Deus é Fiel

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terça-feira, 26 de maio de 2015

Subsídio para a E.B.D: As limitações dos discípulos


Subsídio para a E.B.D: As limitações dos discípulos
E roguei aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam? (Lc 9.40).
No presente versículo são percebíveis as limitações dos discípulos. Porém, no mesmo texto fica nítido que a oração é importante para a demonstração de humildade e dependência de Deus.
A verdade prática: Ao longo de seu ministério, Jesus foi seguido por homens simples, imperfeitos e limitados, mas jamais os descartou por isso.
Três coisas são notáveis na Verdade Prática:
Primeira: O ministério de Jesus. Para o Evangelista João, o ministério de Jesus se dividia em público e particular. O público era para as pessoas no geral e o particular, apenas para os discípulos.
Segunda: Quem seguia a Jesus. Tanto no ministério público como no privado, as pessoas que seguiam a Cristo eram limitadas, imperfeitas e simples.
Terceira: Ação de Jesus para com as pessoas que o seguia. Mesmo que seus seguidores eram imperfeitos, Jesus não os abandonou.
I – LIDANDO COM A DÚVIDA.
1- A oração e a fé.
2- A palavra de Deus e a fé.
Comentário:
A oração e a fé são frutos de uma vida devocional pragmática, isto é, voltada para a prática.
A vida devocional do cristão tem que ser diária, assim como o alimento é para o corpo. O devocional se concretiza dentre outros, na leitura da Bíblia, na oração e no jejum.
Na leitura da Bíblia, porque a Bíblia é a Palavra de Deus, e é por meio dela que Deus fala com o seu povo. Há uma frase bem interessante a respeito desta temática: “creio eu na Bíblia, para ser salvo; leio a Bíblia, para ser sábio, e; pratico a Bíblia para ser santo”.
Na oração, pois esta é definida em diálogo entre o cristão e Deus.
No jejum, pois o mesmo é a abstenção de alimentos para se aproximar de Deus com um espírito quebrantado.
Jesus possui todo poder, mas é necessário que o cristão tenha fé, porque a fé abre a vida do indivíduo para a experiência com o poder de Deus. Se o cristão quer ser usado por Deus, é fundamental que Deus o dirija.
Pois, a fé que existe como uma contínua dependência do Senhor – uma fé expressa muitas vezes pelo próprio Jesus na oração – pode nos transformar em canais de bênçãos aos semelhantes (RICHARDS, p.116).
II – LIDANDO COM A PRIMAZIA E O EXCLUSIVISMO
1- Evitando a primazia.
2- Evitando o exclusivismo.
Comentário:
A igreja como agência do Reino de Deus possui uma variedade de dons, porém um único Senhor opera os dons. O dom não outorga primazia a ninguém, mas ao contrário requer maior dedicação na ação propagadora do Evangelho. Pois, em Cristo todos são iguais, não há superiores e nem inferiores.
A religiosidade não pode ofuscar a ação de Cristo na vida das pessoas, por isso, Tiago escreveu:
A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo (Tg 1.27).
A falsa religião é composta por pessoas que querem um reino próprio e visam o bem próprio. Já a verdadeira religião visa o Reino de Deus, o bem do próximo e o guarda da corrupção. Duas missões da igreja de Cristo são nítidas no presente texto: a assistência social aos desprovidos e a missão evangelizadora, pois apenas por meio da pregação da Palavra de Deus o homem não se corromperá com os manjares deste mundo.
III – LIDANDO COM A AVAREZA
1- Valores invertidos.
2- Evitando a ansiedade.
Comentário:
A dependência do Espírito Santo retira do indivíduo o sentimento de avareza e a ansiedade. O apóstolo Pedro assim escreveu:
Lançando sobre Ele toda vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós (1Pe 5.7).
O está ansioso pelas coisas desta vida retira do cristão a dependência do Espírito Santo, pois o mesmo passa a preocupar mais com o materialismo, e passa a ter uma atitude legalista.
Ao cristão da modernidade é necessário saber que Deus proverá o necessário, pois, àquele que é poderosos para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera (Ef 4.20).
Observe a força da expressão, poderoso para fazer tudo muito mais do que pedimos e pensamos.
IV – LIDANDO COM O RESSENTIMENTO
1- A necessidade do perdão.
2- Perdão, uma via de mão dupla.
Comentário:
A falta de perdão é maléfica para a alma, logo a ausência do perdão deve ser evitada.
É notável a existência de doenças psicossomática no seio da sociedade, estas são enfermidades orgânicas com causa psicológica, como por exemplo:
Pele – irritação, alergias, coceiras, vermelhidão.
Estômago – má digestão, enjoos, vômitos, azia.
Intestino – diarreia.
Garganta – Irritação, tosse, dificuldade para respirar, dor e inflamação.
Sistema imunológico - gripe, herpes, etc.
Cabeça - dores, enxaqueca.
Sendo que algumas destas doenças estão relacionadas com a ausência do perdão.
Consulta Bibliográfica:
RICHARDS. Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

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