Deus é Fiel

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sábado, 14 de junho de 2014

ISRAEL O POVO DE DEUS

1- Quando o SENHOR trouxe do cativeiro os que voltaram a Sião, estávamos como os que sonham.
 2- Então a nossa boca se encheu de riso e a nossa língua de cântico; então se dizia entre os gentios: Grandes coisas fez o Senhor a estes.
 3- Grandes coisas fez o Senhor por nós, pelas quais estamos alegres.
 4- Traze-nos outra vez, ó Senhor, do cativeiro, como as correntes das águas no sul.
 5- Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria.
 6- Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos (Salmos 126.1-6).

Dentre setenta nações Deus escolheu para si a Israel e fez deste o seu povo. Conforme os registros da Escritura Sagrada a cronologia Bíblica de forma didática está dividida em três épocas: Pré-Abraâmica (que compreende os períodos; Antediluviano e do Dilúvio a Abraão), época de Israel (abrange nove períodos, correspondendo aos acontecimentos que se inicia com a chamada de Abraão e conclui com o nascimento de Cristo) e a época do Cristianismo (época dividida em três períodos: vida terrena de Jesus, Igreja Primitiva e Igreja Gentílica).
A Bíblia poderia ser resumida na seguinte frase: “Deus e seu povo”. Pois, de Gênesis a Apocalipse a mensagem central da Bíblia faz menção sempre do povo israelita como nação santa e escolhida por Deus. Porém, para narrar esta história é necessário dividi-la em três capítulos: primeiro capítulo, formação do povo; segundo capítulo, reformação do povo; e no terceiro e último capítulo, a transformação do povo. Portanto, como toda narrativa possui introdução e conclusão a história narrada entre Deus e seu povo tem como introdução a promessa de Deus a Abraão e como conclusão a vinda de Jesus.
A FORMAÇÃO DA NAÇÃO

A formação da nação israelita se resume na palavra êxodo, isto é, na saída dos israelitas do Egito para a terra que “mana leite e mel”. O surgimento da nação israelita está relacionado à proclamação do nome de Deus e para que Deus pudesse ser conhecido em toda a terra; todavia o povo de Israel falhou na sua missão centrípeta, pois esta nação escolhida seria o centro das nações e como um imã atrairia os povos para conhecer a Deus.
Deus escolheu a Israel por três motivos. O primeiro era para mostrar a sua glória ao mundo. O Egito na época era a grande potência, enquanto Israel era um povo escravo. Segundo, Deus escolheu a Israel para outorgar ao mundo as Escrituras Sagradas. E por terceiro, Deus escolheu Israel para entregar o Salvador ao mundo.
Portanto, o povo é formado no deserto, porque o deserto é lugar onde se aprende a depender de Deus. Durante os primeiros 14 meses e 20 dias o povo palmilhou no deserto com os seguintes propósitos da parte de Deus: primeiro, Deus queria libertar o povo do espírito da escravidão; segundo, levar o povo  a dependência de Deus e terceiro, Deus queria trenar o povo para ser uma nação. Mesmo assim, com o propósito final de libertar o povo do medo os israelitas temeram os habitantes da terra de Canaã. Porém, nos quarenta anos Deus com a sua glória manifestou ao povo de Israel outorgando – lhes proteção, segurança e prosperidade.
A REFORMAÇÃO DO POVO
A perca do temor ao Senhor e o abandono da palavra de Deus levou o povo a destruição.
1. Etapas do cativeiro. Em 606 a.C, Nabucodonosor invadiu o território dos judeus. Iniciando nesta data o cativeiro de Judá. Para melhor compreensão histórica nota-se que o cativeiro dos judeus ocorreu em três etapas.
a) a primeira etapa: no ano de 606 a.C, onde que os tesouros do templo foram levados (2 Cr 36.7) e também a elite de Judá: o rei Joaquim, os oficiais da corte e entre eles Daniel e seus três amigos (Dn 1.1-7).
b) segunda etapa: no ano de 597 a.C, Jerusalém foi pela segunda vez invadida pelos babilônicos e desta vez foram conduzidos 10.000 homens para Babilônia entre eles Ezequiel (2 Re 24.14).
c) terceira etapa: no ano 586 a.C, pela terceira vez Jerusalém é invadida e desta vez o templo e a cidade são destruídos ficando na cidade apenas os pobres (2 Re 25.12).
2. Duração do cativeiro. O cativeiro babilônico durou os 70 anos proferidos por Jeremias (Jr 25.12). Em setenta anos os judeus andaram errantes em meio a um povo idólatra.
3. Profetas do período do cativeiro. Os profetas posteriores são classificados mediante o acontecimento do exílio. Ficando assim definidos: profetas pré-exílicos, profetas do exílio e profetas pós-exílio. Os profetas do período do exílio são: Jeremias, Obadias, Ezequiel, Ageu e Zacarias. Portanto, os capítulos 40 a 66 do livro de Isaías possuem características para o período em análise tendo como frase chave: “não temas”.
TRANSFORMAÇÃO DA NAÇÃO
A salvação só é possível graça a morte e ressurreição de Jesus Cristo. Assim relata a respeito da ressurreição de Jesus o pastor James Kennedy: “a morte tem estado entre nós desde a queda do homem, e as pessoas têm sempre perguntado: se um homem morrer, tornará a viver? Jesus nos deu uma prova irrefutável de que a resposta é sim”. Jesus ressuscitou ao terceiro dia e por mais quarenta dias apareceu aos seus discípulos e, após isto subiu ao céu.
Portanto, Jesus é o centro da história da humanidade, assim como também, Ele é o centro da doutrina bíblica.
Por fim, se a introdução desta tão importante e grande história é resumida na palavra promessa a conclusão não é diferente, pois esta se dará na vinda de Jesus.

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