1- Quando o SENHOR trouxe
do cativeiro os que voltaram a Sião, estávamos como os que sonham.
2- Então a nossa boca se encheu de riso e a
nossa língua de cântico; então se dizia entre os gentios: Grandes coisas fez o
Senhor a estes.
3- Grandes coisas fez o Senhor por nós, pelas
quais estamos alegres.
4- Traze-nos outra vez, ó Senhor, do
cativeiro, como as correntes das águas no sul.
5- Os que semeiam em lágrimas segarão com
alegria.
6- Aquele que leva a preciosa semente, andando
e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos
(Salmos 126.1-6).
Dentre
setenta nações Deus escolheu para si a Israel e fez deste o seu povo. Conforme os registros da Escritura Sagrada a
cronologia Bíblica de forma didática está dividida em três épocas: Pré-Abraâmica (que compreende os
períodos; Antediluviano e do Dilúvio a Abraão), época de Israel (abrange nove períodos, correspondendo aos
acontecimentos que se inicia com a chamada de Abraão e conclui com o nascimento
de Cristo) e a época do Cristianismo
(época dividida em três períodos: vida terrena de Jesus, Igreja Primitiva e
Igreja Gentílica).
A Bíblia poderia ser resumida na seguinte
frase: “Deus e seu povo”. Pois, de Gênesis a Apocalipse a mensagem central da
Bíblia faz menção sempre do povo israelita como nação santa e escolhida por
Deus. Porém, para narrar esta história é necessário dividi-la em três
capítulos: primeiro capítulo, formação do povo; segundo capítulo, reformação do
povo; e no terceiro e último capítulo, a transformação do povo. Portanto, como
toda narrativa possui introdução e conclusão a história narrada entre Deus e
seu povo tem como introdução a promessa de Deus a Abraão e como conclusão a
vinda de Jesus.
A FORMAÇÃO DA NAÇÃO
A formação da nação israelita se resume na
palavra êxodo, isto é, na saída dos israelitas do Egito para a terra que “mana
leite e mel”. O surgimento da nação israelita está relacionado à proclamação do
nome de Deus e para que Deus pudesse ser conhecido em toda a terra; todavia o
povo de Israel falhou na sua missão centrípeta, pois esta nação escolhida seria
o centro das nações e como um imã atrairia os povos para conhecer a Deus.
Deus escolheu a Israel por três motivos. O
primeiro era para mostrar a sua glória ao mundo. O Egito na época era a grande
potência, enquanto Israel era um povo escravo. Segundo, Deus escolheu a Israel
para outorgar ao mundo as Escrituras Sagradas. E por terceiro, Deus escolheu
Israel para entregar o Salvador ao mundo.
Portanto, o povo é formado no deserto, porque
o deserto é lugar onde se aprende a depender de Deus. Durante os primeiros 14
meses e 20 dias o povo palmilhou no deserto com os seguintes propósitos da
parte de Deus: primeiro, Deus queria libertar o povo do espírito da escravidão;
segundo, levar o povo a dependência de
Deus e terceiro, Deus queria trenar o povo para ser uma nação. Mesmo assim, com
o propósito final de libertar o povo do medo os israelitas temeram os
habitantes da terra de Canaã. Porém, nos quarenta anos Deus com a sua glória
manifestou ao povo de Israel outorgando – lhes proteção, segurança e
prosperidade.
A REFORMAÇÃO DO POVO
A
perca do temor ao Senhor e o abandono da palavra de Deus levou o povo a
destruição.
1. Etapas do cativeiro. Em 606 a.C, Nabucodonosor invadiu o território
dos judeus. Iniciando nesta data o cativeiro de Judá. Para melhor compreensão
histórica nota-se que o cativeiro dos judeus ocorreu em três etapas.
a)
a primeira etapa: no ano de 606 a.C, onde que os tesouros do templo foram
levados (2 Cr 36.7) e também a elite de Judá: o rei Joaquim, os oficiais da
corte e entre eles Daniel e seus três amigos (Dn 1.1-7).
b)
segunda etapa: no ano de 597 a.C, Jerusalém foi pela segunda vez invadida pelos
babilônicos e desta vez foram conduzidos 10.000 homens para Babilônia entre
eles Ezequiel (2 Re 24.14).
c)
terceira etapa: no ano 586 a.C, pela terceira vez Jerusalém é invadida e desta
vez o templo e a cidade são destruídos ficando na cidade apenas os pobres (2 Re
25.12).
2. Duração do cativeiro. O cativeiro babilônico durou os 70 anos proferidos
por Jeremias (Jr 25.12). Em setenta anos os judeus andaram errantes em meio a
um povo idólatra.
3. Profetas do período do cativeiro. Os profetas posteriores são classificados
mediante o acontecimento do exílio. Ficando assim definidos: profetas
pré-exílicos, profetas do exílio e profetas pós-exílio. Os profetas do período
do exílio são: Jeremias, Obadias, Ezequiel, Ageu e Zacarias. Portanto, os
capítulos 40 a 66 do livro de Isaías possuem características para o período em
análise tendo como frase chave: “não temas”.
TRANSFORMAÇÃO DA NAÇÃO
A
salvação só é possível graça a morte e ressurreição de Jesus Cristo. Assim
relata a respeito da ressurreição de Jesus o pastor James Kennedy: “a morte tem
estado entre nós desde a queda do homem, e as pessoas têm sempre perguntado: se
um homem morrer, tornará a viver? Jesus nos deu uma prova irrefutável de que a
resposta é sim”. Jesus ressuscitou ao terceiro dia e por mais quarenta dias
apareceu aos seus discípulos e, após isto subiu ao céu.
Portanto,
Jesus é o centro da história da humanidade, assim como também, Ele é o centro
da doutrina bíblica.
Por
fim, se a introdução desta tão importante e grande história é resumida na
palavra promessa a conclusão não é diferente, pois esta se dará na vinda de
Jesus.
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