Deus é Fiel

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segunda-feira, 27 de julho de 2015

EBD – Apostasia, Fidelidade e Diligência no Ministério


EBD – Apostasia, Fidelidade e Diligência no Ministério
O tema é ratificado na verdade prática: a apostasia e a infidelidade a Deus são características marcantes dos tempos do fim. Logo, percebe-se que nos últimos dias será natural encontra-se com pessoas desviadas da presença do Senhor, assim como vê pessoas agindo com infidelidade aos preceitos bíblicos.
Segundo o apóstolo Paulo os falsos mestres são:
Homens que ensinam conforme a vontade de demônios (v.1).
São mestres hipócritas e mentirosos, cuja consciência está morta (v.2).
Vão contra decretos estabelecidos por Deus como o casamento (v.3).
I – A APOSTASIA DOS HOMENS
A apostasia é o abandono premeditado da fé. E conforme os ensinos bíblicos é adultério espiritual. No contexto ministerial há líderes que se apostataram da fé, abraçando posições que outrora eram rejeitas pelo mesmo. Porém, o maior problema causado por tal atitude se refere ao desvio de uma comunidade. Líderes que mudam suas concepções erroneamente e levam consigo inúmeras pessoas. Por passar o tempo percebe-se o fracasso espiritual de famílias.
As doutrinas de demônios apresentam em seus ensinos por meio dos falsos mestres a negação da veracidade bíblica, assim como a negação da divindade de Cristo. Portanto, o líder cristão em exercício de suas funções pastorais deve aconselhar e ensinar os crentes a serem disciplinados e a aprenderem as verdades da Palavra do Senhor.  Sobre a veracidade bíblica é necessário saber que os fatos narrados pelos escritores da Sagrada Escritura são verídicos “porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pe 1.21).
A veracidade da Bíblia é também definida pela integridade geográfica, pois as descobertas arqueológicas provam com exatidão o local em que as circunstâncias descritas na Bíblia aconteceram. É também definida pela integridade etnológica, isto é, as afirmações bíblicas sobre as raças são corroboradas pelas descobertas acerca dos povos antigos narrados nas Escrituras. Há também a integridade cronológica que relaciona período do fato e não há controvérsia em datas quando se trata das narrativas da Bíblia com as descobertas. E por fim, a integridade histórica, na Bíblia nomes de reis e personagens importantes são citados o que corresponde com as narrativas de anais históricos das antigas civilizações.
II – A FIDELIDADE DOS MINISTROS
O bom ministro é aquele que primeiramente cuida de sua integridade espiritual e em segundo cuidada da doutrina. Isto é, primeiramente o ministro entende que ele necessita da ação divina, pois assim como os demais ele também é necessitado de salvação e da graça do Senhor. Já em segundo o ministro por ser excelente em suas ações cuida da vida espiritual do rebanho de Cristo.
O cuidado do rebanho de Cristo torna-se notório no momento em que o obreiro ensina a Palavra tendo como objetivo a edificação dos membros do corpo de Jesus.
A Palavra de Deus é superior às fábulas, as superstições, aos mitos e as lendas.
O exercício físico para pouco aproveita, isto é, a abrangência dos benefícios dos exercícios físicos (gymnaisa), são transitórios, ou seja, são para esta vida. Enquanto, os benefícios da piedade, eusebeia, são para a vida eterna. A piedade corresponde com a vida de santidade, de devoção (oração, leitura da Palavra de Deus, adoração, evangelismo, testemunho, por fim toda a maneira de viver do cristão), portanto os benefícios são para toda a eternidade.
III – A DILIGÊNCIA NO MINISTÉRIO
A Palavra de Deus deve ser ensinada sistematicamente. Muitos líderes migram de igrejas justificando que acabou o tempo, pois os mesmos não têm o que mais a ensinar aos liderados. Porém, se o obreiro se preocupar em ensinar a Palavra expositivamente verá que não há limites para o ensino.
Timóteo possuía em média 35 anos quando recebeu de Paulo a epístola em apreço. E uma das ordenanças do apóstolo ao jovem era que Timóteo fosse exemplo dos fiéis:
Na palavra. Isto é, ser fiel na maneira de falar, sem palavras torpes e sem demagogias.
No trato. Referência ao comportamento cristão, tanto no que se refere ao relacionamento com Deus, assim como no relacionamento com as pessoas.
Na caridade. Referência ao viver o que Cristo ensinou por meio das ações. Caridade assume aqui o valor do amor incondicional.
No espírito. Isto é, uma vida espiritual exemplar de submissão a Deus.
Na fé. Principalmente em acreditar naquilo que prega.
Na pureza. Ser casto, ser puro no que corresponde a vida de intimidade física.
Por fim, Paulo disse: persiste em ler, é necessário que o pastor tenha conhecimento da Palavra de Deus e que a leia diariamente; não despreze o dom que há em ti, ou seja, valorize o ministério; e por último, tem cuidado de ti mesmo e da doutrina, isto é, o sucesso ministerial só será possível se o obreiro cuidar da sua própria vida espiritual.

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