Deus é Fiel

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domingo, 28 de fevereiro de 2016

Subsídio para a aula da EBD – Milênio – Um tempo glorioso para a terra


Milênio – Um tempo glorioso para a terra
Que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na testa nem na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos (Ap 20.4).
O versículo apresenta alguns pontos fundamentais:
Primeiro, na grande tribulação haverá pessoas que não prostrarão perante a besta e nem aceitarão o sinal da mesma.
Segundo, haverá a ressurreição de mortos, ou seja, os mártires do período da grande tribulação ressuscitarão para governarem com Cristo por mil anos.
No período do milênio satanás estará preso e será solto após mil anos para tentar os moradores da terra. Em três versículos (Ap 20.1-3) há a demonstração de como Satanás será preso. E três pontos são fundamentais para compreender a prisão de Satanás.
Preso por um anjo. Para Silva o arcanjo Miguel deve está em foco nesta passagem (p. 253). O que se conclui é que o anjo terá em suas mãos a chave do abismo e a autoridade para prender a Satanás.
Abismo é equivalente à palavra hades e sheol. Que quer dizer, lugar escondido, e em determinados textos da Escritura Sagrada o termo é traduzido pela palavra tártaro, que do grego significa escuridão.
Preso por mil anos. A duração da prisão de Satanás durará mil anos (v.2,3). Haverá um selo na prisão, isto é, Satanás será impedido de agir de forma maléfica. Selo no texto indica sela fechada.
Preso para não enganar durante mil anos. A única filiação de Satanás narrada na Bíblia é a mentira (Jo 8.44). Portanto, durante o longo histórico da humanidade Satanás se ocupou em enganar as nações, porém, esta ação não será desenvolvida no período do Milênio.
I – O REINO MILENIAL
O milênio será um período escatológico que ocorrerá após a Grande Tribulação. Os mil anos não corresponde a um termo figurado, mas corresponde literalmente há mil anos, sendo que cada ano possuirá 365 dias e entre eles haverá os anos bissextos. Neste período Satanás estará preso e o acontecimento que marcará o início do milênio será a ressurreição dos mártires da Grande Tribulação.
A terra será governada por Jesus, pois o que escreveu Zacarias corrobora esta verdade:
E o Senhor será rei sobre toda a terra; naquele dia, um será o Senhor, e um será o seu nome (Zc 14.9).
E Jerusalém será a capital do mundo, tanto espiritual como capital política. Pois, acontecerá, nos últimos dias, que se firmará o monte da Casa do Senhor no cume dos montes e se exalçará por cima dos outeiros; e concorrerão a ele todas as nações. E virão muitos povos e dirão: vinde, subamos ao monte do Senhor, à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine o que concerne aos seus caminhos, e andemos nas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém, a palavra do Senhor (Is 2.2,3).
II – O GOVERNO DE JESUS CRISTO
As descrições, novo céu, nova terra e nova Jerusalém, se associam a três dimensões: a dimensão celestial, novo céu; a dimensão terrestre, nova terra; e, a dimensão urbana, nova cidade.
Já no que corresponde à nova Jerusalém, três são os indicadores que define a nova Jerusalém ao patamar de uma cidade sublime:
Primeiro, a grande cidade (Ap 21.10), logo a grandeza da cidade corresponde ao suprimento da necessidade dos seus habitantes.
 Em segundo, a santa cidade (Ap 21.10),   isto é, a cidade é perfeita e livre de todo mal.
Por fim, em terceiro a cidade descerá do céu, por isso, haverá nela a glória de Deus (Ap 21.10).
Os detalhes inseridos no texto sagrado da nova Jerusalém indica que ela é uma cidade real. Cidade cujo construtor também é real (Hb 11.10). Se o mundo atual afetado pelo pecado possui as suas maravilhas o que será dito da nova cidade em que nela não haverá maldição (Ap 22.3), não haverá necessidade dos governos naturais que governam os dias e as noites - sol, lua e estrelas – (Ap 22.5), não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas (Ap 21.4).
Para um mundo perfeito é necessário que exista uma composição com elementos essenciais como a de um governo capaz somada com habitante consciente, que desfrute de conhecimentos, comunhão e vivam em amor. Por muitos anos esta tem sido à busca de homens para uma sociedade melhor, porém, estas teorias ao serem executadas pelo o homem eliminou o essencial que é a presença de Deus. Ou seja, não haverá uma sociedade justa com a ausência de Deus. Na nova Jerusalém a perfeição será real porque o próprio Deus a governará com isto os habitantes serão os salvos de todas as épocas que possuirão conhecimento perfeito e desfrutarão da perfeita comunhão e do perfeito amor.
Na Nova Jerusalém o amor de fato será sincero, generoso e longânimo. A perfeição do amor de Deus na nova Jerusalém se manifestará no amor que galardoa os salvos (Tg 1.12).
III – ASPECTOS RELEVANTES DO MILÊNIO
Abaixo registraremos quatro aspectos relevantes a respeito do milênio:
1- Será um período em que Cristo governará sobre a Terra. Portanto, este governo de Cristo será realizado com aqueles que fizeram parte da primeira ressurreição. E estes terão autoridade sobre os povos da Terra (Ap 20.6; Mt 19.21).
2- Será o período em que a Terra gozará da autêntica liderança. Pois, neste período haverá paz, segurança, prosperidade e justiça (Is 2.2-4; Is 65.21-23; Zc 9.10).
3- No período do milênio a natureza será restaurada. A natureza voltará a sua forma original com duas características consideradas ímpares: perfeita e bela (Is 65.25).
4- Os dias dos viventes serão multiplicados (Is 65.20). A morte estará presente e atuante no período do milênio, porém, o que morrer com a idade de cem anos será considerado a um jovem.
O reino milenar tem como objetivo, aproximar a nação de Israel à pessoa de Deus. Por fim, assim como a igreja primitiva acreditava no arrebatamento, também acreditavam no Reino Milenar de Jesus Cristo. Portanto, a igreja hodierna também acredita que em um período escatológico os seus membros de todos os tempos serão sacerdotes e reis para governarem com Cristo durante mil anos (Ap 1.6).
Referência:
SILVA, Severino Pedro. Apocalipse, versículo por versículo. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

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