Deus é Fiel

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terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Eu sou o que a Bíblia diz que eu sou: Carta de Cristo


Eu sou o que a Bíblia diz que eu sou: Carta de Cristo
Texto: Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens,
Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós e escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração (2Co 3.2,3).
Ao escreve cartas à igreja em Coríntio, o apóstolo Paulo estava preocupado com a nova fase da igreja e com uma série de problemas que envolvia os seus membros. Portanto, o apóstolo Paulo escreve para a igreja em Coríntios, duas cartas, para proporcionar soluções, pois neste período a temática do apóstolo passa a ser: quando a igreja é o principal problema.
A minoria descontente menospreza a mensagem, a oratória, a origem e a vocação de Paulo. Por isso, o apóstolo Paulo deixou bem nítido os seguintes títulos na segunda carta aos Coríntios: as marcas de um apóstolo, o ministério de um apóstolo e a autoridade de um apóstolo. Sendo que a prova maior das marcas, do ministério e da autoridade do apóstolo está descrita na transformação dos coríntios, cartas de Cristo.
Nossa carta e carta de Cristo
Paulo diz: vós sois a nossa carta (v.2), em seguida diz: vós sois a carta de Cristo (v.3).
A diferença estar em descrever que os coríntios são frutos dos ensinos de Paulo, isto é, dos esforços ministeriais do apóstolo. Já o versículo seguinte (v.3) descreve a origem desta transformação.
1- Vós sois a nossa carta. Os cristãos deixam suas marcas no palmilhar do anúncio do Evangelho. Estas marcas se tornam visíveis na proporção de pessoas que recebem a Jesus como Salvador. Cartas estas que se tornam referência para os próprios ministros e assim para todos os homens.
Carta escrita em nossos corações (v.2), ministrada por nós (v.3). Termos que outorga o seguinte entendimento, as cartas foram escritas com total dedicação, logo isto indica que em determinados momentos o apóstolo Paulo sofreu para ministrar aos coríntios. Assim também cabe aos cristãos da modernidade entender que na pregação do Evangelho haverá momentos difíceis em que as forças parecerão que se acabarão, mas é necessário compreender que:
Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos (2Co 4.8,9).
Quem escreve a carta deverá assim pensar: de maneira que em nós opera a morte, mas em vós, a vida (2Co 4.12).
2- Vós sois a carta de Cristo. Logo, a salvação do ser humano é proveniente de Deus. Deus é quem transforma o ser humano mudando assim toda a sua vã maneira de viver.
A Igreja é de Deus, pois quem edifica a Igreja é Deus, Ele mora na Igreja e governa a Igreja. Ao governar a Igreja Deus vocaciona pessoas compromissadas para exercerem o ministério da propagação do Evangelho.
E como resultado o Senhor transforma vidas, retirando-as do lamaçal do pecado e outorga a estas pessoas, a capacidade necessária para prosseguir na fé (2C 5.7).
Escrita com o Espírito do Deus vivo
O resultado da pregação do Evangelho em Coríntios não poderia ser transitório e nem com a manifestação da condenação, mas com a glória do ministério da justiça.
O ministério da condenação foi glorioso, porém era o ministério da morte. Enquanto, o ministério da justiça outorga para as cartas vivas: confiança, capacidade e glória permanente.
Portanto, o Espírito Santo proporciona a confiança necessária. Confiança em saber que em Deus o cristão pode todas as coisas (Fp 4.13).
Há capacidade humana em que pessoas por esforço conquistaram habilidades necessárias para desenvolverem suas atividades, porém, é natural perceber que no cenário cristão muitas pessoas são capacitadas por um poder sobrenatural, onde estas pessoas desenvolvem com habilidade, que não são naturais, atividades que proporcionam conformo divino. Logo, quem capacita é Deus.
Por fim, há uma glória para todos os que se aproximam de Deus, sendo esta glória permanente.
Palavra Final
Cartas ministram, mas não com a letra, pois a letra mata (v.6). A letra mata corresponde com a interpretação legalista dos ensinamentos dos fariseus, e não como ensinam alguns neófitos cristãos, que querem invalidar a importância do Ensino da Palavra de Deus.
O certo é que a Palavra é anunciada por meio da oralidade dos cristãos e também por meio da vida dos cristãos. Porque o Evangelho é pregado não pelos panfletos distribuídos em praças, mas pelos relacionamentos cultivados no dia-a-dia pelos cristãos. Portanto, Eu sou o que a Bíblia diz que eu sou: carta de Cristo.

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