Deus é Fiel

Deus é Fiel

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Celebrando por sermos vitoriosos mediante as crises


Celebrando por sermos vitoriosos mediante as crises
Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna (João 6.68).
Com base nos Escritos Sagrados, sobre a segunda ocorrência de tempestade envolvendo os discípulos, percebe-se que a segunda ocorrência não foi tão impetuosa como a primeria, mas nesta torna-se notório a presença de um fenômeno físico, espiritual, político, econômico e ministerial, resumidamente descritos pela palavra crise.
Para Bruce:
O capítulo 6 do Evangelho de João está repleto de acontecimentos. Ele nos fala de um grande milagre, de um grande entusiasmo, de uma grande tempestade, de um grande sermão, de um uma grande apostasia e de uma grande provação de fé e fidelidade sofrida pelos doze discípulos (p.141).
Crise Física
Uma multidão seguiu a Jesus por causa dos milagres que por Ele foram operados (Jo 6.2). A enfermidade corresponde com a crise física, pois é manifestada pela incapacidade do ser humano obter a cura por si mesmo e também pelo fato de passar por uma doença.
A crise física é ratificada pela herança de Adão deixada à humanidade, isto é, a morte, a culpa e a corrupção.
A morte é o castigo que se define na experiência física terminal, e as doenças são definidas pela ação, em que há um enfraquecimento da matéria, sendo, portanto uma herança da desobediência adâmica.
Portanto, a igreja tem desenvolvido com majestade o seu ministério real. O ministério real da igreja corresponde com a autoridade outorgada por Jesus à mesma para no nome dEle proporcionar cura e liberação para as vidas que estão enfermas e oprimidas.
Crise Política
A multidão queria arrebatar e fazer de Jesus rei (Jo 6.15). Nesta informação percebe-se que a crise política era existencial no meio dos israelitas. Não havia uma liderança eficiente e eficaz, por isso, conforme os seus interesses os israelitas queriam Jesus como rei.
A crise política na atualidade é notável pelo significado da palavra dos que são agentes da mesma, pois o termo político (πολιτικός, grego), significa aquele que olha para os outros, e isto não é real.
Crise Econômica
Com cinco pães e dois peixinhos Jesus alimentou uma multidão de quase cinco mil homens (Jo 6.9,10). A falta de alimentação permite inserir como análise a crise econômica que corresponde com a ausência de recursos para o suprimento das necessidades.
No mundo a cada seis segundo uma pessoa morre desnutrida. O dado indica que a desiguldade é chigantesca, enquanto alguns têm outros nada possuem. Mas, nos últimos anos no Brasil a ação poderosa de Deus em prosperá os fiéis tem sido nítida. Logo, como cita o pastor Silas Malafaia, enquanto o mundo está em crise, à igreja está em Cristo.
Crise Espiritual
A mensagem de Jesus para os homens não foi agradável fazendo com que muitos dos seus discípulos tornassem para trás, porém, o apóstolo Pedro deixa a solução para a crise espiritual “para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna”. (Jo 6.68).
Os indicadores da crise espiritual são:
Indisponibilidade para ouvir a Palavra, para orar, para ir à igreja, em suma, fazer aquilo que Deus o nomeou para fazer.
A crise espiritual conforme a citação do pastor Shedd pode ser comparada à necessidade do avivamento: pois, quando escutamos a palavra e não sentimos nada, quando a oração não passa de reza, quando ganhar dinheiro empolga mais que ganhar almas, quando o entretenimento empolga mais que a palavra, quando pecado consumado não cria nenhuma preocupação na consciência e quando há divisão.
Crise Ministerial
Jesus ao retornar para os discípulos andando sobre as águas despertou o medo por parte dos apóstolos, porém ao se revelar, Pedro pediu autorização para ir ao encontro do Mestre. Ao aproximar de Jesus o apóstolo sentido o vento temeu e começou a ir para o fundo (Mt 14.29,30). Neste momento percebe-se a existência da crise ministerial.
O principal indicador da crise ministerial é ausência de visão no que corresponde ao Reino de Deus. Logo, o ministério não será frutífero, e faltará eficiência e eficácia.
Para vencer as crises é necessário que três âncoras sejam lançadas sobre as diversidades.
A primeira âncora corresponde com a determinação em conhecer as palavras de vida eterna.
Já a segunda âncora indica a percepção muito clara nas alternativas.
E a terceira, descreve a capacidade de sobreviver à tempestade.
Referência:
BRUCE, A.B. O Treinamento dos Doze. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.

Nenhum comentário:

Postar um comentário