EBD: O cuidado com a Língua
A
palavra chave da presente lição é língua. A língua é um órgão muscular, situado na
boca e na faringe, responsável pelo paladar e auxiliar na mastigação, na
deglutição e na produção de sons. Já a verdade prática assim cita a respeito da
ação da língua: “a nossa língua pode destruir vidas, portanto, sejamos
cuidadosos com o que falamos”.
A
presente lição desperta a cada um que está envolvido com o ensino da bíblia
para os três tipos de pecado praticados pelas pessoas. Os três tipos da prática
do pecado são: pecado por pensamentos, por obras e por palavras.
I – A SERIEDADE DOS MESTRES (Tg 3.1,2).
1- O
rigor com os mestres.
2- A seriedade com os
mestres na igreja (v.1).
3- Perfeição que domina o
corpo (v.2).
Comentário:
O
ofício dos mestres possui grande influência na vida das pessoas, por isso, os
tais serão muito mais cobrados. Ser mestre indica que a honra é grande e quando
a honra é grande, também grande é a responsabilidade.
A
responsabilidade do mestre se resume na exposição dos princípios da Escritura
Sagrada. O oficial do ensino é responsável pelo bem sucedido processo de avivamento
na igreja local. Se a igreja é voltada para o evangelismo isto porque existe alguém
que a influenciou a evangelizar. Da mesma forma isto acontece com todas as
demais ações desenvolvidas pela igreja.
A
influência de um mentor que seja mestre na vida de um indivíduo se associa no
sucesso que este terá em meio às atividades a serem desenvolvidas.
Em
sua obra, Cinco Níveis da Liderança, John Maxwell cita a frase do pastor Rick
Warren: “você pode impressionar as pessoas à distância,
mas tem de chegar perto para influenciá-las”. Com base na
declaração acima se resume que o mestre é aquele que impressiona à distância e
que influencia na proximidade.
O
cristão deverá usar a língua para quatro coisas especificas:
Primeira: louvar a
Deus. “tudo
que tem fôlego, louve ao Senhor” (Sl 150.1).
Segunda: propagar
a justiça de Deus. “E
assim a minha língua falará da tua justiça e do teu louvor, todo o dia” (Sl
35.28).
Terceira: transmitir
conhecimento. “O
sábio de coração será chamado prudente, e a doçura dos lábios aumentará o
ensino” (Pv 16.21).
Quarta: a de
abençoar. “de
uma mesma boca procede a bênção...” (Tg 3.10).
II – A CAPACIDADE DA LÍNGUA (Tg 3.3-9).
1- As
pequenas coisas no governo do todo (vv.3-5).
2- A língua também é um fogo
(v .6,7).
3- Para dominar a língua.
Comentário:
A
língua é a parte do corpo humano que mais resiste ao controle do comportamento.
Por isso, Tiago define a língua a um fogo que está cheia de peçonha mortal.
A
ação desenvolvida pela língua pode acabar com uma pessoa assim como poderá acabar
com a própria vida do indivíduo.
A
bíblia ensina que o Espírito Santo constrói a igreja, habita na igreja e que
governa a igreja. Quando alguém recebe Jesus como Salvador o mesmo passa a
fazer parte da igreja, isto é, o Espírito Santo que aplicou a salvação na
pessoa está construindo a igreja. E quando pessoas são levantas para instruir a
igreja, estas estão sendo levantas pelo Espírito Santo que governa a igreja,
porém, o governo do Espírito Santo para com a igreja também se dá pela bíblia e
pela consciência do cristão. Logo, pela obra do Espírito Santo o cristão poderá
controlar a própria língua.
III – NÃO PODEMOS AGIR DE DUPLA MANEIRA
(Tg 3.10-12).
1- Bênção
e maldição (v.10).
2- Exemplo da natureza (vv.11,12.
3- Uma única fonte.
Comentário:
A
língua poderá ser portal de benção e de maldição. Por isso, o cristão não
poderá utilizar a língua para proferir mentiras, fofocas, calúnias e
difamações.
O relacionamento humano é afetado por práticas
impróprias, e entre elas: a inimizade, a porfia, a emulação, a ira, a peleja, a
dissensão, a heresia e a inveja. Sendo que a maioria das obras da carne tem
como meio de manifestação a língua.
1-
Inimizade. Corresponde
com ações e intensões agressivas. São reais em pessoas que não sentem o mínimo
de amor pelo próximo.
2-
Porfias. É o resultado da
inimizade. Ou seja, a porfia é indicada pela falta de amor, pela presença de
briga, pela oposição e pela luta por superioridade.
3-
Emulações. É o desejo de
ser superior aos outros. De fato corresponde com a vontade em ser o primeiro
sempre. Emulações ou ciúmes que para Calvino é definida pela palavra ofensa em
ver o outro o excedendo.
4-
Iras. Fúria explosiva
demonstrada por palavras e por ações. Paulo aconselha a igreja em Éfeso “não se ponha o sol sobre a vossa ira”
(Ef 4.26), porém, anteriormente o apóstolo tinha escrito “irai-vos e não pequeis”, isto é, os membros da igreja em Éfeso
deveriam impedir de suscitar da ira as seguintes obras da carne: a porfia, a peleja
e a dissensão.
5-
Pelejas. Luta com ambição para
ganhar seguidores que aprovem suas ideias.
6-
Dissensões. Ensinamentos
que fogem do padrão bíblico e que aprove pensamento faccioso. A dissensão tem
como objetivo provocar separação na congregação.
7-
Heresias. Grupos de indivíduos que
destroem a unidade da igreja, e para isto, utilizam da palavra de Deus com
ensinamentos errôneos. Para tais pessoas vale o lema apologético: “texto sem
contexto, torna-se pretexto para o surgimento de heresias”.
8-
Invejas. Para Calvino a inveja corresponde
com o tipo de pessoa que se ofende com a excelência de outrem.
Referência:
CALVINO, João. Gálatas. São Paulo: Editora Fiel, 2007.
COELHO, Alexandre. DANIEL,
Silas. Fé e Obras, ensinos de Tiago para
uma vida cristã autêntica. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.
MAXWELL, John C. Cinco níveis da liderança, passos comprovados para maximizar seu
potencial. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.
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