EBD – Apostasia, Fidelidade e Diligência
no Ministério
O
tema é ratificado na verdade prática: a apostasia e a
infidelidade a Deus são características marcantes dos tempos do fim.
Logo, percebe-se que nos últimos dias será natural encontra-se com pessoas
desviadas da presença do Senhor, assim como vê pessoas agindo com infidelidade
aos preceitos bíblicos.
Segundo
o apóstolo Paulo os falsos mestres são:
Homens
que ensinam conforme a vontade de demônios (v.1).
São
mestres hipócritas e mentirosos, cuja consciência está morta (v.2).
Vão
contra decretos estabelecidos por Deus como o casamento (v.3).
I – A APOSTASIA DOS HOMENS
A
apostasia é o abandono premeditado da fé. E conforme os ensinos bíblicos é adultério
espiritual. No contexto ministerial há líderes que se apostataram da fé,
abraçando posições que outrora eram rejeitas pelo mesmo. Porém, o maior
problema causado por tal atitude se refere ao desvio de uma comunidade. Líderes
que mudam suas concepções erroneamente e levam consigo inúmeras pessoas. Por passar
o tempo percebe-se o fracasso espiritual de famílias.
As
doutrinas de demônios apresentam em seus ensinos por meio dos falsos mestres a
negação da veracidade bíblica, assim como a negação da divindade de Cristo.
Portanto, o líder cristão em exercício de suas funções pastorais deve
aconselhar e ensinar os crentes a serem disciplinados e a aprenderem as
verdades da Palavra do Senhor. Sobre a
veracidade bíblica é necessário saber que os fatos narrados pelos escritores da
Sagrada Escritura são verídicos “porque a
profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos
de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pe 1.21).
A
veracidade da Bíblia é também definida pela integridade
geográfica, pois as descobertas arqueológicas provam com
exatidão o local em que as circunstâncias descritas na Bíblia aconteceram. É
também definida pela integridade
etnológica, isto é, as afirmações bíblicas sobre as raças
são corroboradas pelas descobertas acerca dos povos antigos narrados nas
Escrituras. Há também a integridade
cronológica que relaciona
período do fato e não há controvérsia em datas quando se trata das narrativas
da Bíblia com as descobertas. E por fim, a integridade
histórica, na Bíblia nomes de reis e personagens importantes
são citados o que corresponde com as narrativas de anais históricos das antigas
civilizações.
II – A FIDELIDADE DOS MINISTROS
O
bom ministro é aquele que primeiramente cuida de sua integridade espiritual e
em segundo cuidada da doutrina. Isto é, primeiramente o ministro entende que ele
necessita da ação divina, pois assim como os demais ele também é necessitado de
salvação e da graça do Senhor. Já em segundo o ministro por ser excelente em
suas ações cuida da vida espiritual do rebanho de Cristo.
O
cuidado do rebanho de Cristo torna-se notório no momento em que o obreiro ensina
a Palavra tendo como objetivo a edificação dos membros do corpo de Jesus.
A
Palavra de Deus é superior às fábulas, as superstições, aos mitos e as lendas.
O
exercício físico para pouco aproveita, isto é, a abrangência dos benefícios dos
exercícios físicos (gymnaisa), são transitórios, ou seja, são para esta vida.
Enquanto, os benefícios da piedade, eusebeia, são para a vida eterna. A piedade
corresponde com a vida de santidade, de devoção (oração, leitura da Palavra de
Deus, adoração, evangelismo, testemunho, por fim toda a maneira de viver do
cristão), portanto os benefícios são para toda a eternidade.
III – A DILIGÊNCIA NO MINISTÉRIO
A
Palavra de Deus deve ser ensinada sistematicamente. Muitos líderes migram de
igrejas justificando que acabou o tempo, pois os mesmos não têm o que mais a
ensinar aos liderados. Porém, se o obreiro se preocupar em ensinar a Palavra
expositivamente verá que não há limites para o ensino.
Timóteo
possuía em média 35 anos quando recebeu de Paulo a epístola em apreço. E uma
das ordenanças do apóstolo ao jovem era que Timóteo fosse exemplo dos fiéis:
Na palavra. Isto é, ser fiel na maneira de falar, sem
palavras torpes e sem demagogias.
No trato. Referência ao comportamento cristão, tanto no
que se refere ao relacionamento com Deus, assim como no relacionamento com as
pessoas.
Na caridade. Referência ao viver o que Cristo ensinou por
meio das ações. Caridade assume aqui o valor do amor incondicional.
No espírito. Isto é, uma vida espiritual exemplar de
submissão a Deus.
Na fé. Principalmente em acreditar naquilo que
prega.
Na pureza. Ser casto, ser puro no que corresponde a vida
de intimidade física.
Por
fim, Paulo disse: persiste em ler, é
necessário que o pastor tenha conhecimento da Palavra de Deus e que a leia
diariamente; não despreze o dom que há em ti,
ou seja, valorize o ministério; e por último, tem cuidado de ti mesmo e da doutrina,
isto é, o sucesso ministerial só será possível se o obreiro cuidar da sua
própria vida espiritual.
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