Deus é Fiel

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domingo, 31 de maio de 2015

Subsídio para a E.B.D: Jesus e o Dinheiro


Subsídio para a E.B.D: Jesus e o Dinheiro
E, vendo Jesus que ele ficara muito triste, disse: Quão dificilmente entrarão no Reino de Deus os que têm riquezas! (Lc 18.24).
O perigo da riqueza é fazer com que pessoas boas não tenham intimidade com Deus. O jovem era praticante de bons costumes, porém, não era íntimo de Deus por amar mais as riquezas.
A verdade prática: As Escrituras não condenam a aquisição honesta de riquezas, e, sim, o amor a elas dispensado.
Em duas partes está dividida a verdade prática. A primeira descreve a não condenação das Escrituras para com a aquisição de riquezas, sendo estas de maneira correta e honesta. E a segunda parte descreve a condenação das Escrituras que corresponde ao amor às riquezas.
I – O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ.
1- Perspectiva secular.
2- Perspectiva cristã.
Comentário:
O cristão deverá ser cauteloso quanto à temática, dinheiro, pois há dois perigos, o extremo da teologia da prosperidade e a teologia da miséria. A teologia da prosperidade descreve o valor das coisas materiais acima da ação divina. Já a teologia da miséria enfatiza o ser espiritual com a pobreza.
Portanto, a prosperidade é Bíblica. Isto é, Deus prospera aqueles que são fiéis a Ele, nos dízimos e nas ofertas.
Passos para alcançar a prosperidade Bíblica:
Primeiro passo: ser fiel no dízimo (Ml 3.10). No texto áureo do tema dízimo haverá um mandamento, trazei todos os dízimos, haverá um desafio, fazei prova de mim e também haverá uma promessa se não abrir as janelas do céu.
Segundo passo: ser fiel nas ofertas (Ml 3.10). Além dos dízimos os ensinos bíblicos sobre mordomia cristã enfatizam também as ofertas. Sobre ofertas existem alguns princípios importantes, quatro serão analisados: o princípio da motivação, o que de fato leva o indivíduo a contribuir (2 Co 9.7); o princípio da distribuição, ou seja, o que o indivíduo tem para distribuir; o princípio da proporção, colhe pela proporção do que se planta (2 Co 9.6) e em quarto, o princípio da provisão, Deus é fiel e proverá o necessário para os fiéis.
Terceiro passo: ser ofertante à obra missionária.
Quarto passo: ser amigo do pastor.
Quinto passo: ser dedicado ao trabalho. O preguiçoso fica pobre, mas quem se esforça no trabalho enriquece (Pv 10.4, NTLH).
II – DINHEIRO, BENS E POSSES NO JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS.
1- Ricos e pobres.
2- Generosidade e prosperidade.
Comentário:
No Antigo Testamento há em especial cinco contribuições que denotava a existência da pobreza: impostos, desemprego, morte do chefe da família, seca e agiotagem (Sl 32.4; Êx 22.25).
Algumas pessoas gastam com generosidade e ficam cada vez mais ricas; outras são econômicas demais e acabam ficando cada vez mais pobres (Pv 11.24, NTLH).
No texto percebe que liberar é a chave para aumentar, enquanto o reter é igual à pobreza.
III – DINHEIRO, BENS E POSSES NOS ENSINOS DE JESUS.
1- Jesus alertou sobre os perigos da riqueza.
2- Jesus ensinou a confiança em Deus.
Comentário:
O perigo das riquezas está no instante em que o indivíduo torna-se servo do dinheiro. Isto é, o dinheiro torna-se senhor ou patrão. O dinheiro é um excelente servo, porém, um péssimo patrão.
O problema é a transformação em que poderá ocorrer: o dinheiro se transformar em ídolo ou o amor passar a ser voltado para o dinheiro.
Os sinais de quem ama o dinheiro, são: retenção dos dízimos e das ofertas. Logo, tal pessoa não ama a obra de Deus, pois quem ama, oferta-se para o Reino de Deus, isto é, contribui para o crescimento da obra.
O cristão não poderá esperar de mamom a solução dos problemas, mas continuar sendo dependente de Deus.
IV – DINHEIRO, BENS E POSSES NA MORDOMIA CRISTÃ.
1- Avaliação a intenção do coração.
2- Entesourando no céu.
Comentário:
Lucas registra uma boa parte daquilo que Jesus tinha a dizer sobre o dinheiro. Contudo, aqui temos as palavras mais condenatórias de todas. As riquezas do mundo, se vistas como um meio que podemos usar com o propósito de servir a Deus, são moralmente neutras. Mas, se valorizarmos as riquezas do mundo em si, nos tornamos idólatras, e as riquezas afastarão o nosso coração do Senhor (RICHARDS, p. 173).
Propósitos da prosperidade. O objetivo de Deus prosperar a igreja e a cada um individualmente está associado à manutenção própria de cada pessoa e também o compromisso da igreja como organização, em segundo para que a obra evangelizadora seja exercida. Cada cristão deverá ser um verdadeiro evangelista, e esta atividade é desenvolvida pela contribuição, pela oração e pela entrega ao serviço de evangelização, e por fim, Deus prospera para que haja auxílio aos necessitados.   
O apóstolo Paulo assim escreveu a Timóteo: porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se transpassaram a si mesmos com muitas dores (1 Tm 6.10). O texto é claro ao expor que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, pois por causa dele pessoas se casam e se divorciam, outros por causa dele mentem e matam. Por isso, Agur assim escreveu: Duas coisas te pedi; não mas negues, antes que morra: afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção acostumada; para que, porventura, de farto te não negue e diga: Quem é o Senhor? Ou que, empobrecido, venha a furtar e lance mão do nome de Deus (Pv 30. 7-9). Portanto, o dinheiro é excelente servo e péssimo patrão.
Referência:
RICHARDS. Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

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