiástica não é algo aleatório, pois
administrar a casa de Deus exige: objetivos, organização,
planejamento, tempo e comando. Se o lar não tem objetivo, não é organizado, não tem
planejamento, não tem tempo para os membros da família e não tem comando, como
escrever ou até mesmo falar de uma igreja que não possua tais premissas.
Referência:
RENOVATO, Elinaldo. Dons Espirituais e Ministeriais, servindo a
Deus e aos com poder extraordinário. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.
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