Celebrando por sermos vitoriosos mediante as crises
Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem
iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna (João 6.68).
Com base nos Escritos Sagrados, sobre a segunda ocorrência de tempestade
envolvendo os discípulos, percebe-se que a segunda ocorrência não foi tão impetuosa
como a primeria, mas nesta torna-se notório a presença de um fenômeno físico,
espiritual, político, econômico e ministerial, resumidamente descritos pela
palavra crise.
Para Bruce:
O capítulo 6 do
Evangelho de João está repleto de acontecimentos. Ele nos fala de um grande
milagre, de um grande entusiasmo, de uma grande tempestade, de um grande
sermão, de um uma grande apostasia e de uma grande provação de fé e fidelidade
sofrida pelos doze discípulos (p.141).
Crise Física
Uma multidão seguiu a Jesus por
causa dos milagres que por Ele foram operados (Jo 6.2). A enfermidade
corresponde com a crise física, pois é manifestada pela incapacidade do ser
humano obter a cura por si mesmo e também pelo fato de passar por uma doença.
A crise física é ratificada pela herança de Adão deixada
à humanidade, isto é, a morte, a culpa e a corrupção.
A morte é o castigo que se define na experiência física
terminal, e as doenças são definidas pela ação, em que há um enfraquecimento da
matéria, sendo, portanto uma herança da desobediência adâmica.
Portanto, a igreja tem desenvolvido com majestade o seu
ministério real. O ministério real da igreja corresponde com a autoridade
outorgada por Jesus à mesma para no nome dEle proporcionar cura e liberação
para as vidas que estão enfermas e oprimidas.
Crise Política
A multidão queria arrebatar e fazer
de Jesus rei (Jo 6.15). Nesta informação percebe-se que a crise
política era existencial no meio dos israelitas. Não havia uma liderança
eficiente e eficaz, por isso, conforme os seus interesses os israelitas queriam
Jesus como rei.
A crise política na
atualidade é notável pelo significado da palavra dos que são agentes da mesma,
pois o termo político (πολιτικός, grego), significa aquele que olha
para os outros, e isto não é real.
Crise Econômica
Com cinco pães e dois peixinhos Jesus
alimentou uma multidão de quase cinco mil homens (Jo 6.9,10). A falta de
alimentação permite inserir como análise a crise econômica que corresponde com
a ausência de recursos para o suprimento das necessidades.
No mundo a cada seis
segundo uma pessoa morre desnutrida. O dado indica que a desiguldade é
chigantesca, enquanto alguns têm outros nada possuem. Mas, nos últimos anos no
Brasil a ação poderosa de Deus em prosperá os fiéis tem sido nítida. Logo, como
cita o pastor Silas Malafaia, enquanto o mundo está em crise, à igreja está em
Cristo.
Crise Espiritual
A mensagem de Jesus para
os homens não foi agradável fazendo
com que muitos dos seus discípulos tornassem para trás, porém, o
apóstolo Pedro deixa a solução para a crise espiritual “para quem iremos nós?
Tu tens as palavras da vida eterna”. (Jo 6.68).
Os indicadores da crise
espiritual são:
Indisponibilidade para
ouvir a Palavra, para orar, para ir à igreja, em suma, fazer aquilo que Deus o
nomeou para fazer.
A crise espiritual
conforme a citação do pastor Shedd pode ser comparada à necessidade do
avivamento: pois, quando escutamos a
palavra e não sentimos nada, quando a oração não passa de reza, quando ganhar
dinheiro empolga mais que ganhar almas, quando o entretenimento empolga mais
que a palavra, quando pecado consumado não cria nenhuma preocupação na
consciência e quando há divisão.
Crise Ministerial
Jesus ao retornar para
os discípulos andando sobre as águas despertou o medo por parte dos apóstolos,
porém ao se revelar, Pedro pediu autorização para ir ao encontro do Mestre. Ao aproximar de Jesus o apóstolo sentido
o vento temeu e começou a ir para o fundo (Mt 14.29,30). Neste momento
percebe-se a existência da crise ministerial.
O principal indicador da
crise ministerial é ausência de visão no que corresponde ao Reino de Deus.
Logo, o ministério não será frutífero, e faltará eficiência e eficácia.
Para vencer as crises é necessário que três âncoras sejam lançadas sobre as
diversidades.
A primeira âncora corresponde com a determinação em conhecer as palavras de
vida eterna.
Já a segunda âncora indica a percepção muito clara nas alternativas.
E a terceira, descreve a
capacidade de sobreviver à tempestade.
Referência:
BRUCE, A.B. O Treinamento dos Doze. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.
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