Subsídio
para a E.B.D: Poder sobre as Doenças e Morte
E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um
grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo (Lc 7.16).
Para
ALLEN,
RADMACHER & HOUSE, a multidão
reconheceu o paralelo entre o restabelecimento da vida do filho da viúva
realizado por Jesus e a obra dos grandes profetas Elias (1 Rs 17.17-24) e
Eliseu (2 Rs 4.8-37).
No
pacto das obras Adão representante da humanidade falhou, por isso, todos
pecaram e distanciaram do Senhor (Rm 5.12), logo Adão recebeu a promessa, vida
eterna; tinha uma condição, obediência; e, uma pena, a morte. Pela
desobediência Adão sofreu a morte e deixou para a humanidade as seguintes
heranças: culpa, corrupção e a morte.
As
enfermidades possuem como origem o pecado original. Então as enfermidades são
consequências da desobediência.
Portanto
para viver bem fisicamente é necessário depender de Deus, pois o milagre é ação
divina para abençoar os teus, e zelar por bons hábitos que proporcione vida
longa.
I – DOENÇAS, PERDÃO E CURA
1- Culpa, perdão e cura.
2- A ação de satanás.
Comentário:
Os
escribas acertaram que só Deus pode perdoar pecados, porém erraram em não saber
que Jesus é Deus.
Duas
explicações são fundamentais para entender porque Jesus primeiramente perdoava
os pecados para depois ministrar o milagre físico. Como primeira explicação, por ser o pecado um
empecilho à vontade de Deus. E como segunda explicação, sendo a pessoa curada
espiritualmente se abria a porta para a cura física.
A
entrega de Jesus na cruz foi para que a humanidade viesse à presença de Deus.
Com o pecado original a incapacidade e a depravação tornaram em elementos
presentes na vida humana. Em suma, o ser humano é incapaz de salvar-se a si
mesmo, isto é, incapacidade total. E toda natureza humana foi atingida pelo
pecado e, isto é, depravação total. Os resultados do pecado original foram: a
culpa, a corrupção e a morte.
O
pecado leva o indivíduo à condição de separado da presença de Deus. Por isso,
Jesus curou o paralítico para que ele se aproximasse da presença de Deus.
II – RAZÕES PARA CURAR
1- A compaixão.
2- Manifestação messiânica.
Comentário:
Compaixão
é o despertar pela dor de outrem. Jesus sentiu compaixão pela multidão que há
três dias estava ouvido as suas palavras e não tinha o que comer. Conforme os
escritos de Mateus o mestre Jesus teve compaixão da situação espiritual de uma
multidão que andava desgarrada e errante (Mt 9.36), já na primeira
multiplicação dos pães o evangelista cita que Jesus teve compaixão e curou os
enfermos, ou seja, o Mestre despertou para com a dor física da multidão (Mt
14.14) e o evangelista Marcos registra que Jesus movido de grande compaixão
estendeu a mão a um leproso e o curou (Mc 1.41,42).
A
igreja nos dias hodiernos deve ser cheia do Espírito Santo e com compaixão olhar
para o próximo e estender a mão para que o milagre de Deus ocorra na vida
daqueles que necessitam.
III – AUTORIDADE PARA CURAR
1- Autoridade recebida.
2- Autoridade delegada.
Comentário:
Autoridade de Jesus. A
autoridade do Messias se manifesta nas seguintes circunstâncias:
a) No perdoar pecados – autoridade de
Deus.
b) No curar as pessoas – autoridade
sobre as enfermidades.
c) No expulsar demônios – autoridade
sobre o mundo espiritual.
d) No acalmar o vento – autoridade
sobre a natureza.
e) Em possuir a chave do inferno e da morte – autoridade sobre a morte e o inferno.
Curas efetuadas por Jesus.
Outro fato marcante do ministério de Jesus é que os milagres operados por Ele
possuem quatro categorias.
1ª categoria é
o de Curas. A narrativa dos evangelhos citam trinta e cinco
milagres operados por Jesus, com o seguinte objetivo “creiais que Jesus é o
Cristo, o filho de Deus”.
2ª categoria é
o de Libertação. Nesta categoria os
evangelistas registraram que Jesus não só expulsava demônios, mas também
perdoava os pecados.
3ª categoria é
o de Autoridade sobre a natureza. Jesus
acalmou o vento e transformou água em vinho.
4ª categoria é
o de ressurreição. Jesus deu de volta a
vida para pessoas que a tinha perdido, por isso a bíblia diz; que Jesus é a
ressurreição e a vida.
IV – A REDENÇÃO DO NOSSO CORPO
1- O reino presente.
2- O reino futuro.
Comentário:
Para
compreensão do reino futuro, reescrevemos algo que foi trabalhado neste blog ao
falarmos da doutrina das últimas coisas, segue-se abaixo:
As características da nova
Jerusalém
Os
detalhes inseridos no texto sagrado da nova Jerusalém indica que ela é uma
cidade real. Cidade cujo construtor também é real (Hb 11.10). Se o mundo atual
afetado pelo pecado possui as suas maravilhas o que será dito da nova cidade em
que nela não haverá maldição (Ap 22.3), não haverá necessidade dos governos
naturais que governam os dias e as noites - sol, lua e estrelas – (Ap 22.5),
não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras
coisas são passadas (Ap 21.4).
Perfeição e eternidade da
nova Jerusalém
Para
um mundo perfeito é necessário que exista uma composição com elementos essenciais
como a de um governo capaz somada com habitante consciente, que desfrute de
conhecimentos, comunhão e vivam em amor. Por muitos anos esta tem sido à busca
de homens para uma sociedade melhor, porém, estas teorias ao serem executadas
pelo o homem eliminou o essencial que é a presença de Deus. Ou seja, não haverá
uma sociedade justa com a ausência de Deus. Na nova Jerusalém a perfeição será
real porque o próprio Deus a governará com isto os habitantes serão os salvos
de todas as épocas que possuirão conhecimento perfeito e desfrutarão da
perfeita comunhão e do perfeito amor.
Na
Nova Jerusalém o amor de fato será sincero, generoso e longânimo. A perfeição
do amor de Deus na nova Jerusalém se manifestará no amor que galardoa os salvos
(Tg 1.12).
O
primeiro livro da Bíblia é o de Gênesis, o livro do princípio, enquanto o
último livro é o de Apocalipse que corresponde a revelações. Todavia, o
primeiro como o último livro da Bíblia possui relações diretas no que trata a
ordem da história da humanidade, se em Gênesis encontra-se as origens das
coisas, em Apocalipse o conhecimento do desfecho de todas as coisas torna-se
notável. Mas, os últimos capítulos de Apocalipse são conhecidos como o gênesis
do apocalipse, portanto as origens de uma nova época encontram se nos capítulos
finais de Apocalipse.
No
demais, irmãos, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder (Ef 6.10)
porque a nova cidade está nos céus, donde também se espera o Salvador, o Senhor
Jesus Cristo (Fp 3.20).
Referência:
ALLEN, Ronaldo B. RADMACHER, Earl D. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de
Janeiro: Editora Central Gospel,
2013.
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